sexta-feira, 19 de julho de 2013

Crítica: Batalha do Pacífico / Pacific Rim (2013)

"Today we face the monsters that are at our door, today we are cancelling the apocalypse!"
Stacker Pentecost
*7/10*

O nome de Guillermo del Toro, só por si, chama todas as atenções e promete, sem dúvida, algo de grandioso. É o caso de Batalha do Pacífico, o blockbuster que, não sendo surpreendente, prima pela excelente capacidade de entretenimento e originalidade q.b.

Ninguém fica indiferente aos monstros “intra-terrestres” e aos robots criados pelos homens para os combater. Esta Batalha do Pacífico é grande e muito bem concretizada, cheia de acção e com um excelente toque de humor – até mesmo depois dos créditos.

Quando criaturas monstruosas – os Kaiju – começam a emergir do mar, tem início uma guerra que ameaça a humanidade. Para combater os Kaiju, os homens criam um novo tipo de arma, robots gigantes – os Jaegers – controlados simultaneamente por dois pilotos, cujas mentes estão presas numa ponte neutral. Quando até os Jaegers não estão à altura dos Kaiju, e à beira da derrota, tem de se convocar os melhores pilotos que ainda restam – entre eles um ex-piloto e uma inexperiente estagiária -, e que são a última esperança para salvar a humanidade.

2012 passou e o Apocalipse tomou uma nova forma este ano. As catástrofes de fim do mundo que nos trouxeram recentemente filmes como Procurem Abrigo (2012), Melancolia (2011),  Até que o Fim do Mundo nos Separe (2012) ou 4:44 Último Dia na Terra (2011), por exemplo, deram lugar a outro tipo de ameaças. Em 2013, há três filmes apocalípticos que se destacam: Esquecido, WWZ: Guerra Mundial e agora Batalha do Pacífico. É um facto que as ameaças à sobrevivência da humanidade estão mais fantasiosas – respectivamente, o típico domínio extra-terrestre, uma praga de zombies e os monstros intra-terrestres de Guillermo del Toro.


Comparações à parte – desde as semelhanças que têm vindo a ser apontadas com anime ou manga, ou mesmo com Godzilla -, certo e que há alguma originalidade neste blockbuster, recheado de acção e batalhas épicas. Longe está qualquer tipo de profundidade psicológica. Batalha do Pacífico é um filme que entretém, previsível e recheado de clichés, mas tem o toque autoral de del Toro que faz toda a diferença e vale por esses pequenos pormenores.


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