quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Crítica: The Hunger Games: A Revolta - Parte 1 / The Hunger Games: Mockingjay - Part 1 (2014)

*6.5/10*

Começou a Guerra. Chegou o terceiro e penúltimo filme da saga The Hunger Games e a fasquia alta deixada pelo segundo capítulo desce agora consideravelmente com The Hunger Games: A Revolta - Parte 1. O ritmo abranda, mas os ânimos continuam exaltados e a revolta começou sob o contra-ataque - como sempre - cruel do Capitólio. Francis Lawrence traz a força de Katniss Everdeen de volta para agrado dos fãs que aguardarão com entusiasmo o capítulo final desta saga.

Encaremos este mais ou menos tranquilo primeiro capítulo de The Hunger Games - A Revolta como a estratégia de preparação para a Guerra aberta propriamente dita - apesar da mesma ter início, sem qualquer dúvida, neste filme. O foco agora é a promoção, o marketing em volta da revolta dos distritos contra o Capitólio. O importante aqui é motivá-los, fazê-los acreditar na possibilidade de vitória através de uma "imagem de marca": o mimo-gaio Katniss Everdeen. Será ela e os que a rodeiam e apoiam os principais alvos a abater pelos vilões da história.

Quando Katniss (Jennifer Lawrence) destrói os jogos, ela é levada para o Distrito 13, depois do Distrito 12 ser destruído. Ali, conhece a Presidente Coin (Julianne Moore), que a convence a ser o símbolo da rebelião, enquanto tenta salvar Peeta (Josh Hutcherson) do Capitólio.


Francis Lawrence surpreendeu pela positiva no segundo filme da saga: as emoções ficaram ao rubro, o público sofreu com as personagens. Agora, perto do fim, os ânimos abrandam para preparar toda uma estratégia de como convencer e motivar as massas, onde a televisão volta a ter um papel importante, sendo o único meio de contactar todos os Distritos e uni-los - aqui, a presença da equipa de filmagens, liderada pela realizadora Cressida (aplausos para a decidida e corajosa Natalie Dormer, numa personagem algo diferente do habitual e com visual a condizer), que acompanha Katniss até nos cenários de guerra, é de extrema importância. O tom opressivo reina, como sempre, com ataques grotescos e impiedosos a marcar este início da Guerra, e com a ideia de tortura por parte do Capitólio sempre a pairar e a semear o medo e o terror.

Lê a crítica completa no Espalha-Factos: "The Hunger Games: A Revolta – Parte 1: A Esperança no Mimo-Gaio"

2 comentários:

Alexx M. disse...

Os filmes têm sido muito fiéis aos livros (apesar do flop de dinamismo no primeiro, admito que se tentou manter fiel). Por isso, o terceiro filme teria também de sofrer o revés do terceiro livro, um livro muito mais introspetivo e muito menos expansivo nas suas cenas grandiosas. Como o filme não é contado apenas do ponto de vista da Katniss, como os livros, ainda temos a hipótese de que o mesmo seja mais abrangente, permitindo-nos ver cenas fora do conhecimento da protagonista. No entanto, com a recuperação mental de Katniss mais ou menos a meio do livro (ainda que não seja uma recuperação total), a narrativa ganha toda uma nova dinâmica, que é como bem dizes, uma explosão de ação preparada para o último filme.
Vou ver na terça que vem. Depois digo-te o que achei ;)

Os Filmes de Frederico Daniel disse...

Eu adorei o filme :D :D 5*