sábado, 25 de maio de 2013

Crítica: Velocidade Furiosa 6 / Fast & Furious 6 (2013)

"You've got the best crew in the world standing right in front of you, give them a reason to stay."
Dominic Toretto
*6.5/10*
Chegou mais um dos grandes blockbusters do ano. Velocidade Furiosa 6 vem dar seguimento à saga que começou em 2001 e não promete mais do que puro e descomprometido divertimento. Justin Lin, à frente da saga desde 2006 com Velocidade Furiosa – Ligação Tóquio, mergulha em cenários impressionantes e oferece-nos momentos inacreditáveis, recheados de adrenalina.

Desengane-se desde já quem espera que daqui saia um filme de culto – todos sabemos há muito tempo que não é isso que vamos ver. Velocidade Furiosa 6 oferece-nos, como os seus antecessores, um filme leve, para entreter, como o bom blockbuster que é. Um filme para homens, mas que agradará igualmente ao público feminino, e onde o lema é, apenas e só, acção e diversão.

Dom (Vin Diesel) e Brian (Paul Walker) estão de regresso. Desde  que fizeram o golpe no Rio de Janeiro, que rendeu 100 milhões de dólares à equipa, o grupo espalhou-se pelo globo, mas a impossibilidade de voltarem a casa e estarem sempre em fuga deixou-lhes uma vida incompleta. Contudo, Dom e Brian reformaram-se da vida do crime, até que surge Hobbs (Dwayne Johnson) com uma proposta. Ele tem perseguido por 12 países uma organização de condutores mercenários, cujo líder, Shaw (Luke Evans), conta com um violento braço direito que se descobre ser o amor que Dom pensou que tinha morrido, Letty (Michelle Rodriguez). A única forma de parar esta máquina criminosa é então vencê-los nas ruas, por isso Hobbs pede a Dom para reunir a sua equipa de elite em Londres.


O argumento, como não poderia deixar de ser, segue a linha a que a saga nos tem habituado — e até há, para agrado dos fãs, o regresso de Letty. A história, cheia de cenas impossíveis mas nem por isso menos entusiásticas, é intrincada, repleta de momentos de acção – alguns deles protagonizados pelas duas mulheres de força do filme, Michelle Rodriguez e Gina Carano -, corridas de carros e um toque de romance. As reviravoltas são inesperadas – umas vezes mais surpreendentes que outras -, e resultam, como seria de esperar, na adrenalina da plateia a aumentar, até ao fim (com uma cena extra que anuncia um sétimo Velocidade Furiosa). 

2 comentários:

V. disse...

Guilty pleasure em bruto!! :D

Inês Moreira Santos disse...

É que é mesmo! :)