Mostrar mensagens com a etiqueta Ethan Coen. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Ethan Coen. Mostrar todas as mensagens

domingo, 22 de dezembro de 2013

Sugestão da Semana #95

Das estreias da passada Quinta-feira, a Sugestão da Semana do Hoje Vi(vi) um Filme recai indubitavelmente sobre o novo filme dos irmãos Coen, A Propósito de Llewyn Davis.

A PROPÓSITO DE LLEWIN DAVIS


Ficha Técnica:
Título Original: Inside Llewyn Davis
Realizador: Ethan Coen e Joel Coen
Actores: Oscar Isaac, Carey Mulligan, Justin Timberlake, John Goodman, Jerry Grayson, Adam Driver, Garrett Hedlund
Género: Drama, Música
Classificação: M/12
Duração: 105 minutos

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Crítica: A Propósito de Llewyn Davis / Inside Llewyn Davis (2013)

*9/10*

A música folk marca o regresso dos irmãos Coen. Os realizadores fazem-se acompanhar por um protagonista solitário, um felino rebelde e uma história envolvente, no ambiente sombrio de Greenwich Village, dos anos 60. O resultado é um embalo de sentimentos, nostálgico e avassalador.

A Propósito de Llewyn Davis acompanha uma semana da vida de um jovem cantor no ambiente da cena musical folk de Greenwich Village, em 1961. Llewyn Davis (Oscar Isaac) encontra-se falido, de guitarra ao ombro, à mercê do rigoroso Inverno de Nova Iorque. Luta para vencer enquanto músico, apesar dos obstáculos que tem de enfrentar e vive da boa vontade dos amigos. As desventuras de Llewyn levam-no a aceitar os poucos trabalhos como músico que vão aparecendo e a fazer viagens a Chicago e por toda a Nova Iorque, sempre incapaz de se afirmar enquanto artista a solo, chegando ao momento em que é obrigado a confrontar-se com a improbabilidade das suas acções.

A Propósito de Llewyn Davis inspira-se na vida do músico Dave van Ronk, influência para Bob Dylan e Joni Mitchell. Mas aqui é Llewyn Davis o protagonista, este homem solitário, mais um entre tantos cantores que querem emergir na cena folk norte-americana. Ele guia-nos por esta jornada de poucos dias, durante o Inverno de 61, de casa em casa, à boleia com desconhecidos, a tentar a sua sorte em Chicago ou a fazer pequenos trabalhos e tocar em bares.

Uma companhia inesperada cruza-se no seu caminho - um simpático gato - que conquista o seu espaço ao longo do filme. Que par tão inesperado: Llewyn Davis, de viola ao ombro e mala na mão com um gato ao colo, pelas ruas e em viagens de metro (que nos proporcionam belos planos). E até que ponto o protagonista não pode ser comparado a este felino, tão só, tão nómada e, ao mesmo tempo, cheio de personalidade?


As relações que estabelece são fugazes e parecem estar a desfazer-se aos poucos. Cada vez são menos aqueles que lhe dão tecto - e sofá - e é nos desconhecidos que se vê obrigado a confiar. Entre aventureiras viagens à boleia, Llewyn vai conhecendo novos personagens e, cada vez mais, percebe como está sozinho - mais ainda desde que deixou de tocar em dupla. Sem apoio, sem casa, sem trabalho, sem dinheiro, será que lhe resta esperança?

Lê a crítica completa no Espalha-Factos: "A Propósito de Llewyn Davis: Um homem, um gato e o folk".

quinta-feira, 16 de maio de 2013

O Festival de Cannes já começou


Começou na noite de Quarta-feira (dia 15) e tem todas as atenções cinéfilas do mundo centradas em si até dia 26 de Maio. Falo, é claro, do Festival de Cannes, que cumpre este ano a sua 66ª edição. A abrir esteve o muito esperado THE GREAT GATSBY, de Baz Luhrmann - com estreia marcada em Portugal para esta Quinta-feira -, a fechar, o filme de Jérôme Salle, ZULU.


EM COMPETIÇÃO temos diversos títulos, todos eles com temáticas cativantes. São eles:

BEHIND THE CANDELABRA, de Steven Soderbergh

BORGMAN, de Alex Van Warmerdam

GRIGRIS, de Mahamat-Saleh Haroun

HELI, de Amat Escalante

INSIDE LLEWYN DAVIS, de Ethan Coen e Joel Coen

JEUNE & JOLIE (YOUNG & BEAUTIFUL), de François Ozon

JIMMY P. (PSYCHOTHERAPY OF A PLAINS INDIAN), de Arnaud Desplechin

LA GRANDE BELLEZZA (THE GREAT BEAUTY), de Paolo Sorrentino

LA VÉNUS À LA FOURRURE (VENUS IN FUR), de Roman Polanski


LA VIE D'ADÈLE - CHAPITRE 1 & 2 (BLUE IS THE WARMEST COLOUR), de Abdellatif Kechiche

LE PASSÉ (THE PAST), de Asghar Farhadi

MICHAEL KOHLHAAS, de Arnaud Des Pallières

NEBRASKA, de Alexander Payne

ONLY GOD FORGIVES, de Nicolas Winding Refn

ONLY LOVERS LEFT ALIVE, de Jim Jarmusch

SOSHITE CHICHI NI NARU (LIKE FATHER, LIKE SON), de Kore-Eda Hirokazu

THE IMMIGRANT, de James Gray


TIAN ZHU DING (A TOUCH OF SIN), de Jia Zhangke

UN CHÂTEAU EN ITALIE (A CASTLE IN ITALY), de Valeria Bruni Tedeschi

WARA NO TATE (SHIELD OF STRAW), de Takashi Miike
 
As minhas atenções estão especialmente viradas para os novos filmes de Soderbergh, Polanski, Refn, Payne e James Gray, mas todos, no geral, me suscitam interesse.


Na secção UN CERTAIN REGARD - que abre com o novo filme de Sofia Coppola, The Bling Ring -, os filmes são os seguintes: 

AS I LAY DYING, de James Franco


BENDS, de Flora Lau

DAST-NEVESHTEHAA NEMISOOZAND (MANUSCRIPTS DON'T BURN), de Mohammad Rasoulof

DEATH MARCH, de Adolfo Alix Jr.

FRUITVALE STATION, de Ryan Coogler

GRAND CENTRAL, de Rebecca Zlotowski

L'IMAGE MANQUANTE (THE MISSING PICTURE), de Rithy Panh

L'INCONNU DU LAC (STRANGER BY THE LAKE), de Alain Guiraudie

LA JAULA DE ORO, de Diego Quemada-Diez

LES SALAUDS (BASTARDS), de Claire Denis

MIELE, de Valeria Golino

MY SWEET PEPPER LAND, de Hiner Seleem

NORTE, HANGGANAN NG KASAYSAYAN (NORTE, THE END OF HISTORY), de Lav Diaz

OMAR, de Hany Abu-Assad

SARAH PRÉFÈRE LA COURSE (SARAH PREFERS TO RUN), de Chloé Robichaud

THE BLING RING, de Sofia Coppola


TORE TANZT (NOTHING BAD CAN HAPPEN), de Katrin Gebbe

WAKOLDA, de Lucía Puenzo



Por seu lado, as CURTAS-METRAGENS seleccionadas para Cannes este ano são as seguintes:

37°4 S, de Adriano Valerio

BISHTAR AZ DO SAAT (MORE THAN TWO HOURS), de Ali Asgari

CONDOM LEAD, de Mohammed Abunasser (ARAB), Ahmad Abunasser (TARZAN)

HVALFJORDUR (WHALE VALLEY), de Gudmundur Arnar Gudmundsson

INSEKI TO IMPOTENCE (METEORITE + IMPOTENCE), de Omoi Sasaki

MONT BLANC, de Gilles Coulier

OLENA, de Elzbieta Benkowska

OPHELIA, de Annarita Zambrano


SAFE, de Byoung-Gon Moon


Todas as informações sobre o Festival podem ser consultadas AQUI, bem como todos os filmes da selecção oficial.