segunda-feira, 12 de abril de 2021

Cinemateca Portuguesa retoma as sessões a 19 de Abril e anuncia novidades

A Cinemateca Portuguesa retoma as sessões públicas a 19 de Abril (tal como as salas de cinema comercial), em horário reduzido, e anunciou já alguns dos destaques da programação para os próximos meses.

Depois de três meses sem sessões de cinema em sala, a Cinemateca abre as suas portas com duas sessões diárias, às 15h30 e às 19h00, na Sala M. Félix Ribeiro. No primeiro período da reabertura, entre 19 e 30 de Abril, serão realizadas 22 sessões assentes em três eixos da programação:

- Brevemente neste cinema - 14 sessões que antecipam os temas de alguns dos principais ciclos a apresentar no resto do ano. Destaque para a inauguração do ciclo Os Mares da Europa, no dia 19 de Abril, às 19h00. Este ciclo, que integra o programa cultural da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, e que prosseguirá depois a partir de 3 de Maio, arranca com obras dos primórdios do cinema (Irmãos Lumière e Harry Short) e com um dos mais célebres títulos de Jean Epstein, Finis Terrae (1929), com acompanhamento ao piano por João Paulo Esteves da Silva;

- Filmes portugueses em cópias novas - Primeiras exibições na sala da Cinemateca de três trabalhos de laboratório feitos no âmbito da preservação e divulgação do cinema português (analógicos ou digitais): O Movimento das Coisas, de Manuela Serra (1985), Cartas na Mesa, de Rogério Ceitil (1975), e As Armas e o Povo (colectivo, 1975);

- Novas edições - Quatro sessões especiais articuladas com o lançamento de novas edições, da Cinemateca e não só. Duas surgem a propósito da divulgação do livro Luis Miguel Cintra: o cinema, constituindo uma nova jornada de homenagem ao actor e encenador, com a presença do próprio e dos realizadores Pablo Llorca e Ricardo Aibéo. Outra refere-se a uma nova edição da casa – A Coleção Colonial da Cinemateca – neste caso em evocação dupla da autora Joana Pimentel (1953-2018) e de Joaquim Lopes Barbosa, falecido já este ano, de quem exibimos a sua única longa-metragem Deixem-me ao menos subir às palmeiras (1972). Por fim, em mais uma sessão dedicada ao cinema português, é destacado o último livro de José Bértolo (editado pela Documenta), Espectros do Cinema – Manoel de Oliveira e João Pedro Rodrigues.

A partir de 3 de Maio, a Cinemateca espera retomar as três sessões diárias e um conjunto de ciclos do cinema mundial: 

OS MARES DA EUROPA (por ocasião da Presidência Portuguesa do Conselho da U.E., com o apoio da respetiva Estrutura de Missão) 

REVISITAR OS GRANDES GÉNEROS: O NOIR (Duas partes: I NO CORAÇÃO DO NOIR, II DISPONÍVEIS PARA O NOIR)

O CINEMA ITALIANO, LADO B

ALEXANDER KLUGE (em colaboração com a Fundação de Serralves – Casa do Cinema Manoel de Oliveira)

SARAH MALDOROR (em colaboração com o IndieLisboa)

PETER BOGDANOVICH E CARTA BRANCA A P. BOGDANOVICH

O CINEMA FRANCÊS SOB OCUPAÇÃO

PÁL FEJOS 

JACQUELINE AUDRY (em colaboração com a Festa do Cinema Francês)

ALLAN DWAN

CHRIS MARKER

LOIS WEBER 

CENTENÁRIOS DE: JANE RUSSELL, DEBORAH KERR, SIMONE SIGNORET, YVES MONTAND, DIRK BOGARDE


Ainda por divulgar estão todos os ciclos dedicados ao Cinema Português, incluindo a conclusão do ciclo dedicado a Jorge Silva Melo, bem como o ciclo de homenagem a José Mário Branco.

A calendarização definitiva será anunciada posteriormente e em função das circunstâncias em que poderão decorrer as sessões de cinema. Mais informações no site da Cinemateca Portuguesa.

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