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sexta-feira, 12 de abril de 2013

Crítica: Regra de Silêncio / The Company You Keep (2012)

*5.5/10*
Robert Redford regressou aos dois lados da câmara, como realizador e protagonista do seu novo filme Regra de Silêncio, um thriller com potencial para ser bem mais do que satisfatório.


Uma época histórica surge como palco da intriga, e a narrativa sustenta-se num elenco com nomes de luxo. Para além de Redford, Shia LaBeouf, Susan Sarandon, Nick Nolte, Chris Cooper, Julie Christie, Anna Kendrick, Stanley Tucci, Brendan Gleeson, Richard Jenkins e Terrence Howard tornam a longa-metragem muito apelativa.

Quando uma antiga activista e uma das mulheres mais procuradas dos EUA é presa, também o advogado Jim Grant (Robert Redford), um veterano activista do mesmo grupo e também procurado pelo FBI e pela CIA, tem de deixar para trás a sua nova vida. Tudo porque percebe que a sua verdadeira identidade está prestes a ser desmascarada por Ben Shepard (Shia LaBeouf), um jovem jornalista que não hesitará em divulgar a sua localização.

A premissa é, desde logo, interessante (o argumento, da autoria de Lem Dobbs, é uma adaptação do romance homónimo de Neil Gordon), com algumas imagens de arquivo a compor o início da longa-metragem como uma espécie de contextualização história, já que há uma época verídica por detrás dos episódios relatados. É pena, contudo, que essa explicação não continue no decorrer de Regra de Silêncio. Torna-se difícil a quem não domina a história norte-americana compreender na totalidade os acontecimentos que estão em jogo. Neste caso, mais imagens da época seriam fulcrais para acompanhar e melhor entrar no filme, e, em conjunto com um mais bem concretizado desenvolvimento das personagens, poderiam evitariam as “pontas soltas” que se sentem quando Regra de Silêncio termina.

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