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quinta-feira, 28 de maio de 2020

Filmes da Cinema Bold a partir de 11 de Junho no Cinema Ideal

Com a reabertura dos cinemas no próximo mês, a Cinema Bold terá os seus filmes exibidos no grande ecrã a partir de 11 de Junho, após a estreia nas plataformas de VOD e videoclubes da televisões ao longo dos meses de confinamento.

Ema
Serão seis os filmes exibidos no Cinema Ideal, em Lisboa, entre 11 e 17 de Junho, um por dia, sempre às 21h30: Ema, de Pablo Larraín, Monos, de Alejandro Landes, Salve Satanás?, de Penny Lane, Rainha de Copas, de May el-Toukhy, 100% Camurça, de Quentin Dupieux, e Liberdade, de Kirill Mikhanovsky. Posteriormente, os títulos serão editados em DVD, e estarão disponíveis nas lojas FNAC no início do mês de Julho.

Monos
Fica o calendário de exibições no Cinema Ideal:







sexta-feira, 8 de maio de 2020

Filmin Portugal: Sugestões para ver em Maio

Destacamos agora alguns novos títulos do catálogo da Filmin - uma plataforma VoD portuguesa de cinema independente -, que poderão fazer as delícias dos cinéfilos ao longo do mês de Maio. Para que nunca te falte cinema em casa, eis algumas sugestões:

Rainha de Copas (Queen of Hearts / Dronningen), de May el-Toukhy
Lê a nossa crítica aqui. Vê o trailer, aqui.

Calabria, de Pierre-François Sauter
Vê o trailer, aqui.

Quarto 212 (Chambre 212), de Christophe Honoré
Vê o trailer, aqui.

A Criança Zombie (Zombi Child), de Bertrand Bonello
Vê o trailer, aqui.

Monos, de Alejandro Landes
Lê a nossa crítica aqui. Vê o trailer, aqui.

Corpus Christi - A Redenção (Boże Ciało), de Jan Komasa
Vê o trailer, aqui.

Alice e o Presidente (Alice et le Maire), de Nicolas Pariser
Vê o trailer, aqui.

Technoboss, de João Nicolau
Lê a nossa crítica aqui. Vê o trailer, aqui.

Graças a Deus (Grâce à Dieu), de François Ozon
Vê o trailer, aqui.

Os Filhos de Isadora (Les enfants d'Isadora), de Damien Manivel
Vê o trailer, aqui.

Salve Satanás?, de Penny Lane
Lê a nossa crítica aqui. Vê o trailer, aqui.

20.000 Dias na Terra (20.000 Days on Earth), de Iain Forsyth, Jane Pollar
Vê o trailer, aqui.

Hotel Império, de Ivo Ferreira
Lê a nossa crítica aqui. Conversa com actores e realizador, aqui. Vê o trailer, aqui.

Anos 90 (Mid 90s), de Jonah Hill - Estreia a 8 Maio
Vê o trailer, aqui.

100% Camurça (Le Daim), de Quentin Dupieux - Estreia a 14 de Maio
Vê o trailer, aqui.

Liberdade (Give Me Liberty), de Kirill Mikhanovsky - Estreia a 21 de Maio
Vê o trailer, aqui.

Ema, de Pablo Larraín - Estreia a 28 de Maio
Vê o trailer, aqui.

terça-feira, 5 de maio de 2020

Crítica: Rainha de Copas / Dronningen / Queen of Hearts (2019)

"Sometimes what happens and what must never happen are the same thing."
Anne


*5/10*

May El-Toukhy traz-nos Rainha de Copas, um perverso e arriscado drama, que aborda família e sexualidade, com a frieza nórdica a comandar o visual e as emoções das personagens.

Anne (Trine Dyrholm) é uma advogada especializada em crianças e jovens adultos. Tem uma vida, aparentemente, perfeita, com o marido, Peter (Magnus Krepper), e as filhas gémeas de ambos. Contudo, quando o enteado Gustav (Gustav Lindh), filho do primeiro casamento de Peter, vai viver com eles, o desejo crescente de Anne leva-a a enveredar por um perigoso caminho que, a ser exposto, irá por em perigo o seu mundo.


A história da longa-metragem não será nova - talvez um pouco menos vista, sendo a vítima um rapaz e a abusadora uma mulher adulta -, nem especialmente emocionante. As fragilidades de uns tornam-se os trunfos de outros, e o poder - quer seja jurídico, social ou familiar - e a confiança detêm um papel fundamental no filme de May El- Toukhy, o que o torna ainda mais perverso e subversivo.

À partida, não há motivos que expliquem o súbito interesse de Anne pelo adolescente recém-chegado a sua casa. Os dois envolvem-se sem tabus, roçando as fronteiras da ilegalidade, e surge o curioso paradoxo da mulher que defende - supostamente tão afincadamente - crianças abusadas se tornar, ela própria, uma potencial criminosa.

Rainha de Copas não será um filme fácil de ver, nem de simpatizar, mas há que destacar o grande trabalho da actriz protagonista, Trine Dyrholm, num desempenho irreprimível e muito físico, de uma mulher fria, calculista, dissimulada, que anseia por manter as aparências e, parece-nos, estará em plena crise de meia idade.


Inicialmente pouco estimulante, com as cenas de sexo a assumirem mais protagonismo do que as emoções entre as personagens - elas mesmas demasiado autocontroladas -, o filme só começa a criar verdadeiras reacções na plateia na sua segunda metade, com a revolta e a impunidade a pontuar.

Rainha de Copas é um filme exibicionista, com cenas bem filmadas, mas pouco conteúdo, que pretende chocar, sem consequência, moral ou qualquer mensagem subliminar. Um vazio para bem das aparências.