A 26.ª edição do CineEco - Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela acontece de 10 a 17 de Outubro na Casa Municipal da Cultura, em Seia.
Em competição estarão 78 filmes e documentários, de mais de 25 países, e o cinema ambiental português estará em destaque este ano.
Na Competição Internacional de Longas-Metragens encontramos: O Que Arde, do espanhol Oliver Laxe, que aborda os fogos florestais na Galiza; The Village and the Wildfire, da alemã Kathrin Reichwald, debruça-se sobre o grande incêndio de 2017 em Portugal e os projectos inovadores de reconstrução; The Great Green Wall, de Jared P. Scott, dá a conhecer uma jornada pela Grande Muralha Verde de África; Sockeye Salmon Red Fish, de Dmitriy Shpilenok, apresenta o salmão selvagem, espécie ameaçada; Santuário, de Alvaro Longoria, conta-nos a história da campanha científica, política e mediática dos irmãos Javier e Carlos Bardem, dedicada a preservar a Antárctida; O Vegetariano, do italiano Roberto San Pietro, quer reflectir sobre uma cultura dominante ou uma consciência emergente; Joel et Krystel Our Life to Live, do francês Guillaume Mazeline, conta a história de um casal que muda completamente de vida, para se dedicar aos vinhos e à busca da liberdade; El Tren de los Pies Ligeros, de Miguel Coelho, fala sobre as comunidades indígenas; Cholitas, de Jaime Murciego Tarrago, relaciona a Mulher, a tradição e a Natureza; A New Era, do realizador chinês Boris Svartzman, retrata o desalojamento de dois mil moradores de uma ilha, devido a projectos urbanísticos modernos; e ainda Castelo de Terra, de Oriane Descou, nos conduz pela vivência pessoal da realizadora francesa quando decide abandonar a vida na Europa e reencontrar-se em Minas Gerais, no Brasil.
O Que Arde, Oliver Laxe |
Na competição de Longas-Metragens em Língua Portuguesa destacam-se três documentários portugueses: Silêncio - Vozes de Lisboa, de Judit Kalmár e Céline Coste Carlisle; Cerro dos Pios, de Miguel de Jesus; e A Alma de Um Ciclista, de Nuno Tavares. Junta-se a estes títulos O Índio Cor de Rosa Contra a Fera Invisível, do brasileiro Tiago Carvalho.
Já na competição de Curtas-Metragens em Língua Portuguesa concorrem 12 obras e na competição de Séries e Reportagens televisivas, sete dos nove trabalhos apresentados têm assinatura portuguesa. O CineEco conta, ainda, com oito curtas na competição Panorama Regional, de realizadores locais e/ou de temáticas ligadas à região.
As Ecotalks (conversas de 50 minutos sobre questões relacionadas com o cinema e o ambiente) serão adaptadas à situação actual. De forma a diminuir o número de pessoas no auditório, serão transmitidas através de plataforma digital a anunciar, para que todos os interessados possam participar. Estão previstas cinco conversas com temas ainda por divulgar, sempre às 17h00. Dentro das actividades paralelas está previsto ainda um concerto na abertura do festival, duas exposições de fotografia e cinema.
Dado o actual contexto de pandemia por COVID-19, o festival tem vindo a trabalhar em consonância com todas as recomendações da DGS, e o acesso do público a espaços fechados será limitado. Estão também garantidas as normas de segurança e higiene, o distanciamento social e a distribuição de postos de higienização nos principais espaços onde decorrerá o CineEco.
Mais informações sobre o CineEco em www.cineeco.pt.
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