domingo, 26 de janeiro de 2025
Sugestão da Semana #650
sábado, 25 de janeiro de 2025
Crítica: O Brutalista / The Brutalist (2024)
*8.5/10*
Os primeiros planos de O Brutalista, especialmente o que mostra a Estátua da Liberdade filmada de um ângulo incomum, são, desde logo, um alerta para a experiência opressiva que é o novo filme de Brady Corbet. Eis uma nova forma de filmar o Sonho Americano e como ele não é aquilo que se espera, agora num épico de quase quatro horas de duração - e com direito a um intervalo preparado e pensado pelo realizador.
Ao longo da primeira metade de O Brutalista, assistimos às tentativas de integração de Lázló na sua nova vida, inicialmente ajudado pelo primo, depois por ele descartado, o arquitecto cai na miséria e decadência até ao aparecimento da família de Harrison Lee Van Buren.
Se, por um lado, parece que finalmente alguém reconhece o seu trabalho de excelência na Hungria - que resistiu à guerra -, e o contrata para uma obra extremamente ambiciosa; por outro, há obsessões que começam a revelar-se, mesmo com a chegada há tanto esperada de Erzsébet.
A banda sonora de O Brutalista é quase mais uma personagem. Inebriante e intensa, adensa, mais ainda, a opressão do filme. Deixa no ar uma intranquilidade latente, fazendo crer que o pesadelo de Lázló está longe de acabar.
Com uma direcção de fotografia fundamental para unir toda a longa-metragem, eis o visual triste, sombrio, onde abundam as cores frias e escuras e onde também o aspecto da película de 35mm, apresentada inteiramente no formato VistaVision - muito comum na época em que se passa O Brutalista -, transportam a plateia para o isolamento da casa de Harrison e da mente de Lázló.
Depois de A Infância de um Líder (2015) e Vox Lux (2018), é O Brutalista que traz o nome de Brady Corbet para as bocas do mundo - e ainda bem. Há muito tempo que merecia o reconhecimento que parece ter chegado agora, 10 anos depois da sua primeira (e tão prometedora) longa-metragem.
sexta-feira, 24 de janeiro de 2025
Oscars 2025: Nomeados
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