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segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Globos de Ouro 2020: Red Carpet

Mais uma edição dos Globos de Ouro e chega a primeira análise à red carpet de 2020, no Hoje Vi(vi) um Filme. Numa passadeira vermelha com alguma exuberância, escolhi os modelos que mais me agradaram, alguns bastante discretos, por sinal. Porque todos temos os nossos favoritos. 

Nomeada para o Globo de Ouro de Melhor Actriz (Drama), SCARLETT JOHANSSON surgiu num vestido Vera Wang, vermelho vistoso. O decote em V e o laço nas costas fizeram-na sobressair na red carpet
Foto: VALERIE MACON/AFP via Getty Images

Vencedor do Globo de Ouro para Melhor Actor Secundário, BRAD PITT surgiu elegante, num fato Brioni, mas sempre com o seu toque rebelde, de cabelo comprido.
Foto: Frazer Harrison/Getty Images

LAURA DERN conquistou o Globo de Ouro para Melhor Actriz Secundária e deslumbrou neste modelo preto florido Saint Laurent que lhe deu um ar jovem, a condizer com o cabelo solto. Radiante.
Foto: Jordan Strauss/Invision/AP/Shutterstock

REESE WITHERSPOON apostou num modelo que nunca passa de moda. A actriz desfilou num elegante vestido branco justo Roland Mouret.
Foto: Shutterstock

SAOIRSE RONAN também optou pela simplicidade num vestido de alças Celine, reluzente em tons prateados, com uma abertura lateral. O cabelo ainda lhe deu mais glamour.
Foto: Frazer Harrison/Getty Images

Mesmo que quisesse, SOFIA VERGARA nunca passaria despercebida numa red carpet. Desta vez, a actriz optou por um vestido Dolce & Gabbana em tons bordô com uns pormenores dourados, que fez jus à sua figura.
Foto: Shutterstock

HELEN MIRREN está sempre fabulosa na passadeira vermelha. A actriz desfilou num modelo muito elegante e jovial Christian Dior em tons de vermelho-bordô. Cabelo, maquilhagem e jóias realçaram ainda mais a beleza da actriz veterana.
Foto: Jon Kopaloff/Getty Images

KIRSTEN DUNST optou por um modelo discreto em tons rosa da Rodarte, que lembra os contos de fadas. Os bordados e o efeito junto aos ombros e pescoço deram-lhe um toque quase angelical.
Foto: Frazer Harrison/Getty Images

MARGOT ROBBIE levou um dos modelos que mais gostei nesta noite. Elegante e prática, a actriz nomeada desfilou num vestido Chanel, de top cheio de cor e saia branca com bolsos.
Foto: Shutterstock

A nomeada ANA DE ARMAS foi a minha favorita a desfilar na red carpet. Ninguém lhe ficaria indiferente. O vestido azul escuro cintilante Ralph & Russo revelou uma mulher confiante e segura. Cabelo, maquilhagem e jóias combinaram na perfeição para um look estrondoso.
Foto: David Fisher/Shutterstock

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Oscars 2015: As Actrizes Principais

O dia 22 de Fevereiro aproxima-se a passos largos e opiniões não faltam sobre nomeados e possíveis vencedores dos Oscars 2015. Como de costume, farei uma breve análise dos nomeados das principais categorias, ordenando-os por ordem de preferência. Comecemos pelas actrizes principais. Este é um estranho ano em termos de preferências já que, para mim, as três primeiras actrizes estão praticamente em pé de igualdade e muito à frente do desempenho das duas últimas.

1. Julianne Moore por O Meu Nome é Alice (Still Alice)


Convenhamos: ela já merece um Oscar há muito tempo e é uma pena vir a ganhá-lo por este desempenho que acaba por ficar aquém se o compararmos com outros papéis de Moore. Ainda assim, esta é uma das interpretações mais fortes deste ano entre as nomeadas para o Oscar de Melhor Actriz. Julianne Moore sofre com a personagem, não tem medo de mostrar o rosto a envelhecer e dá ao drama O Meu Nome é Alice aquilo que ele pede: emoção e fragilidade (afinal, o filme vale essencialmente pela sua presença). A actriz encarna de forma brilhante esta mulher com Alzheimer precoce. A mulher brilhante, decidida e dedicada ao trabalho e à família que, de um momento para o outro vê o futuro fugir-lhe, sugado pela doença que lhe leva tudo. Eis a sua luta, infrutífera, mas cheia de esforço e amor.

2. Rosamund Pike por Em Parte Incerta (Gone Girl)


Rosamund Pike é, sem dúvida, a escolha mais "arriscada" da Academia, que parece temer figuras femininas menos dóceis. A representante da única nomeação conquistada pelo filme de David Fincher é uma psicopata disfarçada de anjo, com que todos se começam por preocupar, mas o tom frio das suas palavras deixa o espectador a duvidar da sua sinceridade, até à tenebrosa descoberta do verdadeiro eu desta personagem. Rosamund é a perigosa Amy, e confere-lhe a obscuridade que esta pede, de ar doce mas misterioso, capaz dos feitos mais assustadores.

3. Felicity Jones por A Teoria de Tudo (The Theory of Everything)


Quem mais me surpreendeu com a maturidade demonstrada foi Felicity Jones, que provou que sabe estar à altura das grandes, precisa apenas do papel certo. Como Jane Hawking, a jovem actriz entrega-se de alma e coração à personagem, que parece ter estudado bem, numa especial atenção a gestos e palavras. O esforço dá frutos e, como Jane, Felicity sofre e sacrifica-se como poucas, formando uma grande dupla com Eddie Redmayne.

4. Reese Witherspoon por Livre (Wild)


Muito abaixo das três primeiras nomeadas desta lista está Reese Witherspoon que, apesar da sua jornada mais ou menos solitária em Livre, não chega a oferecer uma interpretação inesquecível. A actriz faz um trabalho competente, mas falta-lhe uma energia e força especial que a ligue verdadeiramente ao espectador. Ela sofre e esforça-se, com um desempenho muito físico mas também psicológico de uma mulher que percorre, sozinha, a Pacific Crest Trail, um percurso pedestre de cerca de 1770 km.

5. Marion Cotillard por Dois Dias, Uma Noite (Deux jours, une nuit)


A nomeada mais inesperada é a francesa Marion Cotillard com uma interpretação interessante mas pouco mais que mediana em Dois Dias, Uma Noite. A actriz encarna uma personagem frágil (até fisicamente), com problemas psicológicos e numa luta aguerrida - mesmo que com algumas desistências pelo meio - pelo seu posto de trabalho, algo que ainda lhe poderia dar alguma esperança. O estado de saúde da personagem é inconstante e preocupante e Cotillard mostra-o de forma competente, contudo o seu desempenho em A Emigrante seria muito mais adequado a nomeação.