Pele Escura - da periferia para o centro, de Graça Castanheira, tem estreia absoluta no Centro Cultural de Belém a 4 de Julho. À apresentação do novo projecto da realizadora, juntam-se várias conversas sobre racismo e pós-colonialismo.
Partindo de uma ideia original do músico Kalaf Epalanga, "o filme representa a viagem da periferia ao centro de seis amigos afrodescendentes, inscrevendo-se na paisagem branca e nas suas marcas exteriores de prosperidade".
Ao longo do dia 4 de Julho, terão lugar seis projecções de Pele Escura - o filme tem a duração de 15 minutos -, seguidas de conversas, onde se juntam oradores como o investigador António Brito Guterres, o arquitecto Ricardo Bak Gordon, a actriz e encenadora Zia Soares, a cantora Selma Uamusse, a socióloga Karina Carvalho, a jornalista Paula Cardoso, o sociólogo e fundador da plataforma de Reflexão Angola Manuel Dias dos Santos e o professor e historiador Diogo Ramada Curto, para além da realizadora Graça Castanheira, e do director de actores do filme, Meirinho Mendes. A ideia é reflectir acerca das temáticas da curta-metragem. As conversas serão moderadas por Angella Graça, presidente da direcção do INMUNE - Instituto da Mulher Negra em Portugal.
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