O FUSO - Anual de Videoarte Internacional de Lisboa anunciou as 16 obras a concurso. O festival acontece entre 25 e 29 de Agosto, com sessões ao ar livre e de entrada gratuita.
O FUSO 2021 regressa aos jardins e claustros dos museus de Lisboa, com sessões curatoriais e uma sessão composta pelos vídeos submetidos a concurso.
A Sessão Open Call é exibida na abertura do festival, no dia 25 de Agosto, no MAAT; já os vencedores são anunciados no encerramento, a 29 de Agosto, no Museu da Marioneta, em Lisboa.. Serão atribuídos dois prémios: Prémio Aquisição Fundação EDP / MAAT e Prémio Incentivo Ar.Co.
As 16 obras seleccionadas são: Equinox, de Bruno Carnide, que se passa nos subúrbios de Tóquio; Rio Negro, de Cristina Ataíde, resultado de um profundo fascínio pelo momento de encontro das águas dos rios; La Ermita, de Eduardo Brito, que conta com música de Legendary Tigerman; Sempre achei que fosse uma pessoa de cidade, de Ema Ramos, uma reflexão sobre os seus últimos dois anos; Quelimane, de Francisco Miguel, uma sinfonia visual que abraça a experimentação, questionando as fronteiras que o vídeo consegue ultrapassar; Milkshake, de Grégory Le Lay, um olhar crítico à indústria leiteira dos Açores; Transhumance, de Helena Inverno, Verónica Castro e Bouchra Ouizguen, um ponto de confluências das práticas das três artistas (dança, som e imagem em movimento); Café Central, de Nuno Nunes-Ferreira, com 2500 recortes de jornais em três minutos; Wash. Rinse. Repeat., de Paula Albuquerque, uma montagem de imagens térmicas, incluindo as geradas por drones bélicos e de vigilância; Entremãos, de Pedro Calapez; Coreografia numa pedreira, de Renata Bueno, onde trabalhadores e máquinas mudam a sua rotina e com a artista desenham no espaço uma coreografia; O caminho ao até, de Sally Santiago, que usa imagens de arquivo para retratar o processo da confecção do linho, na região de Viseu; Breathe a Little Bit Faster, now!, de Sara Bernardo, inspirada na obra 1984, de George Orwell; Lapso, de Sofia Arriscado e Costanza Givone, sobre espaço da dúvida e o tempo, e a quedas das fronteiras que separam o interior e o exterior do corpo; The Factory (bad Machines), de Susana Anágua, realizado a partir dos diálogos do filme Midnight Express, de Alan Parker; e Passagem, de Tânia Dinis, um filme-ensaio sobre o que fica para lá da memória que se perde.
O tema do FUSO 2021 é Na Fronteira, e a programação completa será revelada brevemente.
SELECCIONADOS OPEN CALL 2021
25 agosto - Fundação EDP / MAAT
Equinox, Bruno Carnide, 2019, 3’28’’
Rio Negro, Cristina Ataíde, 2020, 8’14’’
La Ermita, Eduardo Brito, 2021, 4’10’’
Sempre achei que fosse uma pessoa de Cidade, Ema Ramos, 1’26’’, 2021
Quelimane, Francisco Miguel, 2019, 4’08’’
Milk shake, Grégory Le Lay, 2020, 3’28’’
Transhumance, Helena Inverno, Verónica Castro e Bouchra Ouizguen, 2019, 7’14’’
Café Central, Nuno Nunes-Ferreira, 2021, 3’
Wash. Rinse. Repeat., Paula Albuquerque, 2020, 8’25’’
Entremãos, Pedro Calapez, 2021, 5’1’’
Coreografia numa Pedreira, Renata Bueno, 2021, 1’18’’
O caminho ao até, Sally Santiago, 2020, 4’48’'
Breathe a Little Bit Faster, now!, Sara Bernardo, 2021, 5’53’’
Lapso, Sofia Arriscado e Costanza Givone, 2021, 9’24’’
The Factory (bad Machines), Susana Anágua, 2019, 2’17’’
Passagem, Tânia Dinis, 2021, 7’20’’
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