O primeiro momento do Doclisboa'20 está quase a começar e o festival apresentou a programação completa esta segunda-feira, dia 12 de Outubro. Ao longo dos seis meses do evento, seremos conduzidos por diferentes paisagens programáticas: Sinais (22 de Outubro a 1 de Novembro), Deslocações ( 5 a 11 de Novembro ), Espaços de Intimidade ( 3 a 9 de Dezembro), Ficaram Tantas Histórias por contar ( 14 a 20 de Janeiro), Arquivos do Presente ( 4 a 10 de Fevereiro) e De onde venho, para onde vou ( 4 a 10 de Março).
A programação desta edição conta com 206 filmes, repartidos ao longo dos seis momentos do festival, entre Outubro de 2020 e Março de 2021.
No primeiro momento do festival, que começa a 22 de Outubro, será levantado o véu sobre o que se pode ver ao longo dos próximos meses, através de Sinais – uma selecção de cinco filmes representativos da programação pensada para cada um dos momentos – Mon Amour, de David Teboul; É Rocha e Rio, Negro Leo, de Paula Gaitán; Guerra, de José Oliveira e Marta Ramos; Chelas Nha Kau, do colectivo Bataclan 1950 e Bagabaga Studios; e Kubrick by Kubrick, de Gregory Monro. A isto se junta, a retrospectiva A Viagem Permanente – O Cinema Inquieto da Geórgia, o Ciclo Corpo de Trabalho, a Sessão de Abertura com Nheengatu – A Língua da Amazónia, de José Barahona, e duas sessões especiais do Cinema de Urgência programadas pelo colectivo Mentuwajê Guardiões da Cultura e pela SOS Racismo.
De 5 a 11 de Novembro acontece o segundo momento do festival: Deslocações, que pretende desafiar a fluidez de conceitos de identidade, espaço e tempo, seja na esfera pessoal, social ou política. Uma paragem para ver os mais recentes filmes de Maria Clara Escobar, Luciana Fina, Mouaad el Salem e Cláudia Varejão.
Ao longo dos meses seguintes, o festival terá as estreias mundiais de A Vida em Comum, de Diogo Pereira, e Visões do Império, de Joana Pontes; percorrerá diferentes coordenadas musicais, seja através da energia punk dos Mata-Ratos ao Vivo na Academia de Linda-a-Velha, num documentário realizado por Patrick Mendes, ou da delicadeza e ternura com que uma pianista de 90 anos se dedica a ensinar Brahms aos seus jovens alunos, em Medium, de Edgardo Cozarinsky; e apresentará ainda os mais recentes filmes de Paula Gaitán, Frederick Wiseman e Radu Jude.
As sessões terão lugar na Culturgest, Cinema São Jorge, Cinemateca Portuguesa e Cinema Ideal, à excepção dos Verdes Anos e do programa histórico do Corpo de Trabalho, disponíveis em dafilms.com, entre 22 de Outubro e 3 de Novembro.
A programação completa está disponível em doclisboa.org.
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