A 5.ª edição do Queer Porto – Festival Internacional de Cinema Queer acontece de 16 a 20 de Outubro no Teatro Rivoli, Maus Hábitos e Reitoria da Universidade do Porto.
Com foco nos 50 anos dos motins de Stonewall, o festival terá um ciclo de cinema dedicado este tema, 50 Anos dos Motins de Stonewall, procurando tocar nos temas da representatividade, das conquistas, das exclusões, das vozes que se viram silenciadas, mas também da disrupção que significou a epidemia da sida.
Haverá um debate alargado à volta da realidade do activismo e cultura queer em Portugal, com especial foco nas suas expressões na cidade do Porto, que terá como mote a exibição do documentário Before Stonewall (1984), de Greta Schiller e Robert Rosenberg, a que se junta Gay USA (1977), de Arthur J. Bressan Jr., em versão restaurada. Acerca da questão do arquivo, surge ainda The Archivettes (2018), de Megan Rossman, que destaca a importância dos legados materiais para memória futura, neste caso sobre a realidade dos movimentos de lésbicas nos EUA.
O tema do VIH/sida é abordado no filme de 1985, Buddies, de Arthur J. Bressan Jr. e haverá ainda uma homenagem a uma figura das artes e do activismo da sida, com o documentário Self-Portrait in 23 Rounds: a Chapter in David Wojnarowicz's Life, 1989-1991 (2018), de Marion Scemama e François Pain.
Haverá um debate alargado à volta da realidade do activismo e cultura queer em Portugal, com especial foco nas suas expressões na cidade do Porto, que terá como mote a exibição do documentário Before Stonewall (1984), de Greta Schiller e Robert Rosenberg, a que se junta Gay USA (1977), de Arthur J. Bressan Jr., em versão restaurada. Acerca da questão do arquivo, surge ainda The Archivettes (2018), de Megan Rossman, que destaca a importância dos legados materiais para memória futura, neste caso sobre a realidade dos movimentos de lésbicas nos EUA.
O tema do VIH/sida é abordado no filme de 1985, Buddies, de Arthur J. Bressan Jr. e haverá ainda uma homenagem a uma figura das artes e do activismo da sida, com o documentário Self-Portrait in 23 Rounds: a Chapter in David Wojnarowicz's Life, 1989-1991 (2018), de Marion Scemama e François Pain.
O Filme de Abertura do Queer Porto será o documentário The Cockettes (2002), de Bill Weber e David Weissman. Como Filme de Encerramento, o festival apresenta o argentino El Ángel, de Luis Ortega.
O Júri da Competição Oficial é constituído por Adriano Baía Nazareth, realizador da RTP, pela cantora e compositora Ana Deus, pelo artista plástico Nuno Ramalho, e pela artista e curadora Susana Chiocca. Um total de oito longas-metragens integram a competição, são elas: A Dog Barking at the Moon, de Xiang Zi, The Gospel of Eureka, de Michael Palmieri e Donal Mosher, M, de Yolande Zauberman, Madame, de Stéphane Riethauser, The Man Who Surprised Everyone, de Natasha Merkulova e Aleksey Chupov, Los Miembros de la Familia, de Mateo Bendesky, Raia 4, de Emiliano Cunha, e Yours in Sisterhood, de Irene Lusztig.
Também de regresso está a Competição In My Shorts, constituída por filmes de escola portugueses, onde este ano participam alunos da Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, da Universidade da Beira Interior, da Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, do Instituto Politécnico do Porto e da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre.
Depois de estrear no Queer Lisboa 23, chega ao Porto Porto o programa Agência 20 Anos: Carta-Branca a Cláudia Varejão, um programa que apresenta exclusivamente filmes realizados ou corealizados por mulheres portuguesas. Do programa fazem parte os filmes: A Torre, de Salomé Lamas; Insert, de Filipa César e Marco Martins; Paisagem, de Renata Sancho; Retrato de Inverno de uma Paisagem Ardida, de Inês Sapeta Dias; e Um Campo de Aviação, de Joana Pimenta.
Em Sessão Especial será apresentado o filme O Beijo no Asfalto, de Murilo Benício, que se estreia na realização. Trata-se de uma releitura da peça homónima de Nelson Rodrigues, e conta a história de Arandir que, ao atender ao pedido de um beijo na boca feito por outro homem que está prestes a morrer, após ser atropelado por um eléctrico, se torna matéria sensacionalista para Amado, um repórter que passa a explorar o “caso” para vender mais jornais. À exibição do filme segue-se uma conversa com o performer Tales Frey sobre a importância da obra do dramaturgo Nelson Rodrigues, e sobre a leitura que podemos fazer hoje deste texto de 1961.
No Maus Hábitos, serão apresentadas duas sessões Queer Pop. Nos 50 Anos de Stonewall, parte do tema central desta edição, e apresenta telediscos dos Bronski Beat, Le Tigre, RuPaul, e Troye Sivan, entre outros, reflectindo sobre a evolução das expressões queer na pop durante os últimos 50 anos, culminado no mais recente trabalho de Madonna; na segunda sessão, dedicada a Britney Spears, traça-se o percurso da estrela pop, desde o seu começo no Club Disney até femme fatale obcecada com couro.
Mais informações sobre o Queer Porto 5 em http://queerlisboa.pt/.
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