terça-feira, 4 de setembro de 2018

Crítica: Missão: Impossível - Fallout / Mission: Impossible - Fallout (2018)

"When the clock stops, Ethan Hunt will lose everyone he ever cared about." 
Solomon Lane


*7.5/10*

Ele corre, ele salta, ele cai, mas levanta-se sempre. Tom Cruise regressa como Ethan Hunt para mais uma missão impossível, talvez no melhor filme da saga, Missão: Impossível - Fallout. Ao comando da câmara regressa Christopher McQuarrie, depois de Nação Secreta. O argumentista de Os Suspeitos do Costume sobe a fasquia, criando uma narrativa com todos os ingredientes de acção inacreditável da saga, aliados a um bom senso de ritmo e suspense.

Não nos cansamos de ver Cruise correr. Gostamos de ver, ficamos presos, seguimos com entusiasmo as façanhas dos agentes e somos surpreendidos. O argumento é escrito com inteligência, sem deixar ficar mal os fãs da saga.


Em Fallout, Ethan Hunt (Tom Cruise) e a sua equipa IMF (Alec Baldwin, Simon Pegg, Ving Rhames), a quem se junta um agente da CIA, interpretado por Henry Cavill, encontram-se com alguns conhecidos aliados (Rebecca Ferguson, Michelle Monaghan) numa corrida contra o tempo, depois de uma missão mal sucedida.

Ora, aqui temos um dos melhores filmes de acção do ano, com tempo para apreciar, muitos efeitos práticos e poucos duplos para Tom Cruise. Como sempre, o actor encarna a personagem até ao limite. E a emoção aumenta mais ainda ao sabermos que há mais realidade na ficção do que nos blockbusters "do costume". A montagem é consistente e ritmada, deixa-nos ver tudo com clareza e atenção.

A adicionar ao todo, temos um vilão forte, bastante equiparado a Ethan Hunt, que vem complicar a vida aos protagonistas; saltamos em queda livre; somos presenteados com uma espectacular luta numa casa de banho; e tantos outros grandes momentos.


Missão: Impossível - Fallout é para ver sem constrangimentos. É um filme para desfrutar em pleno da adrenalina e da acção, dos segredos que vão sendo desvendados e do impossível que Tom Cruise nos habituou a tornar possível e, muitas vezes, real.

Sem comentários: