O 20.º Doclisboa vai abrir com Terminal Norte, de Lucrecia Martel, e encerra com Objectos de Luz, de Acácio de Almeida e Marie Carré.
Para assinalar os 20 anos do festival, as sessões de abertura e encerramento vão realizar-se em simultâneo nas cidades de Lisboa (abertura no Cinema São Jorge e encerramento na Culturgest) e Porto (Cinema Trindade).
O Doclisboa 2022 abre no dia 6 de Outubro com Terminal Norte, de Lucrecia Martel, que regressa ao "cinema documental com uma curta realizada durante a pandemia, onde acompanha a cantora Julieta Laso nos seus vários encontros com um extraordinário grupo de artistas argentinos na região de Salta. Entre copleras - cantoras de música popular -, uma pianista de música clássica, uma rapper de música trap, um dueto feminino, a primeira coplera trans, o reconhecido guitarrista Bubu Rios, entre muitos outros, a câmara de Martel vai registando sessões de improviso e conversas sobre música e identidades, construindo um retrato íntimo destes artistas que, num período em que todas as portas se fecham, aqui encontram um espaço de libertação", refere a organização em comunicado.
Em Lisboa, a abertura conta ainda com um preâmbulo protagonizado por Lula Pena, que dará início à celebração da 20.ª edição do Doclisboa.
No dia 15 de Outubro, Objectos de Luz, de Acácio de Almeida (na sua estreia na realização) e Marie Carré, é o filme de encerramento do festival, numa "declaração de amor à fotografia e ao cinema". Um dos mais importantes directores de fotografia nacionais, Acácio de Almeida oferece agora "o seu olhar afectivo sobre a luz na sua obra e no cinema, percorrendo este passado de memórias e homenageando as actrizes e actores cujos rostos iluminou, como Isabel Ruth, Beatriz Batarda, Luís Miguel Cintra e José Mário Branco, entre tantos outros".
Mais informações sobre o Doclisboa em https://doclisboa.org/2022/.
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