O IndieLisboa'16 anunciou a programação completa desta edição, esta Terça-feira, em conferência de imprensa e o Hoje Vi(vi) um Filme esteve por lá. Depois de termos ficado a conhecer quem são os Heróis Independentes, os filmes de abertura e encerramento, todas as outras surpresas foram dadas a conhecer.
A Competição Internacional conta com onze longas-metragens e 49 curtas. Nas longas, destaque para o regresso da realizadora de Attenberg, Athina Rachel Tsangari, com o seu novo filme Chevalier. Outros títulos nesta secção são, por exemplo, The Family (Jia), de Shumin Liu, uma co-produção da Austrália e China, James White, de Josh Mond, ou Mate-me Por Favor, de Anita Rocha da Silveira. Nas curtas-metragens, um dos títulos mais sonantes é o português Balada de um Batráquio (que também faz parte da Competição Nacional), de Leonor Teles, vencedor do Urso de Ouro em Berlim. Entre os muitos filmes seleccionados encontramos também Chatear-me-ia Morrer Tão Joveeeeem…, uma animação de Filipe Abranches, Le goufre, de Vincent Le Port, Isabella Morra, de Isabel Pagliai, Love, de Réka Bucsi (realizadora de Symphony no. 42, que recebeu uma menção honrosa na edição de 2014), Rate Me, de Fyzal Boulifa, e Viktoria. de Mónica Lima.
A Competição Nacional é composta por quatro longas-metragens: Estive em Lisboa e Lembrei de Você, de José Barahona, O Lugar Que Ocupas, de Pedro Filipe Marques, Paul, de Marcelo Felix, e Treblinka, de Sérgio Tréfaut. Nas curta-metragens, encontramos 17 filmes, entre eles: A Guest + A Host = A Ghost, de Jorge Jácome, O Desvio de Metternich, de Tiago Melo Bento, The Hunchback, de Gabriel Abrantes e Ben Rivers, Live Tropical Fish, de Takashi Sugimoto, Macabre, de Jerónimo Rocha e João Miguel Real, Menina, de Simão Cayatte, e Sem Armas, de Tomás Paula Marques. Na secção Novíssimos, o IndieLisboa'16 convida-nos a descobrir oito novos talentos da realização entre eles Hora di Bai, de Bruno Leal, Jean-Claude, de Jorge Vaz Gomes, A Minha Juventude, de Rita Quelhas, e Prefiro Não Dizer, de Pedro Augusto Almeida.
Para os mais corajosos, a secção Boca do Inferno terá uma maratona, noite dentro, no dia 23 de Abril, a partir das 23h30, no Cinema Ideal. Esta secção traz consigo boas surpresas como o muito esperado The Witch, de Robert Eggers ou The Lobster, de Yorgos Lanthimos (realizador de Canino).
A Silvestre terá em foco as curtas-metragens de Jean-Gabriel Périot, que passou pelo IndieLisboa'15 com a longa-metragem Une jeunesse allemande. A secção tem ainda uma enorme variedade de curtas e longas como Le bois dont les rêves sont faits, de Claire Simon, Quintal, de André Novais Oliveira, À peine j’ouvre les yeux, de Leyla Bouzid, Boi Neon, de Gabriel Mascaro, Entertainment, de Rick Alverson, Le fils de Joseph, de Eugène Green, Louisiana, de Roberto Minervini, Scrapbook, de Mike Hoolboom, L’aquarium et la nation, de Jean-Marie Straub, e World of Tomorrow, de Don Hertzfeldt (nomeado para o Oscar de Melhor Curta de Animação).
Os dois Heróis Independentes deste ano, Paul Verhoeven e Vincent Macaigne, serão alvo de retrospectivas, com a exibição de títulos como Basic Instinct, Flesh+Blood, RoboCop e Total Recall, de Verhoeven. Já o trabalho do actor poderá ser visto em títulos como 2 automnes, 3 hivers, de Sébastien Betbeder, Les deux amis, de Louis Garrel, Un monde sans femmes, de Guillaume Brac, e Une histoire américaine, de Armel Hostiou, entre outros.
No IndieMusic encontramos filmes como A Long Way to Nowhere, de Caroline Richards, Jaco, de Stephen Kijak e Paul Marchand, Janis: Little Girl Blue, de Amy Berg, ou Miss Sharon Jones, de Barbara Kopple.
Bring Me the Head of Tim Horton, de Guy Maddin, Galen Johnson e Evan Johnson, Il fantasma dell’opera, de Dario Argento, Fear Itself, de Charlie Lyne, Helmut Berger, Actor, de Andreas Horvath, Jacques Tourneur, le médium (filmer l’invisible), de Alain Mazars, e La tortue sur le dos, de Luc Béraud, são alguns dos títulos que compõem a secção Director's Cut.
Já nas sessões especiais estão os filmes de abertura e encerramento, Love & Friendship, de Whit Stillman, e L’avenir, de Mia Hansen-Løve. Nesta secção podemos ver ainda títulos portugueses como o muito ansiado Cartas da Guerra, de Ivo M. Ferreira, O Cinema, Manoel de Oliveira e Eu, de João Botelho, ou A Vossa Terra, de João Mário Grilo.
Este ano o IndieLisboa apresenta as sessões La Fémis, que recuperam os filmes de escola de alguns dos realizadores que passaram pela La Fémis - École nationale supérieure des métiers de l'image et du son (o conservatório nacional de cinema francês). Estará dividido em três programas: Programa 1 – IDHEC – História do Cinema - com filmes de Louis Malle, Ruy Guerra, Johan van der Keuken, Jean-Michel Carré, Costa-Gavras, Claire Denis e Olivier Ducastel -, Programa 2 – Uma Nova Geração (Parte 1) - onde descobrimos trabalhos de Solveig Anspach, Laetitia Masson, Noémie Lvovsky, Jean-Paul Civeyrac, François Ozon, Marina de Van e Emmanuel Mouret - e Programa 3 – Uma Nova Geração (Parte 2) - com filmes de Emmanuelle Bercot, Leyla Bouzid, Samuel Collardey, Hu Wei e Claire Burger.
De regresso está, como sempre, o IndieJúnior, a secção dedicada aos mais novos, e o IndiebyNight, para os adultos usufruírem de festas relacionadas com a programação do festival. O primeiro evento do IndiebyNight acontece já no dia 9 de Abril, nas catacumbas do Liceu Camões com um concerto das Pega Monstro, seguido de um DJ set de Pedro Ramos. Antes disso, a retrospectiva de Paul Verhoeven abre às 21h30, com a projecção de RoboCop no auditório do liceu.
Mais informações em www.indielisboa.com.
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