A 18.ª edição do Doclisboa dedicará uma retrospectiva ao cinema da Geórgia, dos anos 1920 à actualidade. Esta fará parte do primeiro módulo do festival, de 22 de Outubro a 1 de Novembro.
A Cinemateca Portuguesa será a casa desta retrospectiva, que pretende criar uma relação entre o passado e o presente, ao longo de 100 anos de História, desde o cinema mudo à produção mais recente dos anos 2010 no país. O programa conta com cópias recentemente restauradas de filmes de Mikhail Kalatozov, Serguei Paradjanov, Otar Iosseliani ou Lana Gogoberidze, entre outros cineastas.
Magdana's Donkey (1956) |
Quase a celebrar 30 anos de independência, a Geórgia foi sempre marcada pela diversidade humana e cultural, que se reflecte num cinema de relevância social e artística. O Doclisboa quer redescobrir obras como A Minha Avó (1929), sátira surreal do actor-realizador Kote Mikaberidze à burocracia do jovem estado soviético, ou Alaverdoba (1962), de Guiorgui Chenguelaia. A retrospectiva tem curadoria de Marcelo Félix.
O processo de preservação das obras resulta do acordo entre Geórgia e Rússia para o regresso a Tbilisi do património cinematográfico georgiano do período soviético, promovido e organizado pelo Centro Nacional do Cinema Georgiano.
Em 2020, o país convidado do Nebulae, programa de indústria do Doclisboa, é também a Geórgia, com uma série de actividades que trarão relevo ao panorama actual do cinema georgiano.
Mais informações em https://doclisboa.org/2020/.
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