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sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Crítica: Os 7 de Chicago / The Trial of the Chicago 7 (2020)

"That's right, we're not goin' to jail because of what we did, we're goin' to jail because of who we are!"
Abbie Hoffman


*7/10*

Os 7 de Chicago (The Trial of the Chicago 7), de Aaron Sorkin, estreou sob a chancela da Netflix, e faz-nos mergulhar num dos julgamentos que marcaram a História dos Estados Unidos da América.

O filme acompanha o julgamento de sete homens, após os tumultos ocorridos entre a polícia e os manifestantes contra a guerra do Vietname, em 1968, enquanto decorria a Convenção do Partido Democrata, em Chicago, Illinois.


Num período conturbado e trágico para os EUA (a morte de Martin Luther King e, anos antes, de J.F. Kennedy), a Guerra do Vietname dividia a população e fazia milhares de morto s. Neste contexto, uma manifestação foi inevitável, mas foi, principalmente, a brutalidade policial que levou estes oito (depois sete) homens a tribunal.

Entre vinganças políticas, muita violência e um juiz incapaz de imparcialidade, constrói-se a acção de Os 7 de Chicago. Aaron Sorkin escreve e realiza e é capaz de criar um filme dinâmico e denunciador, com muitos diálogos, bem ao estilo do argumentista, mesmo que, por vezes, o texto em excesso possa prejudicar a atenção do espectador. 


Os flashbacks acompanham as alegações e testemunhos em tribunal, ilustrando os depoimentos com o que na realidade aconteceu. A ficção é intercalada com imagens reais de arquivo do dia da manifestação, numa opção de montagem impactante e incómoda.

Mas Os 7 de Chicago vive principalmente do seu elenco, cheio de nomes sonantes, onde se distinguem um dramático Sacha Baron Cohen, que mantem algum do seu humor intrínseco, aqui contudo um tanto trágico, e Frank Langella na pele do juiz Julius Hoffman, personificação da injustiça e impotência, perante um tribunal parcial e violento, cuja revolta que gera contagia o espectador. Yahya Abdul-Mateen II destaca-se pela presença forte e pelo desempenho físico como o activista Bobby Seale, o oitavo homem acusado, que viu o seu julgamento anulado durante o processo. Competentes e convictos, com interpretações tão fortes como emocionais encontram-se ainda Mark Rylance, Joseph Gordon-Levitt, Eddie Redmayne e Michael Keaton.


Num período tão complexo como o que assistimos actualmente nos EUA, Aaron Sorkin faz-nos olhar para o passado, através de Os 7 de Chicago, e constatar como há ainda tanto a fazer política e socialmente e, afinal, tão pouco mudou desde 1968.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Podia Ser Eu #4

Há uns tantos anos, o Tom podia ser eu... mas o Outono não demorou tantos dias a chegar.


TOM, (500) Dias com Summer [(500) Days of Summer]

sexta-feira, 27 de julho de 2012

A Estrear: O Cavaleiro das Trevas Renasce

Um dos mais esperados filmes deste ano está a chegar. É já na próxima Quinta-feira que O Cavaleiro das Trevas Renasce estará nos cinemas portugueses. Depois do terrível incidente em Denver, muito se especulava acerca da repercussão que o filme poderia sentir. O certo é que, tristezas à parte, o capítulo final da trilogia de Christopher Nolan é tão bom ou melhor do que o último O Cavaleiro das Trevas, de 2008, e é de visualização mais do que obrigatória.


A expectativa era alta, mas o realizador não deixou que a desilusão fosse uma possibilidade para o espectador. Há sequências brilhantes, cenas de arrepiar e um desfecho imprevisível, até ao último minuto. "Brilhante" e "Fabuloso" são duas características de O Cavaleiro das Trevas Renasce. O grande elenco contribui também para a excelente concretização deste filme onde destaco as prestações de Tom Hardy, Anne Hathaway, Christian Bale e Joseph Gordon-Levitt.

Nos próximos dias, a minha crítica ao filme está no Espalha-Factos e por aqui também.