terça-feira, 13 de maio de 2025
Sugestão da Semana #665
domingo, 11 de maio de 2025
IndieLisboa 2025: Vencedores
O IndieLisboa 2025 anunciou este Sábado, 10 de Maio, os premiados desta 22.ª edição do festival lisboeta. On Becoming a Guinea Fowl, de Rungano Nyoni, conquistou o Grande Prémio de Longa-metragem da Competição Internacional. Nos galardões nacionais, destaque para Hanami, de Denise Fernandes, eleita a Melhor Longa a concurso, e para Paula Tomás Maques, que venceu o prémio de Melhor Realização por Duas Vezes João Liberada.
Eis a lista completa de premiados:
Competição Internacional de Longas-Metragens
Grande Prémio de Longa-Metragem Cidade de Lisboa (15 mil euros)
On Becoming a Guinea Fowl, de Rungano Nyoni
Prémio Especial do Júri Canais TVCine (garante a aquisição dos direitos do filme para Portugal)
Vitrival – The Most Beautiful Village in the World, de Noëlle Bastin e Baptiste Bogaert
Competição Internacional de Curtas-Metragens
Grande Prémio de Curta-Metragem EMEL (4000 euros)
Their Eyes, de Nicolas Gourault
Prémio Especial de Júri (500 euros) ex aequo
Servicio necrológico para usted, de María Salafranca
The Building and Burning of a Refugee Camp, de Dennis Harvey
Prémios Competição Nacional
Prémio MAX para Melhor Longa-Metragem Portuguesa (5000 euros)
Hanami, de Denise Fernandes
Prémio Melhor Realização para Longa-Metragem (1000 euros)
Duas Vezes João Liberada, de Paula Tomás Marques
Menção Especial
Deuses de Pedra, de Iván Castiñeiras Gallego
Prémio Melhor Curta-Metragem Portuguesa (2000 euros)
Antígona ou a História de Sara Benoliel, de Francisco Mira Godinho
Prémio Novo Talento McFly (5000 mil euros convertíveis em serviços de pós-produção de som)
La Durmiente, de Maria Inês Gonçalves
Novíssimos
Prémio Novíssimos (1000 euros e a promoção e venda do filme em questão pela Portugal Film)
Em Reparação, de Beatriz Machado Oliveira
Menções Honrosas
Winners, de Edgar Gomes Ferreira
Entre o Mar e a Ilha, de José Rodrigo Freitas.
Silvestre
Prémio Honda Silvestre para Melhor Longa-Metragem (1500 euros) ex aequo
Ariel, de Lois Patiño
little boy, de James Benning
Prémio Silvestre Escola das Artes para Melhor Curta-Metragem (1000 euros)
Razeh-del, de Maryam Takafori
Prémio IndieMusic (1000 euros)
Orlando Pantera, de Catarina Alves Costa.
(Orlando Pantera tem sessão extra no IndieLisboa este Domingo, 11 de Maio, às 18h30, no Auditório Emílio Rui Vilar, Culturgest)
Prémio Amnistia Internacional (1500 euros)
On Becoming a Guinea Fowl, de Rungano Nyoni
Prémio MUTIM (250 euros) - curta-metragem da secção Novíssimos que melhor contribua para um imaginário cinematográfico não estereotipado no cinema português
Amanhã Não Dão Chuva, de Maria Trigo Teixeira.
Menção Honrosa
Entre o Mar e a Ilha, de José Rodrigo Freitas.
Prémio Escolas para Melhor Curta-Metragem
Antígona ou a História de Sara Benoliel, de Francisco Mira Godinho
Prémio Universidades para Melhor Longa-Metragem Portuguesa
Deuses de Pedra, de Iván Castiñeiras Gallego
O Prémio do Público [para as categorias de longa-metragem (1000 euros), curta-metragem (750 euros) e IndieJúnior (500 euros)] será conhecido na segunda-feira.
Toda a informação sobre o IndieLisboa 2025 em https://indielisboa.com/
sexta-feira, 9 de maio de 2025
IndieLisboa 2025: Zodiac Killer Project (2025)
*8/10*
Zodiac Killer Project é um filme sobre o filme que Charlie Shackleton nunca chegou a realizar. O cineasta pretendia adaptar ao cinema o livro The Zodiac Killer Cover-Up: The Silenced Badge, de Lyndon E. Lafferty, mas o que parecia quase certo, acabou por não acontecer, por oposição da família do autor em ceder os direitos do livro.
"Tal como nunca se provou quem foi o Zodiac Killer, também Charlie Shackleton não conseguiu avançar com a adaptação ao grande ecrã do livro The Zodiac Killer Cover-Up: The Silenced Badge de Lyndon E. Lafferty, que acreditava saber a identidade do criminoso elusivo. Mas isso não impediu Shackleton de fazer um-filme-sobre-o-filme-que-iria-fazer, numa evocação cinematográfica do género true crime. Zodiac Killer Project é imaginativo, intrigante e uma desconstrução magistral com direito ao mais belo pôr-do-sol."
Filmado em película de 16mm, Zodiac Killer Project leva a plateia aos (possíveis) locais onde o realizador queria filmar, enquanto relata todas as ideias já planeadas para cada local, para cada personagem. Ao mesmo tempo, recorre a excertos de conhecidos documentário e séries de true crime (que Shackleton parece ter devorado ao longo dos anos), nos quais ponderaria inspirar-se, recorrendo aos maiores clichés do género. E todos eles surgem na muito dinâmica e mordaz montagem do documentário.
Este filme resulta da frustração de Shackleton, que tinha todas as ideias já bem definidas, aplicando-as no documentário com muita criatividade e humor. É ele quem narra - mais ou menos - espontaneamente cada cena, e como deveria ter sido filmada, nessa obra que nunca chegou a acontecer. O realizador consegue tornar toda a experiência de visualização de Zodiac Killer Project numa entusiasmante caça ao assassino nunca descoberto. Tal como Shackleton, a plateia alinha facilmente nas teorias de Lyndon, por mais improváveis e divertidas que possam ser.
O realizador Charlie Shackleton esteve presente na sessão de abertura do Foco dedicado a si pelo IndieLisboa, na Cinemateca Portuguesa, e respondeu a algumas questões da plateia.
quinta-feira, 8 de maio de 2025
Estreias da Semana #665
quarta-feira, 7 de maio de 2025
IndieLisboa 2025: Primeira Pessoa do Plural (2025)
terça-feira, 6 de maio de 2025
Sugestão da Semana #664
sábado, 3 de maio de 2025
-
"Our faith is a living thing precisely because it walks hand-in-hand with doubt. If there was only certainty and no doubt, there would ...
-
O Festival Monstra 2025 terminou no passado dia 30 de Março e já são conhecidos os vencedores desta 25.ª edição. Percebes , de Alexandra Ra...