quinta-feira, 20 de junho de 2013

Crítica: WWZ: Guerra Mundial / World War Z (2013)

*6/10*
Muita acção é o que promete WWZ: Guerra Mundial, com Brad Pitt a comandar as hostes nesta Guerra contra o inimigo menos provável. Marc Forster aventurou-se num filme de acção com toques de terror, para proporcionar momentos verdadeiramente emocionantes… mas muito previsíveis.

WWZ: Guerra Mundial gira em torno de Gerry Lane (Brad Pitt), um antigo funcionário da Nações Unidas que se vê obrigado a regressar ao trabalho e atravessar o planeta numa corrida contra o tempo, para travar uma pandemia que ameaça dizimar a própria humanidade. Uma guerra de proporções inimagináveis que opõe humanos a zombies, e que faz disparar uma “praga” que parece não ter fim. WWZ: Guerra Mundial baseia-se no livro World War Z, de Max Brooks, para criar este cenário apocalíptico, ainda que o argumento se distancie, quase na totalidade, da obra literária.


Com o protagonista Gerry Lane, interpretado por Brad Pitt, percorremos o mundo em busca de pistas, respostas e soluções, deparando-nos, qualquer que seja o local onde estejamos, com estes seres que continuam a multiplicar-se. É nesta jornada que surgem, subtilmente, algumas questões políticas, com referências à Rússia e com o Gerry a passar pela Correia do Sul ou Israel – até então a única nação livre de zombies e onde tem lugar um dos momentos mais fabulosos da longa-metragem.

O resultado peca pela previsibilidade, mas revela muita competência na construção das cenas de acção, repletas de suspense e alguns sobressaltos, com o filme a revelar-se, acima de tudo, bom entretenimento. A atmosfera de tensão domina o espectador desde o início, e será inevitável que a plateia fique inquieta e sem se sentir segura, mesmo sabendo que tudo não passa de ficção.

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