domingo, 17 de março de 2024
Sugestão da Semana #605
domingo, 2 de maio de 2021
Sugestão da Semana #453
quinta-feira, 29 de abril de 2021
Crítica: Mais Uma Rodada / Another Round / Druk (2020)
"We're not alcoholics. We decide when we want to drink. An alcoholic can't help himself."
Nikolaj
*9/10*
Thomas Vinterberg convida-nos para um copo, para que o álcool de Mais Uma Rodada (Druk / Another Round) nos leve a uma reflexão sobre a vontade de viver. Esta ideia aparentemente louca não provoca ressacas, pelo contrário, é capaz de nos divertir e comover, na mesma medida.
"Martin e três colegas, professores cansados do ensino secundário, embarcam numa experiência com base na teoria de que o ser humano devia nascer com uma pequena quantidade de álcool no sangue e que a embriaguez moderada abre as mentes para o mundo ao redor, diminuindo os problemas e aumentando a criatividade. Se Churchill venceu a Segunda Guerra Mundial ébrio, quem sabe o que alguns copos podem fazer por eles e pelos seus alunos? Os resultados iniciais são positivos e o pequeno projeto dos professores transforma-se num estudo académico sério."
Mais Uma Rodada deambula entre o delírio e a depressão, onde quatro homens, estagnados e desmotivados com a vida, se propõem a mudar comportamentos, em busca de todo o seu potencial. O álcool aumenta-lhes a confiança e a autoestima - ou assim querem acreditar -, mas será que é a solução para corrigir o que os levou à situação onde se encontram?
Mads Mikkelsen, Thomas Bo Larsen, Lars Ranthe e Magnus Millang formam um grupo com potencial, que acompanhamos com empatia, curiosidade e alguma preocupação. Dos quatro, Mikkelsen destaca-se na crueza com que demonstra as emoções, mas igualmente no carisma que detém e nos movimentos fluidos e seguros. Thomas Bo Larsen, o professor de educação física, Tommy, é outro dos desempenhos marcantes de Mais Uma Rodada, um homem fragilizado e descontrolado, adorado pelos alunos.
Seja nos dias de aulas, potenciados pelo álcool; ou fora das horas de expediente com 0% de taxa de alcoolémia; seja ainda nas reuniões de avaliação da experiência dos quatro amigos - onde quase se passam todos os limites -, a banda sonora da longa-metragem é contagiante, deambulando entre a música clássica e temas mais pop (What A Life, de Scarlet Pleasure, marcará o ponto alto), tão inspiradora como libertadora - tal qual o álcool.
Thomas Vinterberg criou um filme muito pessoal, dedicado à filha Ida, que adorava o argumento, mas faleceu durante as filmagens. Em nome dela, o realizador quis que Mais Uma Rodada fosse uma celebração da vida - e conseguiu. Entre altos e baixos, Martin e os colegas fazem a caminhada, por vezes dolorosa, até à cena final: o êxtase total. A superação acontece para todos, à sua maneira, com momentos de cumplicidade e experiências difíceis, onde são postos à prova.
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
Sugestão da Semana #251
Ficha Técnica:
Género: Acção, Aventura, Ficção Científica
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Actores do Ano #2013
Nos cinemas vimo-lo em Um Caso Real e A Caça, mas foi no segundo que se destacou. Mads Mikkelsen apresentou-nos uma prestação poderosa, na pele de um homem acusado injustamente... por uma criança. A empatia com o espectador é imediata e a sua dor será partilhada. Pelo menos, nós estamos do seu lado.
McConaughey prova a cada nova personagem que merece reconhecimento e, se possível, muitos prémios. Fuga não é excepção, onde veste a pele do protagonista, Mud, um fugitivo apaixonado, que encontra aliados em duas crianças locais.
Das parecenças físicas à atitude demonstrada em Rush, poderíamos acreditar estar perante o verdadeiro Niki Lauda, há alguns anos. Uma interpretação cheia de brilho faz com que Daniel Brühl não seja esquecido nesta temporada de balanços e de prémios.
Hilariante, implacável e, claro, fiel aos seus princípios e promessas, ninguém ficou indiferente a Christoph Waltz como o dentista caçador de recompensas Dr. Schultz.
Fenomenal está Joaquin Phoenix em O Mentor na pele de um homem desequilibrado e traumatizado, marcado um amor irrecuperável e por um passado doloroso.
As semelhanças físicas são evidentes, e Daniel Day-Lewis provou uma vez mais que é capaz de incorporar todos os desafios que lhe propuserem e sempre de forma magistral. Ponderado e teimoso, Lincoln deu-lhe mais um Oscar.
segunda-feira, 25 de março de 2013
Sugestão da Semana #56
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"It's the little things that are important, Jimmy. It's the little things that get you caught." Deacon *6/10* Um thriller...
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"I'm making chocolate, of course. How do you like it? Dark? White? Nutty? Absolutely insane." Willy Wonka *7/10* Os primeiros ...