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quinta-feira, 28 de maio de 2020

Filmes da Cinema Bold a partir de 11 de Junho no Cinema Ideal

Com a reabertura dos cinemas no próximo mês, a Cinema Bold terá os seus filmes exibidos no grande ecrã a partir de 11 de Junho, após a estreia nas plataformas de VOD e videoclubes da televisões ao longo dos meses de confinamento.

Ema
Serão seis os filmes exibidos no Cinema Ideal, em Lisboa, entre 11 e 17 de Junho, um por dia, sempre às 21h30: Ema, de Pablo Larraín, Monos, de Alejandro Landes, Salve Satanás?, de Penny Lane, Rainha de Copas, de May el-Toukhy, 100% Camurça, de Quentin Dupieux, e Liberdade, de Kirill Mikhanovsky. Posteriormente, os títulos serão editados em DVD, e estarão disponíveis nas lojas FNAC no início do mês de Julho.

Monos
Fica o calendário de exibições no Cinema Ideal:







segunda-feira, 18 de maio de 2020

Crítica: Liberdade / Give Me Liberty (2019)

*7/10*


Kirill Mikhanovsky traz-nos Liberdade, uma tragicomédia alucinante, um road movie pelas ruas de Milwaukee, com os protagonistas mais inesperados, todos eles na luta pelos seus direitos e inclusão.

O filme baseia-se em experiências do realizador num dos primeiros empregos nos EUA, onde conduziu uma carrinha de transporte de doentes com incapacidade, tal como o protagonista de Liberdade.

Vic (Chris Galust) é um jovem desafortunado russo-americano, que conduz uma carrinha de transporte de pessoas incapacitadas, em Milwaukee. Já atrasado, num dia em que começam protestos contra a violência policial nas ruas, concorda, relutantemente, em levar o avô e vários idosos russos a um funeral. À beira de ser despedido, pára ainda num bairro predominantemente afro-americano para ir buscar Tracy (Lauren 'Lolo' Spencer), uma jovem com esclerose lateral amiotrófica, e o dia vai de mal a pior.


Aquela carrinha junta culturas, idades, personalidades e condições tão distintas, qual Torre de Babel dos novos tempos. Sejam imigrantes, doentes, incapacitados, afro-americanos, todos os passageiros (e condutor) daquele veículo se sentem como estranhos naquele país de supostas oportunidades. Naquela carrinha, vemos como o sonho americano é só para alguns e que aqueles que não fazem parte desse pequeno grupo lutam, com todas as forças, pelo seu direito de serem e sentirem-se livres e realizados.

Liberdade é uma obra humanista e multicultural que, por vezes, foge para o documental, em especial nos momentos filmados no Centro Eisenhower e com os seus utentes. Mikhanovsky trabalhou com actores e não actores, e apela à dignidade de todos.

A primeira metade do filme é bastante entusiasmante, numa luta contra o tempo, a alta velocidade, tentando apressar a chegada de cada passageiro ao seu destino, com todos os percalços que acontecem pelo caminho. Os momentos mais hilariantes e quase inacreditáveis aumentam a adrenalina que se sente em ambos os lados do ecrã. Torcemos para que todos cheguem a horas, mas sabemos que aqueles "dez minutos" que Vic diz demorar são mais de duas horas e poderão não ser suficientes para manter o emprego.


Depois desta maratona estrada fora, o ritmo de Liberdade muda bruscamente, e poderíamos pensar que já não estávamos a ver o mesmo filme, já que o tom transforma-se totalmente. Há alguma acalmia na acção, os mesmos temas continuam na ordem do dia, mas a longa-metragem torna-se mais angustiante e talvez menos surpreendente.

E apesar desta inconsistência, Liberdade prima ainda pelas opções do realizador, que filma algumas cenas em película de 16 mm, e onde a música em formato analógico tem também destaque na caracterização de Vic, que adora discos de vinil. Mikhanovsky convida-nos a apanhar boleia na carrinha do protagonista e descobrir todas as realidades que cabem e convivem lá dentro.

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Filmin Portugal: Sugestões para ver em Maio

Destacamos agora alguns novos títulos do catálogo da Filmin - uma plataforma VoD portuguesa de cinema independente -, que poderão fazer as delícias dos cinéfilos ao longo do mês de Maio. Para que nunca te falte cinema em casa, eis algumas sugestões:

Rainha de Copas (Queen of Hearts / Dronningen), de May el-Toukhy
Lê a nossa crítica aqui. Vê o trailer, aqui.

Calabria, de Pierre-François Sauter
Vê o trailer, aqui.

Quarto 212 (Chambre 212), de Christophe Honoré
Vê o trailer, aqui.

A Criança Zombie (Zombi Child), de Bertrand Bonello
Vê o trailer, aqui.

Monos, de Alejandro Landes
Lê a nossa crítica aqui. Vê o trailer, aqui.

Corpus Christi - A Redenção (Boże Ciało), de Jan Komasa
Vê o trailer, aqui.

Alice e o Presidente (Alice et le Maire), de Nicolas Pariser
Vê o trailer, aqui.

Technoboss, de João Nicolau
Lê a nossa crítica aqui. Vê o trailer, aqui.

Graças a Deus (Grâce à Dieu), de François Ozon
Vê o trailer, aqui.

Os Filhos de Isadora (Les enfants d'Isadora), de Damien Manivel
Vê o trailer, aqui.

Salve Satanás?, de Penny Lane
Lê a nossa crítica aqui. Vê o trailer, aqui.

20.000 Dias na Terra (20.000 Days on Earth), de Iain Forsyth, Jane Pollar
Vê o trailer, aqui.

Hotel Império, de Ivo Ferreira
Lê a nossa crítica aqui. Conversa com actores e realizador, aqui. Vê o trailer, aqui.

Anos 90 (Mid 90s), de Jonah Hill - Estreia a 8 Maio
Vê o trailer, aqui.

100% Camurça (Le Daim), de Quentin Dupieux - Estreia a 14 de Maio
Vê o trailer, aqui.

Liberdade (Give Me Liberty), de Kirill Mikhanovsky - Estreia a 21 de Maio
Vê o trailer, aqui.

Ema, de Pablo Larraín - Estreia a 28 de Maio
Vê o trailer, aqui.