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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Crítica: Oslo, 31 de Agosto (2011)


24 horas numa cidade para repensar toda uma vida. Oslo, 31 de Agosto é a segunda longa-metragem de Joachim Trier, e esteve nomeada para o prémio Un Certain Regard na edição de 2011 do Festival de Cannes. Um filme profundo, onde o actor principal Anders Danielsen Lie, o mesmo de Reprise, oferece uma interpretação de grande nível que nos envolverá inevitavelmente.

A recuperação de um jovem toxicodependente, o isolamento e a solidão que essa recuperação trouxe consigo. O desmoronar de uma vida que pode agora ser reconstruída. Um dia, de regresso à sua cidade, é a chave para a procura de respostas, de um futuro.

Anders é um toxicodepente que está prestes a concluir um tratamento num centro de desintoxicação. Uma manhã, é autorizado a ir até Oslo para uma entrevista de emprego. Aproveitando essa permissão, percorre a cidade encontrando-se com pessoas que não via desde há muito tempo. Com 34 anos, inteligente, bonito, de boas famílias, Anders está profundamente angustiado com as oportunidades que perdeu e com as pessoas que decepcionou. Apesar de ser jovem, tem a sensação de que a sua vida já acabou. Com o passar das horas desse dia, os erros do passado de Anders vão suscitar pensamentos sobre a possibilidade do amor, de uma nova vida, e a esperança de imaginar um futuro desde o momento presente até à manhã do dia seguinte.

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