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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Oscars 2015: Red Carpet

Como de costume, depois de entregues os prémios da grande noite do cinema é por aqui tempo de eleger os meus modelos favoritos que desfilaram pela passadeira vermelha. Sim, porque se todos querem saber quem leva os Oscars para casa, também todos querem ver quem é o/a mais bem vestido/a. 

Não foi um ano especialmente rico em vestidos que me agradassem, mas aqui ficam os que mais me cativaram (como sempre, com a ressalva de que não percebo nada de moda).

A vencedora do Oscar de Melhor Actriz, Julianne Moore, surgiu lindíssima e muito elegante num vestido branco da Chanel, num belo contraste com o seu cabelo ruivo, apanhado, e com pormenores que dão ainda mais brilho à talentosa actriz.
Foto: Jordan Strauss/Invision/AP

Lupita Nyong'o causa sempre furor em todas as cerimónias pela indumentária que apresenta e os Oscars não foram excepção. A actriz oscarizada desfilou com um vestido branco repleto de pérolas da Calvin Klein Collection e foi uma das mais bem vestidas da noite.
Foto: Jordan Strauss/Invision/AP

Nomeada para o Oscar de Melhor Actriz, Rosamund Pike surgiu com um bonito vestido da Givenchy, que ficou especialmente bem com o seu cabelo loiro, apanhado.
Foto: Kevin Mazur/WireImage

Scarlett Johansson surgiu discreta, mas extremamente bonita, com um vestido verde da Versace. A gargantilha, a condizer, deu que falar, mas por aqui, gostámos de ver.
Foto: Jordan Strauss/Invision/AP

Deslumbrante esteve a actriz e cantora Jennifer Lopez, capaz de roubar as atenções a muitas colegas. O seu vestido cor de pele, com brilhantes, e de decote acentuado em v da Elie Saab deu-lhe um toque de princesa, a condizer com a maquilhagem leve e discreta.
Foto: Jordan Strauss/Invision/AP

Também a lembrar uma princesa esteve Felicity Jones, nomeada para o Oscar de Melhor Actriz este ano. A britânica vestiu um bonito modelo Alexander McQueen em tons de prata.
Foto: Jason Merritt/Getty Images

Dakota Johnson está nas bocas do mundo pela sua participação no filme As Cinquenta Sombras de Grey. Na red carpet dos Oscars distinguiu-se pelo bom gosto no modelo com que desfilou, um vestido vermelho da Saint Laurent. A cor caiu-lhe bem, contrastando com o seu tom de pele clara e condizendo com o batom, e dotou-a de uma figura elegante.
Foto: Jason Merritt/Getty Images

Sempre elegante e mais uma vez nomeada, Meryl Streep surgiu na red carpet de preto e branco num bonito modelo Lanvin. Mesmo discreta, ninguém consegue tirar os olhos da actriz recordista de nomeações para os Oscars.
Foto: Jason Merritt/Getty Images

Também de preto e branco surgiu Patricia Arquette, a vencedora do Oscar para Melhor Actriz Secundária, com um bonito vestido Rosetta Getty.
Foto: Jason Merritt/Getty Images

O bom gosto de Jenna Dewan-Tatum continua a revelar-se e os Oscars 2015 foram mais uma confirmação do mesmo. A esposa de Channing Tatum surgiu de branco, com um vestido Zuhair Murad, de decote em v, com uma fila de brilhantes.
Foto: Jordan Strauss/Invision/AP

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Oscars 2015: As Actrizes Secundárias

Depois das actrizes e actores principais, passemos a uma breve análise a uma das categorias mais fracas desta edição dos Oscars: Melhor Actriz Secundária. Um desempenho interessante, dois medianos e outros dois muito fracos. Eis as nomeadas:

1. Patricia Arquette por Boyhood: Momentos de Uma Vida (Boyhood)


Aqui está o desempenho mais merecedor da estatueta dourada. Patricia Arquette é esta sofrida mãe que acompanhamos ao longo de 12 anos, cuja interpretação é a que mais se destaca em Boyhood. Sem medo nem vergonha de abraçar um projecto que mostra o seu envelhecimento, as mudanças físicas - e psicológicas - e a sua total entrega à personagem, a mãe sempre presente, que escolhe mal os maridos, Arquette oferece-nos uma das melhores prestações femininas do ano (não foram assim tantas, é verdade). É com ela que vamos lamentar a passagem do tempo - tão rápida - e compartilhar a revolta e explosão de sentimentos desta mãe, perto do final.

2. Meryl Streep por Caminhos da Floresta (Into the Woods)



Sabemos que ela faria esta personagem na perfeição mesmo com uma perna às costas, mas certo é que o seu talento é notável em todas as personagens e a Academia rende-se a Meryl Streep quase todos os anos. Em Caminhos da Floresta, a veterana é uma bruxa, responsável por grande parte das peripécias do filme. Entre um coração gelado pela vingança e uma ternura escondida - afinal, até quer ajudar o casal protagonista a quebrar a maldição que ela lhes lançou -, esta bruxa também quer realizar os seus desejos.

3. Keira Knightley por O Jogo da Imitação (The Imitation Game)



Numa interpretação simples e muito ao seu jeito elegante, mas sensabor, temos Keira Knightley. Ela é Joan Clarke, provavelmente a mais interessante personagem de O Jogo da Imitação: a mulher entre os homens, tão inteligente ou mais que eles, a mulher emancipada e decidida. Não que a actriz lhe dê toda a vivacidade que ela pede, mas será ao percurso de Joan no filme que daremos maior atenção.

4. Emma Stone por Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância) (Birdman)



Eu adoro a Emma Stone mas esta nomeação não se justifica. Uma única boa cena em Birdman não consegue desculpar a ausência de nomes como Jessica Chastain (ou mesmo Oprah Winfrey, que em pouco mais de cinco minutos no ecrã em Selma, merecia mais a nomeação que Emma). Stone é a desequilibrada filha do protagonista de Birdman e pouco mais há a dizer...

5. Laura Dern por Livre (Wild)



E depois de questionar a nomeação de Emma Stone, que dizer de Laura Dern? Os sorrisos e simpatia  de uma mãe lutadora e dedicada aos filhos em curtíssimos flashbacks não chegam para me convencer.

domingo, 30 de novembro de 2014

Sugestão da Semana #144

Das estreias da passada Quinta-feira, a Sugestão da Semana destaca o filme de Richard Linklater, Boyhood - Momentos de uma Vida. Relê a crítica do Hoje Vi(vi) um Filme aqui.

BOYHOOD - MOMENTOS DE UMA VIDA


Ficha Técnica:
Título Original: Boyhood
Realizador: Richard Linklater
Actores: Ellar Coltrane, Patricia Arquette, Ethan HawkeLorelei Linklater
Género: Drama
Classificação: M/12
Duração: 165 minutos

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Crítica: Boyhood - Momentos de uma Vida (2014)

"I just thought there would be more."
Mom
*8/10*

Richard Linklater fez História no cinema. A aparente simplicidade de Boyhood acaba quando tomamos consciência de que a mesma equipa se reuniu todos os 12 anos de produção, dando, cada um deles, um pouco da sua vida, do seu crescimento/envelhecimento a este filme. É isto mesmo que o torna especial: a coragem e comprometimento de actores e técnicos e a persistência de Linklater em levar avante este projecto singular.

O realizador filmou, ao longo desta dúzia de anos, a vida de uma família fictícia, que podia ser a de qualquer um de nós. Neste caso, o protagonista é Mason, uma criança de seis anos, que conhecemos até aos 18. E o que vemos no ecrã é isso mesmo: a passagem do tempo, o crescimento, a mudança de voz, as discussões com a irmã mais velha, os encontros esporádicos com o pai, os novos maridos da mãe, os amigos, as mudanças de casa, os erros, as loucuras, as paixões, os sonhos...


Boyhood leva-nos a recordar a infância e adolescência, leva-nos a querer que também alguém filmasse cada ano da nossa vida, quando as mudanças são imensas, mas o privilegiado foi Ellar Coltrane (e também a filha do realizador, Lorelei Linklater), que se sai especialmente bem para este seu primeiro, longo e desafiante trabalho. Ethan Hawke é o pai ausente e irresponsável, sempre pronto para a diversão e para dar conselhos, apesar de não ser o melhor exemplo a seguir. Hawke é ele mesmo em Boyhood, igual ao que nos tem habituado - por exemplo na trilogia de Antes do Amanhecer. Mas quem se destaca verdadeiramente é a sofrida mãe Patricia Arquette. Sem medo nem vergonha de abraçar um projecto que mostra o seu envelhecimento, as mudanças físicas - e psicológicas - e a sua total entrega à personagem, a mãe sempre presente, que escolhe mal os maridos, Arquette oferece-nos uma das melhores prestações femininas do ano. É com ela que vamos lamentar a passagem do tempo - tão rápida - e compartilhar a revolta e explosão de sentimentos desta mãe, perto do final.

Filmado em 35 mm e com uma nostálgica banda sonora a acompanhar, Boyhood faz-nos viajar no tempo ao longo de quase três horas, com os saltos temporais anuais que a montagem de Sandra Adair nos proporciona, onde avaliamos as diferenças físicas e psicológicas de cada personagem (qual familiar que não vemos há muito tempo). O trabalho da direcção de fotografia, a cargo de Lee DanielShane F. Kelly, tem momentos muito competentes, sabendo aproveitar a luz e as vantagens da película.


Boyhood passa num instante, tal como a vida. Apesar de, na segunda metade do filme, o realizador cair no erro das conversas filosóficas sobre nada (que o aproxima do aborrecimento da trilogia mencionada), Linklater deu à luz um trabalho corajoso e único no cinema e, mesmo que não seja tão emocional como se poderia esperar, é contudo um retrato da banalidade da vida e de todas as fases do crescimento de um jovem.