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quarta-feira, 13 de abril de 2016

Dia Internacional do Beijo: Os melhores beijos de 2015

Como é costume no Hoje Vi(vi) um Filme, celebramos o Dia Internacional do Beijo com os mais inesquecíveis beijos do passado ano cinematográfico. De 2015, aqui estão sete beijos que ficaram na memória do público e que pudemos ver entre Janeiro e Dezembro (nos cinemas portugueses). Os beijos estão ordenados pela data de estreia portuguesa.

Caminhos da Floresta (Into the Woods) - Emily Blunt e Chris Pine



A Teoria de Tudo (The Theory of Everything) -  Felicity Jones e Eddie Redmayne



007 - Spectre (Spectre) - Monica Bellucci e Daniel Craig



007 - Spectre (Spectre) - Léa Seydoux e Daniel Craig



The Hunger Games: A Revolta - Parte 2 (The Hunger Games: Mockingjay - Part 2) - Jennifer Lawrence e Josh Hutcherson




The Hunger Games: A Revolta - Parte 2 (The Hunger Games: Mockingjay - Part 2) -  Jennifer Lawrence e Liam Hemsworth



A Rapariga Dinamarquesa (The Danish Girl) -  Eddie Redmayne e Ben Whishaw

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Oscars 2015: Melhor Filme

Chegamos finalmente à análise dos nomeados para Melhor Filme. Tenho dois favoritos assumidos, um deles ainda com possibilidades de levar o grande prémio da noite, o outro com probabilidades quase nulas. Eis os oito nomeados (como sempre, pela minha ordem de preferência).



É o meu favorito dos oito nomeados, mas não o meu favorito à vitória, aí deixo os louros para Boyhood, que os merece. Contudo, Whiplash foi a melhor experiência desta award season, uma autêntica revelação e uma lufada de ar fresco. O batimento cardíaco aumenta ao ritmo do da bateria e o corpo acompanha a sonoridade jazz. No fim, faltar-nos-ão as forças ao ver tanto esforço, raiva e vontade de ser o melhor, mas a motivação não terá limites. Damien Chazelle traz-nos muita teimosia e suor, acompanhados à bateria na sua segunda longa-metragem. Para além de um exercício de estilo cheio de ritmo, somos conduzidos nesta aventura por dois protagonistas fabulosos e de personalidade singular: Andrew Neimann e Terence Fletcher - tão diferentes, mas, afinal, tão iguais - e com duas interpretações estrondosas de Miles Teller J.K. Simmons.

2. Boyhood: Momentos de Uma Vida (Boyhood)


Este sim é o meu favorito à vitória pela revolução que trouxe ao cinema. Richard Linklater fez História. A aparente simplicidade de Boyhood acaba quando tomamos consciência de que a mesma equipa se reuniu todos os 12 anos de produção, dando, cada um deles, um pouco da sua vida, do seu crescimento/envelhecimento a este filme. É isto mesmo que o torna especial: a coragem e comprometimento de actores e técnicos e a persistência de Linklater em levar avante este projecto singular.


Fiel a si próprio e ao seu rigoroso estilo estético, Wes Anderson surpreende com a divertida e colorida comédia, Grand Budapest Hotel. Munido - como sempre - de um excelente elenco e de mais uma história mirabolante, o realizador apresenta-nos uma amizade improvável entre o paquete e o concierge de um hotel. Acima de tudo, é um filme que se distingue pela componente técnica, pelo argumento cheio de humor e pela extraordinária interpretação de Ralph Fiennes.

4. A Teoria de Tudo (The Theory of Everything)


"Conto de fadas" é uma boa expressão para caracterizar A Teoria de Tudo que, apesar do seu tom positivo e romântico, não deixa de se revelar melhor do que o esperado, assentando especialmente nas surpreendentes interpretações do seu elenco. Acima de tudo, o filme é uma interessante e íntima viagem à vida de um casal e à sua luta para lidar com a doença, que chegou cedo demais.

5. Selma - A Marcha da Liberdade (Selma)


Os norte-americanos gostam de ver a sua história no grande ecrã, isso todos sabemos, e Selma é mais um dos exemplos disso mesmo. Desta vez, o protagonista é Martin Luther King e a sua luta pela igualdade de direitos entre negros e brancos, que já foi tantas vezes alvo de experiências cinematográficas. Realizado por uma mulher, Ava DuVernay, o filme não traz nada de novo ao mundo, mas pode ser um registo histórico-político curioso para os mais jovens - mesmo que, provavelmente, não seja dotado de total sinceridade no relato dos factos. Vale, especialmente, pelas fortes interpretações.

6. Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância) (Birdman)


Birdman voa alto mas não chega muito longe. A experiência de Alejandro González Iñárritu, onde a técnica predomina, não consegue sustentar-se apenas da sua estética, com o argumento a fazer tudo cair por terra (ou perder-se para sempre nos céus). O argumento fantasioso levanta interessantes mas preguiçosas questões e a magia técnica, por muito competente que seja, não consegue fazer esquecer a monotonia a que assistimos. Destaque para a óptima prestação de Michael Keaton, de que já falamos anteriormente.

7. O Jogo da Imitação (The Imitation Game)


Entre a genialidade dos Homens, a complexidade das máquinas e a homossexualidade na sociedade, O Jogo da Imitação perde-se em várias temáticas, fazendo com que nenhuma seja verdadeiramente valorizada. O ritmo lento dos acontecimentos e os clichés são contrabalançados pela época histórica (a Segunda Guerra Mundial) e pela árdua luta travada para descobrir o código da Enigma alemã. Morten Tyldum deu um tiro ao lado do que podia ter sido um bom filme e ficou-se apenas pelo medianamente interessante. Alan Turing merecia muito mais.

8. Sniper Americano (American Sniper)


Um elogio a um herói de guerra para os norte-americanos, talvez pouco heroicizado pelo resto do mundo, assim é Sniper Americano. Clint Eastwood realizou mais um filme de guerra, com semelhanças a outras longas-metragens recentes, onde o palco é o médio oriente e o lado americano sai sempre valorizado. Menos patriotismo e maior isenção poderia jogar a favor do filme, que, no fim, se revela uma desilusão, sem nada de novo, e nem espaço para a reflexão quer deixar.

sábado, 31 de janeiro de 2015

Crítica: A Teoria de Tudo / The Theory of Everything (2014)

"I have a slight problem with the celestial dictatorship premise."
Stephen Hawking

*7/10*

"Conto de fadas" é uma boa expressão para caracterizar A Teoria de Tudo que, apesar do seu tom positivo e romântico, não deixa de se revelar melhor do que o esperado, assentando especialmente nas surpreendentes interpretações do seu elenco. Tudo é muito cor-de-rosa, construído para ser bonito ou para emocionar, mas, no fim de contas, A Teoria de Tudo acaba por ser um interessante e intimo retrato de um casamento que durou o tempo que tinha de durar.

A Teoria de Tudo debruça-se sobre a relação entre o famoso físico Stephen Hawking e a sua mulher Jane, desde o tempo da Universidade, quando o diagnosticaram com esclerose lateral amiotrófica.

Anthony McCarten adaptou o livro de Jane Hawking, e falha ligeiramente por não se dedicar um pouco mais a Stephen e às suas descobertas, mas sim, quase exclusivamente, ao seu casamento. O tom é demasiado romântico, construído para apelar às lágrimas da plateia, mas com uma aura positiva que torna tudo menos emocionante do que se tivesse um pouco mais da crueza da realidade. No centro de A Teoria de Tudo está, exactamente, um casamento e a forma como o casal lidou com o desenvolvimento da doença de Stephen. O Tempo tem aqui também uma importância simbólica curiosa, menos pelas teorias do físico que apenas conhecemos brevemente, mas pela forma como os dois anos de esperança de vida que lhe deram se traduziram em muitos mais e em muitos feitos, pessoais e profissionais.


No final, conhecemos melhor a mulher do que o homem - talvez porque tudo tenha sido inspirado nas suas memórias -, e, se a realidade for tão semelhante à ficção, aqui temos uma grande mulher. Tão grande como ela é a interpretação de Felicity Jones, que se entrega de alma e coração à personagem, que parece ter estudado bem, numa especial atenção a gestos e palavras. O esforço dá frutos e, como JaneFelicity sofre e sacrifica-se como poucas.

Ao seu lado está Eddie Redmayne como Stephen, numa interpretação extremamente física, que exigiu do actor um treino esforçado. Perdeu peso, alterou a postura, e o resultado é surpreendente, mesmo nas parecenças com o original. Apesar de muito competente, talvez Redmayne tenha colocado o desempenho físico ligeiramente à frente do psicológico e seria interessante ter sentido um pouco mais de entrega nesse aspecto.


Tecnicamente, tudo parece estar desenhado de acordo com a história, com James Marsh a fazer um trabalho competente mas muito muito "encantado" - o encanto vai passando com o deteriorar do estado de saúde de Stephen - na realização, e com a banda sonora, de Jóhann Jóhannsson a destacar-se como o ponto mais forte.

A Teoria de Tudo é, fundamentalmente, um filme de grandes interpretações, onde viajamos no tempo e acompanhamos a intimidade de um casal e a sua luta para lidar com a doença, que chegou cedo demais.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Estreias da Semana #153

São quatro os filmes que chegam às salas de cinema esta Quinta-feira, dia 29 de Janeiro. Entre as estreias estão dois dos nomeados para os Oscars: A Teoria de Tudo e Whiplash - Nos Limites.

A Teoria de Tudo (2014)
Theory of Everything
A Teoria de Tudo debruça-se sobre a relação entre o famoso físico Stephen Hawking e a sua mulher Jane.

O Excêntrico Mortdecai (2015)
Mortdecai
O nobre Charlie Mortdecai (Johnny Depp), comerciante de arte um pouco escrupuloso e bon vivant de Londres, está com sérios problemas de liquidez. Para além de todas as suas dívidas aristocráticas, Charlie precisa arranjar oito milhões de libras em menos de uma semana, ou perderá a sua ancestral propriedade e, juntamente com ela, a sua encantadora esposa, Johanna (Gwyneth Paltrow). Quando um restaurador de arte, a trabalhar num Goya há muito perdido, é assassinado e o quadro desaparece, os problemas de Charlie podem ser ultrapassados se encontrar a obra-prima perdida e reclamar a recompensa.

Whiplash - Nos Limites (2014)
Whiplash
Sob a direcção do impiedoso professor Terence Fletcher (J.K. Simmons), Andrew Neiman (Miles Teller), um jovem e talentoso baterista, procura a perfeição a qualquer custo, mesmo que isso signifique perder a sua humanidade.

Wild Card - Jogo Duro (2014)
Wild Card
Nick Wild (Jason Statham) é um ex-viciado em jogo que trabalha como guarda-costas. No entanto, um ajuste de contas com um líder da máfia que abusou da sua amiga Holly (Dominik García-Lorido), irá levá-lo a enfrentar sérios problemas, com consequências imprevisíveis.