O Museu Calouste Gulbenkian recebe a Mostra Ameríndia: Percursos do Cinema Indígena no Brasil entre 13 e 17 de Março. Já Me Transformei em Imagem, de Zezinho Yube, fará as honras de abertura, no dia 13 de Março.
A mostra apresenta uma selecção de filmes em que os colectivos indígenas actuam em diferentes níveis, desde cineastas no sentido ocidental que direccionam a câmara para o quotidiano da sua aldeia, rituais ou a sociedade colonial, a colaborações com não-indígenas na produção de obras. As propostas, seleccionadas de diferentes momentos históricos e produzidas por diferentes povos indígenas em diversos contextos de produção, constroem uma multiplicidade de escolhas formais e temáticas.
Marcarão presença quatro cineastas indígenas, Zezinho Yube, Maria Dalva Manduca Mateus Kaxinawá (Ayani), Patrícia Ferreira, Alberto Álvares, bem como o curador e activista Ailton Krenak e a artista plástica e activista Daiara Tukano.
A Mostra Ameríndia terá um ciclo de debates e uma publicação que funciona como instrumento de difusão do conhecimento sobre os povos ameríndios, o seu cinema, cosmovisões e lutas na actualidade.
A Apordoc, em conjunto com os centros de investigação CHAM, CRIA, ICS, IHA, e o Museu Calouste Gulbenkian, apresenta a Mostra Ameríndia: Percursos do Cinema Indígena no Brasil, que surgiu do interesse "em aprofundar o contributo do pensamento e cinema ameríndios, especificamente dos povos indígenas que vivem no Brasil, para a sociedade contemporânea".
A programação completa da mostra e outras informações podem ser consultadas em https://www.doclisboa.org/2019/mostra-amerindia-percursos-do-cinema-indigena-no-brasil/.
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