A 31.ª edição do Curtas Vila do Conde já tem programa fechado. O festival acontece de 8 a 16 de Julho.
Carta a Mi Madre Para Mi Hijo, Carla Simón |
Destaque para as estreias nacionais das mais recentes obras dos veteranos: Lucrecia Martel (Camarera de Piso), Carla Simón (Carta a Mi Madre Para Mi Hijo), Antonin Peretjatko (Les Algues Maléfiques), Jean-Gabriel Périot (L'effort des Hommes) e a dupla Benjamin de Burca e Bárbara Wagner (Fala da Terra). Do lado dos novos autores, encontram-se obras da francesa Sarah-Anaïs Desbenoit, do egípcio Morad Mostafa, da francesa Julia Kowalski, do chinês Zhang Dalei, do franco-alemão Lucas Malbrun, do italiano Francesco Sossai e da espanhola Irati Gorostidi Agirretxe.
No que respeita a filmes nacionais, passam por Vila do Conde obras de António Pinhão Botelho, Basil da Cunha, David Ferreira, Dimitri Mihajlovic & Miguel Lima, Diogo Baldaia, Duarte Coimbra, Francisco Carvalho, Inês Teixeira, Mário Macedo & Vanja Vascarac, Marta Monteiro, Mónica Lima, Nuno Amorim, Pedro Bastos, Pedro Neves, Susana Abreu e Tomás Baltazar. A programação de filmes produzidos em Portugal integra ainda uma sessão especial com as três curtas que integraram o programa A Fábrica de Realizadores – Norte de Portugal, exibido em Cannes (Espinho, de André Guiomar e Mya Kaplan; Maria, de Mário Macedo e Dornaz Hajiha; As Gaivotas Cortam o Céu, de Mariana Bártolo e Guillermo Garcia Lopez), bem como as exibições, na sessão de Panorama Nacional, de Pátio do Carrasco, de André Gil Mata, Naquele dia em Lisboa, de Daniel Blaufuks, e O Homem das Pernas Altas, de Vítor Hugo Rocha.
2720, Basil da Cunha |
A abrir o Curtas 2023 estará, em antestreia nacional, 20000 Espécies de Abelhas, a primeira longa-metragem de Estibaliz Urresola Solaguren, que conquistou o Urso de Prata para Melhor Interpretação Principal na Berlinale deste ano. O filme é exibido no dia 8 de Julho, pelas 19h00, e terá estreia comercial a 20 de Julho. A encerrar o festival, a 15 de Julho, estará Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho. A estreia comercial em Portugal está marcada para 24 de Agosto.
Na secção Cinema Revisitado (onde já tinha sido anunciado o foco na obra de Walerian Borowczyk), o FILMar e o Curtas juntam-se para revisitar a obra de Augusto Cabrita (1923-1993), no centenário do seu nascimento. O programa integra sessões de cinema, conversas e uma exposição, "que sublinham as dimensões do atento observador do diálogo entre a paisagem, social e marítima, a sua transformação pela acção humana e o que se pode guardar de uma memória em fuga".
A secção New Voices (dedicada à obra de jovens cineastas) traça, este ano, um olhar sobre as obras do português João Gonzalez — com uma carte blanche que integra filmes seus, algumas escolhas e a exposição Ice Merchants: do Sub-Consciente ao Ecrã —, da espanhola Estibaliz Urresola Solaguren e do colectivo de media de guerrilha pseudo-marxista, Total Refusal.
O Curtas Vila do Conde tem ainda um programa especial de cinema e oficinas dedicadas ao público infanto-juvenil e familiar (Curtinhas), tal como a competição de cinema de escola (Take One) e o Prémio do Público Europeu.
Já anunciados para o Curtas 2023, estavam os programas centrados nas obras de Billy Roisz, Deborah Stratman e Radu Jude, bem como os dois filmes-concerto integrantes da secção Stereo: Bohren & der Club of Gore x Le Révélateur, de Philippe Garrel (13 de Julho, 23h30, Teatro Municipal de Vila do Conde), e Miaux x Carnival of Souls, de Herk Harvey (14 de Julho, 23h30, Teatro Municipal de Vila do Conde), e ainda o regresso aos palcos dos TURBO JUNK I.E. (10 de Julho, 23h30, Teatro Municipal de Vila do Conde).
Mais informações sobre festival vila-condense em www.curtas.pt.
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