A 8.ª edição do MDOC - Festival Internacional de Documentário de Melgaço já tem programa fechado. O evento acontece entre 1 e 7 de Agosto e conta com 32 longas-metragens na sua selecção oficial
A completar a programação, foi anunciada a selecção internacional de filmes, com títulos de 12 países "num olhar transversal e intercontinental sobre as questões de identidade, memória e fronteira", e que se juntam às obras portuguesas anunciadas anteriormente.
O MDOC propõe também um diálogo com os arquivos e memórias dos seus habitantes. Através do projecto Quem somos os que aqui estamos?, o festival "desenvolveu um processo de recolha, digitalização e reinterpretação de fotografias de arquivos domésticos de habitantes das freguesia de Castro Laboreiro e Lamas de Mouro". Este trabalho dará origem a um ciclo de exposições de acesso livre.
Ainda em destaque, a nova secção X-RAYDOC, coordenada por Jorge Campos, que pretende analisar um filme marcante na História do Documentário. O escolhido foi Cabra Marcado Para Morrer, de Eduardo Coutinho, e Luís Mendonça será o convidado para a conversa/debate
Relativamente à formação, destaque para as oficinas de Mercedes Álvarez, onde, através da experiência da realizadora, se quer olhar para "a construção e estudo do processo de criação de um filme documentário, ao longo de todas as suas fases"; e de Filipe M. Guerra, com foco nas "etapas de produção de documentários independentes de baixo orçamento, assim como se explorarão ideias sobre a forma como a produção audiovisual serve como espaço para a expressão de visões e opiniões".
O MDOC - Festival Internacional de Documentário de Melgaço integra ainda uma competição de cartazes de filmes, bem como uma iniciativa de programação intensiva, o Salto a Melgaço, a ter lugar no fim-de-semana de 6 e 7 de Agosto, que inclui projecção de filmes e visita a exposições ao Museu de Cinema Jean-Loup Passek e ao Espaço Memória e Fronteira.
Mais informações em http://mdocfestival.pt/pt/.
.jpg)
Sem comentários:
Enviar um comentário