sexta-feira, 18 de abril de 2014

Crítica: O Fantástico Homem-Aranha 2: O Poder de Electro / The Amazing Spider-Man 2 (2014)

*6/10*

Marc Webb convenceu o público e a crítica em 2012, ao dar uma nova vida ao Homem-Aranha, que surgiu com uma nova cara e uma personalidade mais corajosa e divertida. Mas se o primeiro novo filme de spider-man surgiu como uma lufada de ar fresco entre os blockbusters de super-heróis, já O Fantástico Homem-Aranha 2: O Poder de Electro ficou aquém das expectativas.

Neste filme, o Homem-Aranha (Andrew Garfield) continua a proteger os seus concidadãos. Mas quando surge Electro (Jamie Foxx), Peter tem de enfrentar um adversário bem mais poderoso que ele. Ao mesmo tempo, com o regresso do seu velho amigo Harry Osborn (Dane DeHaan), o jovem super-herói apercebe-se que há um elo comum a todos os seus inimigos: a OsCorp.

O argumento de O Fantástico Homem-Aranha 2: O Poder de Electro traz-nos vilões a mais, humor a mais e emoções a menos, não deixando contudo de estar na média da qualidade dos filmes da Marvel. No entanto, mais de 2h20 de duração (é o mais longo filme do Homem-Aranha até agora) é demais para um filme de super-heróis, onde os vilões parecem multiplicar-se para desgaste do espectador que tarda em ver o fim à história.

O Fantástico Homem-Aranha 2: O Poder de Electro mantém o tom descontraído do seu predecessor, e acrescenta-lhe algum sarcasmo, com uma espécie de auto-paródia ao próprio Homem-Aranha (até o toque de telemóvel de Peter Parker é divertidamente familiar). Contudo, a certo ponto, esse humor começa a ser em demasia e já muito previsível e pouco natural.

Marc Webb perdeu o encanto que colocou no primeiro filme, mas não deverá desiludir os fãs de spider-man, que certamente sentirão o balanço da longa-metragem e a inesgotável fonte de vilões de forma mais familiar do que o público comum e menos ligado à História deste personagem da Marvel.

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