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sábado, 22 de setembro de 2012

Cinemateca: Histórias do Cinema - João Mário Grilo: Cinegeografias

Em Setembro, na Cinemateca Portuguesa, as Histórias do Cinema trazem, pela mão de João Mário Grilo, uma proposta temática diferente, ligada ao universo de uma mais vasta investigação que o próprio tem em curso: a relação entre Cinema, Paisagem e Realidade. De 24 a 28 deste mês, a Cinemateca recebe o ciclo Histórias do Cinema - João Mário Grilo: Cinegeografias.


João Mário Grilo marca o cinema português desde 1979, e nas últimas décadas tem sido um nome central no pensamento sobre o cinema no nosso país, quer como professor, crítico ou investigador, ao integrar, cada vez mais, esse território nos territórios mais largos e nas interrogações mais recentes da história de arte.

Sobre este programa Grilo escreveu: “A par com a fotografia, o cinema é, de todas as artes, aquela onde é mais empático o compromisso com a realidade do real. Ao longo da sua história, e de forma mais ou menos consciente, o cinema foi, por isso, traçando uma geografia de geografias, nesse processo ganhando, ao mesmo tempo, imaginário e território. Neste programa, serão olhadas algumas dessas geografias primordiais, paisagens incontornáveis desse ‘país-cinema’, que Serge Daney tão bem definiu, e onde se trata, afinal, da fusão sublime e quimérica entre o homem e a vertigem do mundo que, desde Lascaux, o assombra”.

Neste ciclo constam filmes de realizadores como EisensteinJohn FordRenoir ou Rossellini.

O programa, horários, preços e outras informações podem ser consultados AQUI.

2 comentários:

Jorge Teixeira disse...

São ciclos como este que me fazem desejar que a cinemateca nunca volte a fechar, mesmo que temporariamente. É um veículo cultural demasiado único, exclusivo e por isso importante para encerrar.

Em particular este ciclo agrada-me por ser e pertencer à nossa cultura.

Cumprimentos,
Jorge Teixeira
Caminho Largo

Inês Moreira Santos disse...

Sim, este ciclo parece-me muito interessante. E, como bem dizes, esperemos que a cinemateca não encerre nunca. Seria uma enorme perda para todos.

Obrigada pelo comentário.
Cumprimentos cinéfilos,

Inês