"Everybody dies. Some of us peacefully and in our sleep, and some of us... horribly. And that's life."
Lois
*6/10*
Depois do excêntrico O Colecionador de Almas (Longlegs), a nova proposta de Osgood Perkins chama-se O Macaco, um "brinquedo" cheio de ritmo e humor negro. O filme baseia-se no conto homónimo de Stephen King, que faz parte do livro Skeleton Crew.
O Macaco segue os gémeos Hal e Bill, desde crianças, quando descobrem o velho boneco em forma de macaco que pertencia ao pai. A partir desse momento, uma sucessão de mortes horríveis começa a ocorrer à sua volta. Depois de se desfazerem do brinquedo, os dois irmãos crescem e afastam-se. Até que o macaco e uma nova vaga de mortes os volta a aproximar.
Muito menos sombrio e perturbador que o seu antecessor, O Macaco é diversão garantida, sem grandes subtextos ou enigmas. Osgood Perkins transporta Stephen King para o grande ecrã e espera que resulte. E funciona, especialmente para quem procura um filme pouco complexo, com algum gore, poucos sustos e mortes hilariantes.
O Macaco protagonista - um "focinho" conhecido de Toy Story 3, que mudou de instrumento musical - toca um tambor e tem uma personalidade forte. É dele que chega uma música que não sairá da cabeça, enquanto serve de banda sonora para a sucessão de mortes do filme de Perkins, que ocorrem nas situações mais inusitadas, levando a plateia a gargalhadas nervosas.
O realizador parece aproveitar a simplicidade de O Macaco para ganhar fôlego para novas e bem mais inspiradas obras cinematográficas. Enquanto isso, é preciso ter cuidado quando alguém dá corda ao macaco percussionista.
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