Argo, de Ben Affleck, baseado numa história verídica - mais ainda, num antigo segredo de estado -, é um thriller dramático com um bom argumento, com satisfatórios momentos de tensão, mas com uma espécie de americanização que não cai muito bem, mais ainda depois do recente caso do filme sobre Maomé. Os Estados Unidos da América são retratados como "os bons da fita", dando uma imagem que não corresponde, certamente, à realidade.
Por outro lado, o elenco reúne nomes de destaque como o próprio realizador Ben Affleck, Bryan Cranston, John Goodman e Alan Arkin. A utilização de imagens de arquivo é outro dos pontos positivos, a par de alguns bons momentos de emoção.
Argo está a reunir consenso entre a crítica internacional pelas razões mais positivas, contudo, não deslumbra como se faz esperar. Um filme sobre americanos, para ser visto e adorado, principalmente, por americanos.
Em breve, a minha crítica aqui e no Espalha-Factos.
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