quinta-feira, 11 de março de 2021

Doclisboa'21 - 'De Onde Venho, Para Onde Vou': 5 Filmes a Não Perder

O Doclisboa continua a programação online, agora com sete sessões do momento De Onde Venho, Para Onde Vou, disponíveis de 11 a 17 de Março. O Hoje Vi(vi) um Filme deixa-te algumas sugestões de filmes que não deves perder.

Just a Movement (Juste un mouvement), de Vincent Meessen

"Interpretação livre de Vincent Meessen de La Chinoise, o filme de 1967 de Jean-Luc Godard, e um 'filme no processo de se fabricar' em Dacar. É concebido como uma operação de remontagem do filme de Godard, redistribuindo os papéis e as personagens e actualizando o enredo. Apesar de já não estar vivo, Omar Blondin Diop, o único verdadeiro estudante maoista no original, torna-se agora no protagonista."

Me and the Cult Leader, de Atsushi Sakahara

"Gravemente ferido durante o ataque terrorista no metro de Tóquio com gás sarin em 1995, perpetrado pelo culto apocalíptico Aum, o realizador embarca numa viagem íntima e exigente com um executivo do culto, Hiroshi Araki, para registar os caminhos de vida paralelos de uma vítima e de um agressor."

The Annotated Field Guide of Ulysses S. Grant, de Jim Finn

"Durante quatro anos na década de 1860, metade dos EUA ficou refém de uma república supremacista branca não reconhecida. Rodado em 16mm em parques militares nacionais, pântanos, florestas e nas zonas de expansão suburbana que atravessam antigos campos de batalha, o filme segue o caminho do general Grant na sua libertação do sul dos EUA. Diário de viagem, filme ensaio e documentário de paisagem, vai da fronteira entre o Texas e o Luisiana a uma ilha prisão na costa de Nova Inglaterra. O som e a música inspiram-se nos filmes policiais dos anos 1970, para celebrar a destruição da Confederação."

Schlingensief – A Voice that Shook the Silence (Schlingensief – In das Schweigen hineinschreien), de Bettina Böhler

"Os filmes, performances, instalações e produções provocadoras de teatro, televisão e ópera de Christoph Schlingensief moldaram o discurso cultural e político na Alemanha durante duas décadas antes da sua morte, em 2010, com apenas 49 anos. O filme procura documentar de forma exaustiva o vasto espectro da obra deste artista excepcional, traçando o seu percurso de realizador púbere com uma sede de sangue artística a encenador revolucionário em Berlim e Beirute a, por fim, 'artista nacional' alemão, supostamente venerado por todos e convidado a criar o Pavilhão da Alemanha para a Bienal de Veneza 2011."

Medium, de Edgardo Cozarinsky

"Uma pianista de 90 anos tem uma relação especial com Brahms, cuja música toca desde o seu primeiro concerto. Ao mesmo tempo, vem participando em apresentações que combinam teatro e música de vanguarda, uma experiência que lhe proporciona uma nova abordagem à música clássica. As suas memórias de infância alimentam o seu trabalho criativo. Mantém contacto com alunos jovens e por via da sua amizade estes herdam a experiência completa de uma vida dedicada à música. Um filme sobre música e o desejo de viver uma vida mais plena, velhice e juventude promissora e o poder duradouro da passagem de testemunho."

Mais informações sobre o festival em https://doclisboa.org/2020/.

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