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quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Crítica: Apollo 11 (2019)

"One small step for a man... one giant leap for mankind."
Neil Armstrong


*8/10*

Apollo 11 é uma peça de História. As gravações resgatadas dos arquivos da NASA são adaptadas para o grande ecrã com destreza e ordenadas da melhor maneira para revivermos tudo o que se passou, da Terra à Lua. Uma viagem no tempo e no espaço, realizada por Todd Douglas Miller.

Criado a partir de filmagens em 65 mm recém-descobertas e de mais de 11 mil horas de gravações áudio não catalogadas, o documentário Apollo 11 leva o espectador directamente ao centro da primeira missão que colocou homens na lua e tornou os nomes de Neil Armstrong e Buzz Aldrin conhecidos em todo o mundo. Imerso nas perspectivas dos astronautas, da equipa no Controlo de Missão e dos espectadores no local, Apollo 11 revive aqueles dias e horas de 1969, quando a humanidade deu um salto gigante em direcção ao futuro.


Todd Douglas Miller transforma as filmagens que lhe chegaram de modo a criar um documentário ritmado e que, para lá da exclusividade das imagens, vive principalmente do trabalho feito na sala de montagem - e que trabalho!

Apollo 11 consegue transmitir as emoções que se sentiam em Terra, quer nos espectadores que se reuniram em massa para ver partir o foguetão, quer no Centro Espacial, bem como na nave e posteriormente na Lua; as conversas, normalmente bem humoradas, entre Buzz Aldrin, Michael Collins e Neil Armstrong, e os astronautas em terra, no Centro de Controle da Missão, etc.


Apollo 11 compila imagens nunca antes vistas em cinema, filmadas na gloriosa e promenorizada película de 65 mm, e dá-nos uma nova perspectiva da chegada do Homem à Lua, em 1969.

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