Festa do Cinema Italiano 2024: Vencedores

Disco Boy, de Giacomo Abbruzzese, conquistou o Prémio de Melhor Filme na 17.ª Festa do Cinema Italiano. Os vencedores foram anunciados no dia 21 de Abril, no Cinema São Jorge, em Lisboa.

Disco Boy, de Giacomo Abbruzzese

O júri do festival, composto por Francesco Giai Via, João Pedro Rodrigues e Olga Roriz, atribuiu o Prémio de Melhor Filme a Disco Boy, por ser "um filme que imprime uma visão pessoal forte dos conflitos mundiais, sustentado por um trabalho inventivo que envolve todos os aspectos da criação cinematográfica". O júri atribuir ainda uma Menção Honrosa ao filme Felicità, de Micaela Ramazzotti.

O Prémio do Público foi para Ainda Temos o Amanhã, de Paola Cortellesi, filme de abertura da Festa e com estreia comercial marcada para dia 9 de Maio.

Ao longo dos dias da Festa, marcaram presença em Lisboa o actor Riccardo Scamarcio; as actrizes Jasmine Trinca e Benedetta Porcaroli; a realizadora Emma Dante; o escritor Sandro Veronesi; a escritora e jornalista Elena Stancanelli; e os produtores Giuseppe Pedersoli e Alan Friedman. 

Ainda esteve presente o músico Massimo Zamboni, o duo Colapesce Dimartino, acompanhados pelo realizador Zavvo Nicolosi, os DJs Napoli Segreta e ​​Andrea Fabrizii da histórica editora CAM Sugar, e o humorista Sandro Cappai.

A programação da 17.ª Festa do Cinema Italiano continua em mais cidades portuguesas, entre elas: Abrantes, Almada, Aveiro, Beja, Cascais, Coimbra, Évora, Figueira da Foz, Funchal, Lagos, Leiria, Loulé, Oeiras, Porto, Sardoal, Setúbal e Vila Velha de Ródão. 

Mais informações sobre a Festa do Cinema Italiano em https://festadocinemaitaliano.com/.

PREMIADOS FESTA DO CINEMA ITALIANO 2024

Prémio do Júri para Melhor Filme

Disco Boy, de Giacomo Abbruzzese

Prémio do Público para Melhor Filme

Ainda Temos o Amanhã, de Paola Cortellesi

Menção Honrosa do Júri

Felicità, de Micaela Ramazzotti

Festa do Cinema Italiano 2024: Programa completo

A Festa do Cinema Italiano está de regresso de 12 a 21 de Abril no Cinema São Jorge, UCI El Corte Inglés, Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema e, pela primeira vez, no Cine-Teatro Turim, em Lisboa. O evento traz cinema, música, literatura e eventos gastronómicos ligados à cultura italiana.

A abrir a Festa, no dia 12 de Abril, às 21h30, no Cinema São Jorge, em Lisboa, estará o filme Ainda Temos o Amanhã (C'è ancora domani), de Paola Cortellesi, "que aborda o papel das mulheres na democracia". 

Antestreias Nacionais

Aa secção Panorama apresenta, em antestreia nacional, alguns dos filmes que vão estrear futuramente nas salas portuguesas. Nesta secção, encontram-se, além do filme de abertura, o filme de encerramento da Festa, Confidenza, de Daniele Luchetti. O actor Riccardo Scamarcio vem a Lisboa para apresentar A Sombra de Caravaggio, de Michele Placido, onde contracenou com Isabelle Huppert e Louis Garrel. Nesta secção, está também O Rapto, de Marco Bellocchio; Misericórida, de Emma Dante, que marcará presença em Lisboa; Comandante, de Eduardo de Angelis; O Boémio, de Petr Václav; e Romantiche, realizado e interpretado por Pilar Fogliati.

Em competição

São seis os filmes em competição na 17.ª edição da Festa do Cinema Italiano: Enea, de Pietro Castellitto, apresentado em Lisboa pela protagonista, Benedetta Porcaroli; Disco Boy, de Giacomo Abbruzzese; Una sterminata domenica, de Alain Parroni; El Paraíso, de Enrico Maria Artale; Felicità, de Micaela Ramazzotti; e Stranizza d'amuri, de Giuseppe Fiorello.

Sessões especiais

Nas Sessões Especiais desta edição da Festa destaque para a exibição de Milano - The Inside Story of Italian Fashion, documentário de John Maggio, "que tem como cenário a capital da moda italiana e que narra o surgimento da moda italiana e sua ascensão como um fenómeno global", com Helen Mirren, Sharon Stone, Samuel L. Jackson, Frances McDormand, Tom Ford, Gianni Versace ou Giorgio Armani. 

Retrospectiva "O outro 25 de Abril / L'altro 25 Aprile" na Cinemateca Portuguesa

No ano em que se comemoram os 50 anos do 25 de Abril de 1974, a Festa do Cinema Italiano associa-se à Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema para programar uma retrospectiva intitulada O outro 25 de Abril / L'altro 25 Aprile, com o objectivo de celebrar a Festa da Libertação em Itália, ou o 25 de Abril de 1945, data em que se assinala o fim do fascismo de Mussolini e o término da ocupação nazi.

La donna nella resistenza (1965), de Liliana Cavani

De 1 a 26 de Abril, "serão programadas 10 obras italianas de diferentes décadas, que, entre a ficção e o documentário pretendem reflectir sobre as conquistas democráticas em Itália e celebrar os valores da liberdade e resistência": Roma, Cidade Aberta (Roma città aperta) (1945), de Roberto Rossellini, Gli sbandati (1955), de Francesco Maselli, Tão Amigos que Nós Éramos (C'eravamo tanto amati) (1974), de Ettore Scola, Uma Vida Difícil (Una vita difficile) (1961), de Dino Risi, Una questione privata (2017), de Paolo Taviani, Inês deve morrer (L'Agnese va a morire) (1976), de Giuliano Montaldo, Il sole sorge ancora (1946), de Aldo Vergano, os documentários La donna nella resistenza (1965), de Liliana Cavani, e All'armi siam fascisti (1962) de Cecilia Mangini, Lino Del Fra e Lino Miccichè, e O Conformista (Il conformista) (1970), de Bernardo Bertolucci.

Ciclo Sem Censura no Cine-Teatro Turim e no Cinema Fernando Lopes

Após o 25 de Abril e o fim da censura em Portugal, diversos filmes italianos conquistaram o público português, entre eles: Feios, Porcos e Maus (1976), de Ettore Scola, "uma visão crua e realista da vida numa família desajustada em Roma"; Que Viva a Revolução (Allonsanfan) (1974), de Paolo e Vittorio Taviani; o thriller de terror psicológico Profondo Rosso (1975), de Dario Argento; Salon Kitty (1976), de Tinto Brass; e Malizia (1973), de Salvatore Samperi, polémico drama erótico, "explorando as complexidades das relações humanas e da sexualidade".

São estes os títulos que compõem a retrospectiva Sem Censura - Sucessos do Cinema Italiano no pós 25 de Abril que pretende "ser uma celebração da ligação entre Itália e Portugal no que diz respeito ao cinema, à liberdade, e à liberdade para ver e fazer qualquer tipo de cinema". Os cinco filmes estarão, a partir de 18 de Abril, no Cine-Teatro Turim e no Cinema Fernando Lopes, em Lisboa.

Marcello Mastroianni em Que Viva a Revolução, de Paolo e Vittorio Taviani

Música italiana em Portugal 

No dia 19 de Abril, o Cinema São Jorge recebe Massimo Zamboni, figura do punk italiano e fundador das bandas CCCP e CSI, num "espectáculo acompanhado por convidados, canções e leituras, em italiano e em português, para refletir sobre duas datas simbólicas e sinónimas de revolução em Itália e Portugal: 25 de Abril, de 1945 e de 1974".

A apresentar um filme por si protagonizado, a Festa acolhe o duo Colapesce Dimartino, uma das bandas emergentes italianas da actualidade. La Primavera della mia vita "será seguido de uma conversa e um encontro musical acústico. O filme é um road-trip que conta a história rocambolesca de dois amigos com um passado musical em comum e um futuro todo por escrever".  

Ao comando da Festa de Abertura do evento estará o duo de djs Napoli Segreta, "responsáveis do projecto NU GENEA que já tocaram em festivais como Paredes de Coura e MEO Kalorama, e que no dia 13 de Abril no Musicbox, em Lisboa, vão apresentar uma viagem musical pelo cenário sonoro de Nápoles, com uma variedade de géneros que fundem o soul, o disco, o funk, o blues, o wave, o afro-bear e o boogie, com letras em dialeto napolitano, faixas instrumentais e covers".

A Rota dos Sabores

De regresso está A Rota dos Sabores, uma viagem pela gastronomia italiana em Lisboa, em parceria com a Dig-in, e composta por 40 restaurantes, seis espaços de aperitivos e cinco gelatarias. Mais informações em https://festadocinemaitaliano.com/eventos-paralelos/rota-dos-sabores-2024.

Depois de Lisboa, a Festa do Cinema Italiano estende-se a outras cidades portuguesas: Almada (8, 15, 22, 28 e 29 de Maio), Alverca (12 e 13 Abril), Aveiro (22 e 23 Abril), Barreiro (14 a 21 Abril),  Beja (28 e 29 de Maio), Coimbra (2 a 5 Maio), Évora (24 a 26 Maio), Figueira da Foz (11 a 13 de Maio), Funchal (2 a 5 de Maio), Lagos (14 a 17 de Maio), Leiria (17 a 19 de Junho), Loulé (1 e 2 de Junho), Penafiel (12 a 18 de Abril), Porto (8 a 11 de Maio), Sardoal, Setúbal (26 a 28 Abril), entre outras a anunciar brevemente. Além fronteiras, a Festa também marcará presença em Angola, Moçambique, Cabo Verde e em mais de 20 cidades do Brasil.

Toda a informação sobre a Festa do Cinema Italiana pode ser consultada em https://festadocinemaitaliano.com/.

Festa do Cinema Italiano 2024: A partir de 12 de Abril em várias cidades portuguesas

A 17.ª edição Festa do Cinema Italiano regressa a 12 de Abril de 2024 e realiza-se em várias cidades portuguesas.

A programação desta edição vai percorrer: Lisboa, Alverca, Aveiro, Setúbal, Funchal, Almada, Porto, Figueira da Foz, Lagos, Coimbra, Beja, Loulé, Barreiro, Évora, Sardoal, Penafiel, entre outras cidades ainda a anunciar. 

Em Lisboa, o festival realiza-se de 12 a 21 de Abril, no Cinema São Jorge, no UCI El Corte Inglés, na Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema e noutras salas a revelar brevemente.

Rei Édipo (1967)

Nos meses que antecedem a Festa, estão programados vários eventos de warm up, como o ciclo de cinema Pasolini e De Bruyckere, uma organização da Festa do Cinema Italiano e da Risi Film, que se associaram ao MAC/CCB , no âmbito da programação paralela da exposição Atravessar uma ponte em chamas, da belga Berlinde De Bruyckere, patente no museu até 10 de Março de 2024. A propósito do diálogo da escultura de De Bruyckere com o cinema de Pasolini, a artista seleccionou os quatro filmes que compõem o ciclo, com sessões mensais, aos Sábados, entre Dezembro de 2023 e Março de 2024, no Centro Cultural de Belém. O próximo filme a ser exibido é Rei Édipo (1967), de Pier Paolo Pasolini, no dia 13 de Janeiro de 2024; segue-se Why We Fight? (2021), de Alain Platel e Mirjam Devriendt, no dia 10 de Fevereiro. O ciclo termina com a exibição de Teorema (1968), de Pasolini, no dia 2 Março.

Festa do Cinema Italiano 2023: Vencedores

A Festa do Cinema Italiano revelou os vencedores da sua 16.ª edição numa cerimónia que aconteceu esta Quinta-feira, 6 de Abril, no Cinema São Jorge, em Lisboa, e onde o actor Toni Servillo marcou presença.

Marcel!, de Jasmine Trinca, conquistou o Prémio de Melhor Filme por se "destacar pela força de um olhar cinematográfico singular e pelo trabalho mágico das protagonistas Alba Rohrwacher e Maayane Conti", afirmou o júri composto pela realizadora Ana Rocha de Sousa, a actriz Iris Cayatte e o crítico Rui Pedro Tendinha. O filme aborda a relação entre uma mãe e uma filha.

Já L'ombra del giorno, de Giuseppe Piccioni, recebeu o Prémio do Público da 16.ª Festa do Cinema Italiano. Trata-se de "uma história de amor que tem como pano de fundo um dos períodos mais conturbados da história de Itália".

A Festa do Cinema Italiano 2023 começou a 29 de Março e terminou a programação em Lisboa na passada noite de 6 de Abril. A Festa continua em mais de 20 cidades portuguesas, entre elas: Barreiro, Almada, Penafiel, Coimbra, Setúbal, Vila Velha de Ródão, Beja, Aveiro, Porto, Lagos, Évora e Leiria. 

Festa do Cinema Italiano 2023: Seca / Siccità (2022), de Paolo Virzì

*7/10*

De uma pandemia para outra, em Seca (Siccità), Paolo Virzì não poupa em crítica social, sempre com o seu sarcasmo característico e certeiro. O crescente problema da seca nos países mediterrânicos e o aquecimento global são o motor atmosférico para o desenfrear dos acontecimentos.

"Três anos sem chuva. Roma secou e a falta de água mudou o modo de vida dos residentes. Numa cidade dominada pela sede e pelas restrições, move-se um enxame de personagens, jovens e velhos, bem-sucedidos e marginalizados, vítimas e algozes. As suas vidas fazem parte do mesmo design e todos buscam a redenção."

A água é racionada e cortada em determinadas horas do dia, é proibido lavar o carro ou fazer outras actividades, aparentemente banais para o mundo ocidentalizado e que dispõe de um dos mais importantes recursos naturais a seu bel-prazer. Sem chuva há três anos, Roma transformou-se e os seus cidadãos também, há pragas de insectos, e uma estranha doença do sono começa a surgir e a entupir as urgências hospitalares.

Neste clima tenso e seco, aumentam as desigualdades sociais, a insatisfação e as manifestações pelas ruas. E é neste ambiente turbulento que Paolo Virzí apresenta e entrecruza as vidas de várias personagens, todas elas desajustadas, com segredos ou problemas por resolver.

Através do humor mordaz, quer por imagens ou palavras, o realizador constrói um cenário de desespero e revolta, em que se cruzam médicos, ambientalistas, refugiados, presidiários, músicos, seguranças, milionários ou jornalistas. Todos clamam por água potável e pela solução para os seus tormentos.

Seca é frenesim constante, ritmo e ligações inesperadas, num mundo que procura uma cura e, principalmente, a redenção.

Festa do Cinema Italiano 2023: Retrospectiva de Elio Petri na Cinemateca Portuguesa

A 16.ª Festa do Cinema Italiano regressa a 29 de Março com uma homenagem a Elio Petri.

Nesta edição será apresentada uma retrospectiva da integral da obra do autor e realizador italiano Elio Petri (1929-1982), uma iniciativa da Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema, em colaboração com a Festa do Cinema Italiano.

"Original, mordaz, anticonformista, Elio Petri foi um dos grandes nomes do cinema italiano", que morreu jovem e "com ele acabou a vaga do dito cinema impegnato, um cinema de uma forte matriz política, comprometido com a realidade social que alcançava descrever e sobretudo atacar, com sarcasmo mas também com ética e moral". 

Na retrospectiva, destaque para A Décima Vítima (1965), longa-metragem de ficção científica e filme de culto com Marcello Mastroianni e Ursula Andress; a sua obra-prima Inquérito a um Cidadão Acima de Qualquer Suspeita (1970); A Classe Operária Vai Para o Paraíso (1971), um drama político musicado por Ennio Morricone; e Todo Modo (1976), uma deliberada e feroz acusação ao poder político italiano.

Em Lisboa, a Festa do Cinema Italiano realiza-se de 29 Março a 6 de Abril, no Cinema São Jorge, no UCI El Corte Inglés e na Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema. Entre Abril e Julho, a Festa percorre mais cidades portuguesas como o Porto, Almada, Penafiel, Coimbra, Setúbal, Aveiro, Lagos, Oeiras, Beja, Viseu, Alverca, Évora, Espinho, entre outras. 

A programação completa e outras cidades serão anunciadas em breve.

Festa do Cinema Italiano: De 29 de Março a 6 de Abril, em Lisboa, numa viagem à Itália dos anos 80

A 16.ª Festa do Cinema Italiano regressa a Lisboa de 29 de Março a 6 de Abril, e propõe uma viagem de férias à Itália dos anos 80.

A programação da Festa continua de Abril a Julho, com exibição de filmes em mais de 20 cidades portuguesas como: Lisboa, Porto, Almada, Penafiel, Coimbra, Setúbal, Aveiro, Lagos, Oeiras, Beja, Viseu, Alverca, Évora, Espinho, entre outras.

Em Lisboa, o festival terá lugar no Cinema São Jorge, no UCI El Corte Inglés e na Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema.

A Festa do Cinema Italiano promove, para além do cinema, música, literatura, fotografia, teatro e eventos gastronómicos relacionados com a Itália.

A programação completa e outras novidades serão anunciadas em breve. Mais informações em https://festadocinemaitaliano.com/.

Festa do Cinema Italiano 2022: Vencedores

Europa, de Haider Rashid, e L’arminuta, de Giuseppe Bonito, são os grandes vencedores da 15.ª Festa do Cinema Italiano.

Europa, de Haider Rashid

O Prémio do Júri foi atribuído, por unanimidade, a Europa, de Haider Rashid. Os jurados - Pilar del Río, Salvador Sobral e Leonor Teles - consideraram que se trata de "um filme do nosso tempo. Nesta época de solidariedade branca, o filme relembra-nos que devemos olhar também para tudo o resto que se passa no mundo. A imersão do filme faz-nos acompanhar de forma intensa e próxima a jornada desta personagem. A tensão presente em todos os momentos deixa antever as emoções sentidas por Kamal. É um filme necessário, onde o ser humano luta pela liberdade e convivência”.

Na secção competitiva, o júri atribuiu ainda uma Menção Especial a Lovely Boy, de Francesco Lettieri, destacando como "o papel representado pelo incrível Andrea Carpenzano leva-nos para um universo de apatia e desinteresse profundo de jovens que embargam as próprias vidas num movimento escapista e recorrente. Um retrato da actualidade, protagonizado por uma personagem magnética e apaixonante".

Já o Prémio do Público foi para L’arminuta, de Giuseppe Bonito. O filme baseia-se no romance de Donatella Di Pietrantonio. Trata-se de "um coming-of-age na Itália rural dos anos 1970".

A 15.ª edição da Festa do Cinema Italiano encerrou este Domingo, 10 de Abril, em Lisboa, mas continua em várias cidades: dias 19, 20 e 26 de Abril, em Beja (Cine-Teatro Pax Julia), a 2 e 3 de Maio, em Aveiro (Teatro Aveirense), de 3 a 5 de Maio, nas Caldas Da Rainha (CCC – Centro Cultural de Congressos), 4, 11, 18 e 25 de Maio, em Almada (Auditório Fernando Lopes-Graça) e de 25 a 28 de Maio, em Lagos (Biblioteca Municipal de Lagos Júlio Dantas). 

 Mais informações em https://festadocinemaitaliano.com/.

15.ª Festa do Cinema Italiano: Programa anunciado

A Festa do Cinema Italiano já revelou a programação desta 15.ª edição que começa a 1 de Abril em Lisboa, no Cinema São Jorge, UCI El Corte Inglés, Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema e Culturgest. Filme sobre Ennio Morricone e concerto de Salvador Sobral são alguns destaques deste ano.

A abrir a Festa, no dia 1 de Abril, em antestreia portuguesa, estará Ennio, de Giuseppe Tornatore, em Lisboa, no Cinema São Jorge, e no Porto, no Cinema Trindade. O filme faz um retrato do compositor Ennio Morricone, um dos mais populares e prolíficos do século XX.

A sessão de encerramento, no dia 10 de Abril, em Lisboa, exibe Il bambino nascosto, de Roberto Andò, "a história da amizade entre um professor de piano napolitano e um jovem membro da Camorra que está em fuga", adaptação de um romance do próprio realizador.

Ennio, de Giuseppe Tornatore

Antestreias na Festa

Entre os filmes em antestreia na Festa do Cinema Italiano, destaque para: Il Buco (Das Profundezas), documentário de Michelangelo Frammartino - que marcará presença no festival -, que "retrata os jovens membros do Grupo Espeleológico Piemontês que descem às profundezas da terra, descobrindo a segunda gruta mais profunda do mundo: o Abismo de Bifurto"; Marx può aspettare (Marx pode esperar), de Marco Bellocchio - também presente nesta edição da festa -, é, por um lado, "uma síntese do cinema de Marco Bellocchio e, ao mesmo tempo, uma revelação profundamente íntima da personalidade do realizador e da trágica história do seu irmão gémeo"; Salvatore - Shoemaker of Dreams, de Luca Guadagnino, apresenta a "história humana, artística e empresarial do estilista Salvatore Ferragamo, desde Nápoles, ao encontro com Hollywood"; Ariaferma, de Leonardo Di Costanzo, e protagonizado por Toni Servillo, aborda "as dinâmicas de relação entre os prisioneiros e os guardas" de uma prisão; Sempre Perto de Ti (Nowhere Special), de Uberto Pasolini (primo em segundo grau de Pier Paolo Pasolini e sobrinho de Luchino Visconti), faz um "retrato simples e eloquente sobre a crueldade da vida"; Futura (Futura, ou o que está por vir), de Pietro Marcello, Francesco Munzi e Alice Rohrwacher, é "um retrato de Itália construído através dos olhos de adolescentes que falam sobre os lugares onde vivem e se imaginam", divididos entre oportunidades, sonhos, medos e provações; e ainda Diabolik, de Marco Manetti e Antonio Manetti, que marca o regresso da icónica personagem "numa adaptação mais clássica e fiel ao universo da banda desenhada, criado pelas irmãs Angela e Luciana Giussani".

Centenário do nascimento de Pier Paolo Pasolini

Para comemorar o centenário do nascimento de Pier Paolo Pasolini (1922-1975), a Festa do Cinema Italiano presta uma homenagem ao autor e realizador, apresentando uma retrospectiva, em colaboração com a Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema, como já foi anunciado. Para além da exibição dos seus filmes como realizador, Pasolini Revisitado apresentada ainda uma série de obras onde Pasolini colaborou ou que foram inspiradas pela sua vida e obra, num total de quase 25 filmes entre curtas e longas metragens.

Sessões Especiais

Destaque para o programa As Décadas do Amor, entre as sessões especiais da Festa do Cinema Italiano 2022. Trata-se de "um retrato de Itália e do amor, ao longo de cinco décadas, construído através dos olhos dos adolescentes italianos". Aqui incluem-se títulos como Comizi d'Amore (Comícios de Amor), de Pier Paolo Pasolini; o já referido Futura (Futura, ou o que está por vir), de Pietro Marcello, Francesco Munzi e Alice Rohrwacher, "que segue as pisadas de uma longa linhagem de documentaristas e realizadores onde se inclui Luigi Comencini, contratado pela Rai em 1976 para filmar um documentário sobre o amor em Itália", que resultou na série de investigação L'amore in Italia, com cinco partes, exibida em 1978 na Rai Uno. A Festa irá exibir dois destes episódios. Ainda deste programa faz parte D’amore si vive, de Silvano Agosti, um complexo retrato da juventude dos anos 80, mais marginalizada. O festival vai também exibir alguns episódios de Avere Ventanni, um retrato da realidade da geração Z, selecionados pelo criador e apresentador Massimo Coppola, convidado desta edição do festival.

Futura (Futura, ou o que está por vir), de Pietro Marcello, Francesco Munzi e Alice Rohrwacher

Homenagem a Franco Battiato - Concerto Salvador Sobral

O “maestro” da música pop italiana, Franco Battiato, será homenageado na Festa do Cinema Italiano 2022 com um concerto de Salvador Sobral que irá interpretar alguns temas dos artistas mais importantes de Itália, incluindo as músicas mais conhecidas de Battiato. Haverá ainda a exibição do documentário Temporary Road - (una) vita di Franco Battiato, de Giuseppe Pollicelli e Mario Tani.

A Importância de Franco Basaglia na saúde mental

Franco Basaglia foi o principal agente da reforma psiquiátrica em Itália e no resto do mundo. A Festa irá exibir Matti da Slegare, de Marco Bellocchio, Silvano Agosti, Sandro Petraglia e Stefano Rulli, "um documentário rodado dentro do instituto psiquiátrico de Colorno, na província de Parma, que sublinha a intenção do psiquiatra Franco Basaglia e do político Mario Tommasini em não marginalizar as pessoas portadoras de doenças mentais". O filme será acompanhado de um debate com Marco Bellocchio (via zoom) e Silvano Agosti que estará presente no festival.

Convidados e Actividades Paralelas

Entre os convidados desta edição da Festa, encontram-se o actor Ninetto Davoli, que ficou conhecido pelos seus papéis em vários filmes de Pier Paolo Pasolini; Matilda De Angelis, uma actriz e cantora italiana, que se tornou internacionalmente famosa pela participação na série The Undoing, da HBO, ao lado de Nicole Kidman e Hugh Grant; e o realizador Silvano Agosti.

A juntar ao Cinema, a Festa do Cinema Italiano apresenta também a exposição fotográfica La lunga strada di sabbia (A longa estrada de areia), de Paolo di Paolo, que inaugura a 26 de Março, na SNBA - Sociedade Nacional de Belas Artes. A exposição, organizada pelo Instituto Italiano de Cultura de Lisboa, entre imagens e palavras, conta com fotografias a preto e branco de Paolo Di Paolo, "muitas das quais inéditas, vídeos, material de arquivo e textos de Pier Paolo Pasolini".

O já famoso Cine-Jantar acontecerá nos dias 4, 5 e 6 de Abril (o local só será descoberto quando for feita a reserva) e "combina o cinema com o melhor da cozinha italiana". No ano de comemoração do seu centenário, o cine-jantar é dedicado ao actor, realizador, apresentador e chef Ugo Tognazzi, com a exibição do filme Pato com Laranja (L'anatra all'arancia). Ugo Tognazzi e Monica Vitti são os protagonistas desta "paródia do matrimónio e da masculinidade, de resto temas regulares na commedia all'Italiana". 

No dia 2 de Abril, a Voz do Operário recebe uma Festa Italo Disco, com música ao vivo, performances e pista de dança, que tem como convidados Nat&Tasha + Lovely & the Gang + Mário Valente (DJ set), e decorre das 21h00 às 02h00.

Para além de Lisboa, a Festa do Cinema Italiano realiza-se de 1 a 3 de Abril em Cascais (O Cinema da Villa), de 1 a 6 de Abril no Porto (Cinema Trindade), de 1 a 4 de Abril, em Setúbal (Auditório Charlot), de 5 a 7 de Abril em Coimbra (TAGV – Teatro Académico Gil Vicente), de 5 a 8 de Abril, em Viseu no (IPDJ - Cineclube de Viseu), de 7 a 9 de Abril, em Penafiel (Cinemas Cinemax), 9 e 10 de Abril, em Alverca (TEIV – Teatro Estúdio Ildefonso Valério), dias 19, 20 e 26 de Abril, em Beja (Cine-Teatro Pax Julia), de 2 e 3 de Maio, em Aveiro (Teatro Aveirense), de 3 a 5 de Maio, nas Caldas Da Rainha (CCC – Centro Cultural de Congressos), 4, 11, 18 e 25 de Maio, em Almada (Auditório Fernando Lopes-Graça) e de 25 a 28 de Maio, em Lagos (Biblioteca Municipal de Lagos Júlio Dantas). Outras cidades serão anunciadas em breve.

Mais informações em festadocinemaitaliano.com.

Festa do Cinema Italiano 2022 traz antestreias de filmes de Luca Guadagnino, Mario Martone e Paolo Taviani

A 15.ª Festa do Cinema Italiano regressa a partir de 1 de Abril a mais de dez cidades portuguesas, e traz em antestreia nacional os mais recentes filmes de Luca Guadagnino, Mario Martone e Paolo Taviani. 

Para além da já anunciada retrospectiva da obra de Pier Paolo Pasolini, a Festa vai exibir as antestreias de Salvatore - Shoemaker of Dreams, de Luca Guadagnino, sobre o estilista Salvatore Ferragamo, desde Nápoles até Hollywood; O Rei do Riso (Qui rido io), de Mario Martone, sobre Eduardo Scarpetta, considerado o actor e autor mais importante do teatro napolitano, entre o final do século XIX e o início do século XX, e é Toni Servillo quem lhe veste a pele neste filme; e Leonora Addio, de Paolo Taviani, uma viagem de Roma para a Sicília para dar o abrigo certo às cinzas de Luigi Pirandello, escrito por Taviani durante o processo de luto da morte do seu irmão mais velho, Vittorio.

A Festa do Cinema Italiano realiza-se, este ano, em mais de dez cidades portuguesas e, pela primeira vez, em Lagos. 

Lisboa (1 – 10 Abril, no Cinema São Jorge, nos cinemas UCI El Corte Inglés, na Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema e Culturgest)

Cascais (1 - 3 Abril, no O Cinema da Villa)

Porto (1 – 5 Abril, no Cinema Trindade),

Coimbra (5 – 7 Abril, no TAGV – Teatro Académico Gil Vicente),

Viseu (5 – 8 Abril, no IPDJ - Cineclube de Viseu),

Penafiel (7 – 9 Abril, no Cinemax de Penafiel),

Alverca (9 – 10 Abril, no TEIV - Teatro Estúdio Ildefonso Valério),

Aveiro (2 – 3 Maio, no Teatro Aveirense), 

Caldas da Rainha (3 – 5 Maio, no CCC – Centro Cultural de Congressos),

Almada (4, 11, 18 e 25 Maio, Auditório Fernando Lopes-Graça), 

Lagos (25 - 28 Maio, na Biblioteca Municipal de Lagos Júlio Dantas).

A programação completa e outras cidades serão anunciadas em breve.

Festa do Cinema Italiano 2022: De 1 a 10 de Abril e com Retrospectiva de Pasolini na Cinemateca Portuguesa

A 15.ª Festa do Cinema Italiano realiza-se em de 1 a 10 de Abril de 2022, no Cinema São Jorge, UCI El Corte Inglés, Cinemateca Portuguesa e Culturgest, em Lisboa. Para além da capital, o festival segue para mais de dez cidades portuguesas, estando já confirmado no Porto, Coimbra, Cascais, Setúbal, Penafiel, Alverca do Ribatejo, Beja, Aveiro, Leiria, Tomar, Almada, Caldas da Rainha, entre outras.

No âmbito das comemorações do centenário do nascimento de Pier Paolo Pasolini (1922-1975), a Festa do Cinema Italiano, fará uma homenagem ao autor e realizador, apresentando uma retrospetiva, em colaboração com a Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema. Para além dos seus filmes como realizador, serão exibidos vários títulos onde Pasolini colaborou ou que foram inspiradas pela sua vida e obra, onde se incluem também documentários, num total de quase 25 filmes.

Na Culturgest, serão ainda apresentados alguns filmes, encontros e o espectáculo Orgia, de Pier Paolo Pasolini, com encenação de Nuno M. Cardoso e leituras sobre o universo poético e político de um dos mais importantes intelectuais do século XX.

Também a partir de Abril, em colaboração com a Risi Film, alguns dos mais emblemáticos filmes de Pasolini estarão em exibição na com novas cópias restauradas na Festa do Cinema Italiano e em algumas salas de cinema nacionais, em distribuição comercial. Alguns desses títulos são: Accattone (1961), Mamma Roma (1962), Comizi d'Amore (Assembleia de Amor) (1964), Il Vangelo secondo Matteo (O Evangelho Segundo S. Mateus) (1964), Uccellacci e Uccellini (Passarinhos e Passarões) (1966) e Edipo Re (Édipo Rei) (1976).

Mais informações em festadocinemaitaliano.com.

Festa do Cinema Italiano 2021: Vencedores

Piccolo Corpo, de Laura Samani, foi o grande vencedor da 14.ª Festa do Cinema Italiano. Sole, de Carlo Sironi, venceu o Prémio do Público TVCine.

O júri da Secção Competitiva, constituído por Isabella Giordano, Stella Carneiro e Fernanda Leme, alunas da Universidade Lusófona, consideram Piccolo Corpo o melhor filme em competição na Festa. "Através de uma óptica contemporânea, o filme escolhido dialoga com o passado, abordando a busca do reconhecimento, identidade e resiliência. A obra desagua numa catarse existencialista que perdura no imaginário do público até o último suspiro", explicam, dando os parabéns à realizadora Laura Samani, pela sua primeira longa-metragem.

O Prémio do Público TVCine foi para Sole, o filme mais votado pelo público do festival. A longa-metragem de estreia de Carlo Sironi é um drama sobre dois jovens, Ermanno e Lena, "que não sabem qual é o seu lugar no mundo, muito menos que lugar dar a uma criança destinada a nascer".

Esta quinta, 11 de Novembro, os filmes vencedores podem ser vistos na Culturgest nos seguintes horários: 

SOLE - 11 de Novembro / 18h00 /  Culturgest

PICCOLO CORPO - 11 de Novembro / 21h00 / Culturgest

 A Festa do Cinema Italiano já terminou em Lisboa (onde regressará em Abril de 2022), mas continua em outras cidades portuguesas. Toda a informação sobre o festival pode ser consultada no site www.festadocinemaitaliano.com e na página de Facebook (facebook.com/festadocinemaitaliano).

Festa do Cinema 2021: Programa completo

A 14.ª Festa do Cinema Italiano realiza-se a partir de 2 de Novembro, em mais de 10 salas de cinema portuguesas, e já anunciou a programação completa.

Entre os filmes que o festival vai exibir em antestreia nacional, destaque para La mafia non è più quella di una volta (Era uma Vez a Máfia), de Franco Maresco, retrato surreal da vida de Palermo através das histórias de quem luta ou convive com as organizações criminosas da cidade; I predatori (Os Predadores), realizado e protagonizado por Pietro Castellitto, que conta a história de duas famílias de Roma, que se cruzam, apesar das grandes diferenças socio-políticas entre ambas; e Il Materiale Emotivo (Uma Livraria em Paris), de Sergio Castellitto, adaptação da banda desenhada Un Drago a forma di nuvola, criada por Ivo Milazzo, e com argumento original de Ettore Scola, conta uma história sobre os sentimentos e a necessidade de abertura para a vida e para os outros.

Numa edição fortemente marcada pela presença feminina, para além da retrospectiva Siamo Donne - Divas do Cinema Italiano, a Festa faz uma homenagem à fotógrafa Letizia Battaglia, fotojornalista famosa pelas suas fotografias nos meandros da máfia, mas que documentou igualmente a vida quotidiana siciliana. Battaglia estará presente no festival com a exposição fotográfica Mafia, Passione... Amore, juntamente com o fotógrafo Roberto Timperi. A fotógrafa estará na exibição do filme Shooting the Mafia, de Kim Longinotto, documentário dedicado à sua obra e à memória da história italiana, e de La mafia non è più quella di una volta (Era Uma Vez A Máfia).

La mafia non è più quella di una volta (Era uma Vez a Máfia)

O documentário La Scomparsa di Mia Madre, de Beniamino Barrese, também compõe o programa da Festa do Cinema Italiano 2021. "Realizado pelo seu filho, o filme conta a história de Benedetta Barzini, ícone de moda nos anos 60 e musa de Andy Warhol, Salvador Dalí e Richard Avedon que tornou-se feminista radical e activista pelos direitos das mulheres". Realizador e protagonista estarão presentes no festival.

Narrado na primeira pessoa pelo realizador Alessandro Rossellini, neto do mestre italiano Roberto Rossellini, The Rossellinis vai "ao passado para levantar questões íntimas e refletir sobre os diferentes papeis familiares que cada elemento possui. Uma terapia familiar em frente a uma câmara de filmar." Alessandro Rossellini estará presente na Festa.

The Rossellinis

Programados estão ainda dois filmes de Andrea Segre - Molecole e Welcome Venice - que servirão de mote para debates com o realizador, nomeadamente sobre "o impacto do turismo de massas em Veneza e o que mudou após a era Covid".

Nos dias 7 , 8 e 9 de Novembro, no Restaurante DaLuca, estará de regresso o habitual Cine-jantar, que combina o cinema com o melhor da cozinha italiana. Nesta edição, o Cine-jantar é dedicado às trufas, especialmente a trufa branca de Alba, à cozinha e aos vinhos da região de Piemonte, no âmbito da projeção do filme The Truffle Hunters, de Gregory Kershaw e Michael Dweck, produzido por Luca Guadagnino. 

Já no dia 6 de Novembro, às 21h30, a Fábrica do Pão - HUB Criativo do Beato recebe a Festa Italo Disco - Tributo a Raffaella Carrà, numa homenagem à diva italiana - cantora, apresentadora e actriz -, intérprete de temas como Que Dolor e Hay que venir al sur. O evento conta ainda com a exibição do filme Explota, explota, de Nacho Álvarez, e uma festa temática com concertos e espetáculo burlesque. A entrada é livre.

Explota, explota

A Festa do Cinema Italiano acontece de 2 a 10 de Novembro, em Lisboa (Cinema São Jorge, UCI El Corte Inglés, Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, Culturgest), de 2 a 4 de Novembro em Coimbra (TAGV – Teatro Académico Gil Vicente), de 3 a 5 de Novembro, em Beja (Pax Júlia Teatro Municipal), de 4 a 7 de Novembro, em Setúbal (Auditório Charlot), de 4 a 7 de Novembro, em Penafiel (Cinemas Cinemax), de 4 a 10 de Novembro no Porto (Cinema Trindade), de 4 a 7 de Novembro, em Cascais (Cinema da Villa), 6 e 7 de Novembro, em Alverca do Ribatejo (TEIV – Teatro Estúdio Ildefonso Valério), de 15 a 16 de Novembro, em Aveiro (Teatro Aveirense), de 18 a 25 de Novembro, em Tomar (Cine-Teatro Paraíso), de 23 a 26 de Novembro, em Almada (Auditório Fernando Lopes Graça), seguindo para outras cidades portuguesas a anunciar em breve.

Mais informações sobre a programação da Festa podem ser consultadas no site www.festadocinemaitaliano.com e na página de Facebook (facebook.com/festadocinemaitaliano).

Festa do Cinema Italiano 2021: Nanni Moretti a abrir; Emma Dante a fechar (e a abrir o 'Olhares do Mediterrâneo')

A 14.ª edição da Festa do Cinema Italiano terá o novo filme de Nanni Moretti, Tre piani (Três Andares), a abrir, e a encerrar estará Le sorelle Macaluso (As Irmãs Macaluso), de Emma Dante.

Tre piani

A sessão de encerramento da Festa, em Lisboa, será, simultaneamente, o Filme de Abertura do Olhares do Mediterrâneo, numa parceria entre os dois festivais.

Tre piani (Três Andares) será exibido no dia 2 de Novembro, no Cinema São Jorge, em antestreia. O filme adapta o romance homónimo de Eshkol Nevo, e conta "a história de três famílias que vivem num prédio de três andares num bairro de Roma. Durante 10 anos, as vidas de cada família são determinadas por eventos que obrigam as personagens a lidar com situações dolorosas, difíceis e inconformáveis. As escolhas que cada um faz vão determinar o curso da sua existência". Tres piani estreia nas salas portuguesas a 4 de Novembro.

Le sorelle Macaluso (As Irmãs Macaluso), terceira longa-metragem da dramaturga Emma Dante, será exibido no dia 10 de Novembro, no Cinema São Jorge. O filme acompanha cinco irmãs - Maria, Pinuccia, Lia, Katia e Antonella - na infância, na idade adulta e na velhice. "Nascidas e criadas num apartamento no último andar de um prédio nos arredores de Palermo. Uma casa que carrega os sinais do passar do tempo dos que cresceram e dos que ainda vivem. A história de cinco mulheres, de uma família, das que vão embora, das que ficam e das que resistem". 

Le sorelle Macaluso

A Festa do Cinema Italiano acontece de 2 a 10 de Novembro, em Lisboa (Cinema São Jorge, UCI El Corte Inglés, Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, Culturgest), de 2 a 4 de Novembro em Coimbra (TAGV – Teatro Académico Gil Vicente), de 3 a 5 de Novembro, em Beja (Pax Júlia Teatro Municipal), de 4 a 7 de Novembro, em Setúbal (Auditório Charlot), de 4 a 7 de Novembro, em Penafiel (Cinemas Cinemax), de 4 a 10 de Novembro no Porto (Cinema Trindade), de 4 a 7 de Novembro, em Cascais (Cinema da Villa), 6 e 7 de Novembro, em Alverca do Ribatejo (TEIV – Teatro Estúdio Ildefonso Valério), de 15 a 16 de Novembro, em Aveiro (Teatro Aveirense), de 18 a 25 de Novembro, em Tomar (Cine-Teatro Paraíso), de 23 a 26 de Novembro, em Almada (Auditório Fernando Lopes Graça), seguindo para outras cidades portuguesas a anunciar em breve.

Mais informações em https://festadocinemaitaliano.com/.

Festa do Cinema Italiano 2021: A partir de 2 de Novembro, com homenagem às divas

A 14.ª Festa do Cinema Italiano percorre o país a partir de 2 de Novembro e presta homenagem às divas do cinema italiano, assinalando também os 20 anos dos confrontos antiglobalização na Cimeira do G8 em Génova.

Este ano, a Festa dedica um programa às grandes actrizes e intérpretes do cinema italiano através de Siamo Donne - Divas do Cinema Italiano, uma retrospectiva (secção Amarcord) em colaboração com a Cinemateca Portuguesa. Será um ciclo com mais de 15 filmes, do cinema mudo à actualidade. 

Entre os filmes em destaque estão: Além do Bem e do Mal (Al di là del bene e del male, 1977), de Liliana Cavani , com Virna Lisi, que "conta a história do triângulo amoroso entre o filósofo Nietzsche, a russa Lou von Salomé e o judeu alemão Paul Rée"; Malizia (Malícia, 1973), de Salvatore Samperi , "sobre uma mulher provocadora e muito sensual", que transformou Laura Antonelli num símbolo sexual na Itália da época; e Malombra (1917), de Carmine Gallone, filme mudo que adapta o romance homónimo de 1881, de Antonio Fogazzaro. Outras actrizes em foco nesta retrospectiva são Sophia Loren, Monica Vitti, Silvana Mangano, Claudia Cardinale, Alida Valli, Anna Magnani e muitas mais nomes.

A acompanhar este programa no feminino (e para além da imagem desta edição partir desta referência), a Festa do Cinema Italiano apresenta a exposição fotográfica PHOTOCALL - Atrizes do Cinema Italiano, realizada em colaboração com o Museu de Cinema de Turim. 

O festival assinala ainda os 20 Anos dos confrontos da Cimeira do G8, em Génova, com uma mesa redonda com vários convidados e com a projecção de filmes e documentários relacionados com a temática, entre eles, Diaz - Don't Clean Up This Blood, de Daniele Vicari.  

Uma das novidades desta edição será a presença na Culturgest, em Lisboa, de 6 a 10 de Novembro com filmes, debates e outras actividades.

A Festa do Cinema Italiano acontece de 2 a 10 de Novembro, em Lisboa (Cinema São Jorge, UCI El Corte Inglés, Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, Culturgest), de 2 a 4 de Novembro em Coimbra (TAGV – Teatro Académico Gil Vicente), de 3 a 5 de Novembro, em Beja (Pax Júlia Teatro Municipal), de 4 a 7 de Novembro, em Setúbal (Auditório Charlot), de 4 a 7 de Novembro, em Penafiel (Cinemas Cinemax), de 4 a 10 de Novembro no Porto (Cinema Trindade), de 4 a 7 de Novembro, em Cascais (Cinema da Villa), 6 e 7 de Novembro, em Alverca do Ribatejo (TEIV – Teatro Estúdio Ildefonso Valério), de 15 a 16 de Novembro, em Aveiro (Teatro Aveirense), de 18 a 25 de Novembro, em Tomar (Cine-Teatro Paraíso), de 23 a 26 de Novembro, em Almada (Auditório Fernando Lopes Graça), seguindo para outras cidades portuguesas a anunciar em breve.

A programação completa será anunciada em breve. Mais informações sobre a Festa do Cinema Italiano em https://festadocinemaitaliano.com/.

Entrevista: Stefano Savio, Director da Festa do Cinema Italiano

A Festa do Cinema Italiano começou no dia 4 de Novembro, em Lisboa, e continuará a percorrer o país nas próximas semanas. Num contexto tão especial como o que vivemos, quisemos saber como tem sido organizar um festival de cinema em plena pandemia e falar sobre alguns destaques desta 13.ª edição do evento. O director da Festa, Stefano Savio, respondeu às questões do Hoje Vi(vi) um Filme.

Stefano Savio
Foto: Vera Marmelo

Num ano tão incomum, que mais parece um filme de terror, como foi organizar a Festa do Cinema Italiano? Para além do adiamento forçado, quais os principais desafios que encontrou?

Stefano Savio: Realizar um festival de cinema nesta situação é claramente um desafio difícil. Há as dificuldades logísticas, como a impossibilidade de trabalharmos todos em conjunto no mesmo escritório, assim como a redução da programação, a potencialidade da própria programação, não termos a possibilidade de ter convidados estrangeiros, nem organizar eventos sociais, principalmente. Mais que a nível de organização, é uma perda a nível do conteúdo que o festival consegue dar. Mas, ao mesmo tempo, conseguimos proporcionar uma programação forte, por isso, quem gosta de cinema, quem gosta de cinema italiano, acho que, apesar da situação, tem uma programação interessante e forte.

Itália foi o primeiro país europeu a sofrer com a chegada da Covid-19. Todos acompanhámos com consternação o evoluir da situação italiana - e europeia no geral -, mas para si e para a equipa da Festa tudo terá sido vivido de uma forma muito mais próxima e emotiva. Como foi conciliar tantos sentimentos, ao mesmo tempo que se decidia o futuro da 13.ª edição do festival?

Stefano Savio: Sim, Itália foi um dos países na Europa a ser mais afectado pela pandemia. Num período inicial, havia muita insegurança. Parte da nossa equipa é composta por italianos, e também por muitos portugueses. A proximidade com o nosso país era forte, e a ideia de realizar um festival de cinema italiano naquela altura era também uma maneira de demonstrar que "ainda estamos vivos", no sentido de que era importante lembrar a Itália, ficarmos próximos da situação italiana, mostrando também cinema italiano em Portugal. Depois, infelizmente, a pandemia evoluiu e estendeu-se a toda a Europa e a todo o mundo. É um desafio que todo o mundo teve de enfrentar.

O facto de parte da programação da Festa estar também disponível online, na plataforma Filmin, é já de si uma forma de reinventar o festival face às restrições impostas pela pandemia?

Stefano Savio: Consideramos que a pandemia acelerou um processo que já estava a crescer, uma passagem, sempre mais forte, de uma fruição cinematográfica em sala a uma online. Nós estamos bastante abertos nesse sentido, e consideramos que o importante é alcançar quanto mais público possível, chegar a novos públicos, e por isso uma plataforma online é uma ferramenta muito interessante para nós. Continuamos a considerar que um festival ou a projecção de um filme ao vivo seja a melhor experiência possível, mas também as potencialidades destas novas plataformas são muito interessantes. Por exemplo, este ano organizamos um festival de cinema online no Brasil e alcançámos 200 mil espectadores. São números muito importantes, a que provavelmente fisicamente era difícil chegar. Por isso, sim, acho que apesar da pandemia, esse será o futuro também em próximas edições; criar festivais híbridos onde haja uma parte física e uma parte online será uma realidade, não só para nós.

A estreia de Pinocchio, de Matteo Garrone, na abertura da Festa será um dos momentos altos desta edição. O que pode o público esperar desta versão mais sombria do clássico?

Stefano Savio: Pinocchio, de Matteo Garrone, é um dos grandes filmes desta temporada italiana. Um filme que demonstra, mais uma vez, o talento visionário de Garrone, que consegue transformar as fantasias de Collodi de maneira visual, mantendo o imaginário do realizador, bastante sombrio, bastante gótico, mas, ao mesmo tempo, muito pictórico e fantasioso. Acho que é um Pinocchio com uma alma diferente daquilo que conhecemos através da versão da Disney, que foi a mais divulgada do mundo. É um Pinocchio original, mas pode ser uma descoberta para muito público.

A retrospectiva de Federico Fellini, por ocasião do centenário do cineasta, representa uma oportunidade de redescobrirmos a sua filmografia. Na sua opinião, de que modo a obra de Fellini ainda comunica com o espectador contemporâneo, assim como com o cinema actual?

Stefano Savio: A retrospectiva integral de Federico Fellini, organizada pela Cinemateca Portuguesa, é uma grande ocasião para todos os espectadores portugueses descobrirem ou voltarem a ver a obra de um dos realizadores mais seminais e influentes do cinema mundial. A capacidade de Federico Fellini tornar os seus sonhos, os seus desejos, as suas fantasias em película foi uma fonte de inspiração para muitos realizadores contemporâneos. Facilmente podemos ver inspirações dele nos filmes de Wes Anderson, David Lynch e muitos outros. Acho que é muito importante também o trabalho que estamos a fazer ao pôr em discussão, em conversa quase, um cinema clássico italiano, com novos cineastas contemporâneos. Era também essa a ideia do Amarcord, a secção retrospectiva da Festa do Cinema Italiano, que puxa sempre por este diálogo entre passado e presente.

O que mais gostava que esta retrospectiva alcançasse, ou revelasse de novo, sobre um cineasta aclamado de forma tão unânime?

Stefano Savio: A retrospectiva integral, onde se mostra os filmes mais conhecidos do Fellini, mas também as obras, como por exemplo os episódios que ele realizou em conjunto com outros realizadores italianos menos vistos, são uma grande possibilidade para ver qual foi a trajectória de Fellini dentro do cinema italiano. Fellini nasceu fundamentalmente logo a seguir àquilo que era o neorrealismo, mas rapidamente se demarcou, criou uma linguagem completamente autónoma. É interessante ver como, ao longo dos anos, a sua linguagem, o seu estilo, as suas temáticas evoluíram, tornaram-se ainda mais complexas, mas mantendo sempre um traço de fundo, uma capacidade única de Federico Fellini concretizar em imagem - imagens que depois se tornam universais -, o que era um subconsciente, uma fantasia, um desejo que o próprio realizador tinha.

A Festa do Cinema Italiano vai percorrer diversas cidades nacionais, sendo uma oportunidade para o público poder, por alguns momentos, esquecer a pandemia e desfrutar de bom cinema, em segurança. Quais os motivos que daria aos espectadores mais receosos para que venham à Festa do Cinema Italiano?

Stefano Savio: Neste momento, uma sala de cinema é um sítio bastante seguro, apesar das indicações de que eventos públicos não são aconselhados. A verdade é que, e dou o exemplo da Itália - onde infelizmente as salas já fecharam - , em quase 200 mil sessões de cinema feitas desde Maio até agora houve só um caso de infecção por Covid-19. O que se pode dizer é que todas as salas onde a Festa do Cinema Italiano decorre respeitam integralmente as condições de segurança e de distanciamento obrigatório, por isso, ir à Festa do Cinema Italiano é ir ao Cinema em segurança. 

Realizamos este evento, não numa altura perfeita, não numa altura em que gostaríamos de realizar eventos como o nosso, mas porque é importante que o público possa voltar a encontrar uma normalidade dentro de uma situação tão específica e peculiar como esta. Ir ao cinema, distrair-se por algumas horas, frequentar um evento cultural é uma maneira de tentar voltar a uma normalidade diferente, mas que deve ser a normalidade. Além disso, é muito importante para nós, como elementos do sector audiovisual, fazer o nosso esforço pelas salas de cinema, pelos distribuidores, por tudo isto, para puxar o maior número de pessoas possível de volta às salas neste momento. Consideramos a Festa como uma tentativa de ajudar todo o sistema a voltar lentamente a uma normalidade. 

Quem não pode ou ainda não se sente seguro para ir ao cinema, pode ver mais de metade da nossa programação no Filmin, onde este ano está também disponível. Por isso, cada um faz a sua escolha.

Festa do Cinema Italiano 2020 estende-se à plataforma Filmin

A 13.ª edição da Festa do Cinema Italiano começa a partir de 4 de Novembro, em mais de 16 salas de cinema portuguesas, e estende-se também à plataforma Filmin, numa versão online. Para além de algumas obras comuns às do evento físico, a versão digital da Festa contará também uma seleção de filmes inéditos. 

Ricordi? (2018), de Valerio Mieli, terá estreia nacional e exclusivamente na Filmin. O filme "retrata uma relação amorosa dissecada através de lembranças. Juntas, compõem uma partitura do passado que, por muito que escrita com as mesmas notas, soa de modo diferente consoante o narrador. Sobre o estranho lugar que ocupa o amor na memória de cada um".

Entre os títulos em comum entre a Festa e o Filmin, destaque para La dea fortuna (2019), de Ferzan Özpetek, um "drama centrado em Arturo e Alessandro, um casal a viver o crepúsculo da sua relação"; Il campione (2019) de Leonardo D'Agostini, "uma comédia acerca de um volátil futebolista e o seu tutor"; e Cosa Ci dice il cervello (2019), de Riccardo Milani, "com Paola Cortellesi a ser mãe, amiga, agente secreta e mulher não convencional".

Juntam-se ainda as cópias restauradas de Federico Fellini, bem como dois filmes de Nanni Moretti, Caro Diario (1993) e Palombella Rossa (1989). Já do ciclo A Grande Arte no Cinema, a Filmin exibe Palladio - O Espetáculo da Arquitetura (2019), de Giacomo Gatti, e Bernini - O Êxtase da Forma (2018), de Francesco Invernizzi. Ainda de destacar, Beautiful Things (2017), de Giorgio Ferrero e Federico Biasin, que junta o documentário e a videoarte; e uma seleção de quatro curtas-metragens.

Os filmes estão disponíveis em https://www.filmin.pt/ para aluguer individual a 3,95€ durante uma semana após a data de estreia na Festa (à excepção de Ricordi?, que entra no catálogo de subscrição sem custos adicionais para os assinantes da Filmin, e continuará disponível também depois da edição online da Festa).

Programação completa da Festa do Cinema Italiano Online:

Longas-metragens

La dea fortuna, Ferzan Özpetek

Cosa ci dice il cervello, Ricardo Milani

Il campione, Leonardo D'Agostini

10 giorni senza mamma, Alessandro Genovesi

Un figlio di nome Erasmus, Alberto Ferrari

Palladio – O Espetáclo da Arquitectura, Giacomo Gatti

Bernini – O Êxtase da Forma, Francesco Invernizzi

Beautiful Things, Giorgio Ferrero e Federico Biasin

Ricordi?, Valerio Mieli

Caro Diario, Nanni Moretti

Palobmella Rossa, Nanni Moretti

Fellini 8 e ½, Federico Fellini

La Dolce Vita, Federico Fellini

La Strada, Federico Fellini

Os Inúteis, Federico Fellini

Julieta dos Espíritos, Federico Fellini

A Voz da Lua, Federico Fellini

Curtas-Metragens

Destino, Bonifacio Angius

Lunedì, Massimo Fallai

Quando la banda passò, Maurizio Forcella

Leila, Michele Capuano

Todas as informações sobre a Festa do Cinema Italiano podem ser consultadas em www.festadocinemaitaliano.com e na página de Facebook (facebook.com/festadocinemaitaliano).

Festa do Cinema Italiano'20 anuncia programação completa

A Festa do Cinema Italiano anunciou a programação completa da sua 13.ª edição, que começa em Lisboa de 4 a 12 de Novembro, seguindo depois para outras cidades portuguesas. 

Em Lisboa, o festival realiza-se no Cinema São Jorge (sessões de abertura e de encerramento), no UCI El Corte Inglés, e na Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, onde são exibidos os filmes da retrospetiva dedicada a Federico Fellini ao longo de todo o mês de Novembro.

A abrir a Festa estará o já anunciado Pinocchio (Pinóquio), de Matteo Garrone, com Roberto Benigni, no dia 4 de Novembro, no Cinema São Jorge, em Lisboa. A encerrar estará Gli anni più belli (Às Coisas que nos Fazem Felizes), de Gabriele Muccino, com Pierfrancesco Favino, Kim Rossi Stuart, Micaela Ramazzotti e Claudio Santamaria, no dia 12 de Novembro, no Cinema São Jorge, em Lisboa, e no Cinema Trindade, no Porto.

Em destaque na Festa do Cinema Italiano 2020 estão títulos como L'uomo del labirinto  (No Centro do Labirinto), de Donato Carrisi, com Toni Servillo e Dustin Hoffman; Figli (Manual de Sobrevivência para Pais), de Giuseppe Bonito; Favolacce, de Fábio e Damiano D’Innocenzo; e Un Figlio di Nome Erasmus, de Alberto Ferrari, uma comédia filmada inteiramente em Portugal, protagonizada pela jovem actriz Filipa Pinto, que estará presente na sessão.

Em parceria com a Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema, será assinalado o centenário do nascimento de Federico Fellini com a retrospectiva integral Tutto Fellini, exibindo desde os clássicos às obras inéditas, como programas de televisão, e ainda o filme de Wes Anderson dedicado ao realizador italiano, Fantastic Mr. Fellini. Convidado de honra desta retrospetiva será o jornalista, realizador e assistente de Fellini, Gianfranco Angelucci.

Ainda de referir são as Sessões Especiais da Festa: A Grande Arte no Cinema, o ciclo de filmes sobre a arte italiana e mundial vem integrar o festival através de um conjunto de títulos sobre a vida de artistas como Palladio, Bernini e Leonardo Da Vinci; no Cinemas Nimas será exibido o filme Il peccato – Il furore di Michelangelo, de Andrei Konchalovsky, um retrato do artista e a sua relação com o trabalho; e o documentário Paolo Conte, via con me, de Giorgio Verdelli, sobre o compositor italiano.

A Festa do Cinema Italiano conta também com uma parte da programação disponível online, em colaboração com a plataforma Filmin.pt, onde será possível ver alguns dos filmes presentes no evento físico e  alguns títulos inéditos que irão completar e dialogar com a programação do festival.

Confirmada está já a passagem da festa por Cascais (5-8 Novembro, O Cinema da Villa), Porto (5-12 Novembro, Cinema Trindade), Setúbal (5-8 Novembro, Cinema Charlot), Alverca do Ribatejo (6-7 Novembro, Teatro-Estúdio Ildefonso Valério), Penafiel (7-8 Novembro, Cinemax), Aveiro (10 e 12 Novembro, Teatro Aveirense), Coimbra (10-12 Novembro, TAGV), Beja (10-12 Novembro, Pax Julia Auditório Municipal), Caldas da Rainha (11-13 Novembro, CCC),  Loulé (13-15 Novembro, Auditório do Solar da Música Nova), Viseu (17-20 Novembro, Auditório IPDJ), Tomar (17-21 Novembro, Auditório Biblioteca Municipal Dr. António Cartaxo da Fonseca),  Almada (25-29 Novembro, Auditório Fernando Lopes-Graça), Ponta Delgada (27-29 Novembro, Teatro Micaelense) e ainda outras a anunciar em breve.

Mais informações sobre o festival podem ser consultadas no site www.festadocinemaitaliano.com e na página de Facebook (facebook.com/festadocinemaitaliano).