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quarta-feira, 13 de março de 2024

Oscars 2024: Red carpet

Após uma cerimónia com a vitória anunciada de Oppenheimer e algumas surpresas, incluindo a estrondosa interpretação de Ryan Gosling do tema I'm just Ken, fazemos a habitual ronda pela passadeira vermelha dos Oscars. Entre alguns modelos exuberantes e outros mais discretos, destaquei os que mais me cativaram, entre a elegância e simplicidade (e o arrojo de Florence Pugh).

Foto: Getty Images
Lupita Nyong'o desfilou num elegante modelo cinza brilhante Armani Privé. A combinar com o vestido e as jóias, a actriz tinha glitter no corpo, rosto e cabelo. Era impossível ficar-lhe indiferente.


Foto: Getty Images
Vencedora do Oscar de Melhor Actriz em 2023, Michelle Yeoh desfilou glamourosa num vestido assimétrico Balenciaga, brilhante em tons de prata, em contraste com umas elegantes luvas pretas compridas.


Foto: Getty Images
Nomeada para o Oscar de Melhor Actriz Secundária, Jodie Foster chegou à passadeira vermelha com um vestido azul escuro LOEWE, cuja saia se destacou pelos detalhes brilhantes, qual céu estrelado.


Foto: Getty Images
A realizadora francesa Justine Triet, nomeada por Anatomia de uma Queda, optou por um fato às riscas Louis Vuitton, juntamente com um top preto acetinado. Prática e elegante.


Foto: Getty Images
Jennifer Lawrence desfilou com um vestido sem alças da Dior Haute Couture, preto com bolinhas brancas, e echarpe a condizer. Inesperadamente, clássico e elegante.

Foto: John Shearer/Wireimage
Zendaya desfilou deslumbrante na red carpet dos Oscars com um escultural vestido de uma alça Giorgio Armani Privé, em tons rosa e bordados prateados em forma de palmeiras. A acompanhar, esteve um penteado clássico e jóias Bulgari.

Foto: John Shearer/Wireimage
Nomeada para o Oscar de Melhor Actriz pelo seu desempenho em Maestro, Carey Mulligan foi uma das mais clássicas da noite, num vestido preto sem alças Balenciaga, cuja saia terminava numa volumosa bainha branca em tule plissado. Para aumentar - ainda mais - o glamour do modelo, Mulligan usou umas longas luvas pretas.


Foto: Kevin Mazur/Getty Images
Ryan Gosling foi um dos homens da noite e, antes de usar o fato rosa brilhante, com luvas a condizer e óculos de sol, que marcou um dos momentos dos Oscars 2024, o actor - nomeado na categoria de Melhor Actor Secundário pelo seu papel de Ken em Barbie - chegou discreto mas cheio de estilo à red carpet. Gosling usou um descontraído fato preto, com detalhes metalizados, da Gucci, que também assinou o visual rosa que deu que falar.




Foto: Getty Images
Sempre com o seu quê de ousadia, Florence Pugh destacou-se na passadeira vermelha com um original vestido cinzento-prateado Del Core, cujo corpete, repleto de cristais, não deixou ninguém indiferente (e aquele colar!). 


Foto: Getty Images
Nomeada para o Oscar de Melhor Actriz, Lily Gladstone desfilou com um vestido de veludo azul, resultado de uma colaboração da Gucci com o designer indígena Joe Big Mountain. A capa/cauda com detalhes bordados, que lembram as suas raízes, transforma este modelo numa obra de arte. O bom gosto da maquilhagem, cabelo e jóias só consolidaram a actriz como uma das mais belas da noite.

sábado, 22 de maio de 2021

Crítica: O Mauritano / The Mauritanian (2021)

"In Arabic, the word for free and the word for forgiveness is the same word. This is how, even in here, I can be free."

Mohamedou Ould Slahi

*6.5/10*

O Mauritano, de Kevin Macdonald, leva-nos ao Campo de Detenção da Baía de Guantánamo e explora os casos de tortura e de prisão sem acusação levados a cabo pelos EUA durante muitos anos. Política e justiça confrontam-se neste thriller que retrata uma história real e fica marcado por duas grandes interpretações: Tahar Rahim e Jodie Foster.

"Mohamedou Ould Slahi (Tahar Rahim) é detido e encarcerado durante anos, sem julgamento, na Baía de Guantánamo. As únicas aliadas de Slahi são a advogada de defesa Nancy Hollander (Jodie Foster) e a sua associada Teri Duncan (Shailene Woodley) que lutam por justiça contra o governo dos EUA. Através da controversa defesa de Slahi, em conjunto com provas descobertas pelo procurador militar, o Tenente-Coronel Stuart Couch (Benedict Cumberbatch), descobre-se a mais chocante verdade..."

O Mauritano baseia-se no livro O Mauritano - Diário de Guantánamo, escrito pelo próprio Mohamedou Ould Slahi enquanto esteve detido, e onde relata os interrogatórios e a tortura a que foi submetido em Guantánamo. Deste logo, é de admirar a coragem na adaptação cinematográfica de uma obra que tanto o governo norte-americano tentou esconder e censurar.

Kevin Macdonald explora o contexto histórico dos acontecimentos - logo após os atentados do 11 de Setembro -, com o Estado a alimentar de medo e ódio a opinião pública. É verdade que a longa-metragem poderia evitar alguns clichés, ser mais violenta e espicaçar ainda mais a culpa dos EUA neste caso - e em tantos outros semelhantes; contudo, O Mauritano é exímio ao expor as fraquezas e falta de humanidade de um Estado que se pensa acima da Lei.

Tecnicamente, há que destacar o excelente trabalho da direcção de fotografia de Alwin H. Küchler, fundamental no impacto das cenas de tortura, e a opção de utilizar diferentes aspect ratio para acentuar a não-linearidade narrativa, com as cenas do Presente a surgir em 2.39 e as do Passado em 1.33.

Tahar Rahim e Jodie Foster lideram as interpretações, numa dupla que se mostra tão contida como emotiva nos momentos precisos. Rahim incorpora a revolta e o desalento de um homem que confiava na justiça norte-americana mas que é completamente traído por ela. A degradação física e emocional do protagonista está patente no rosto e nos movimentos do actor, numa passividade de quem parece ter perdido a vontade de lutar. Ao seu lado, Jodie Foster encarna a advogada Nancy Hollander, uma mulher segura e dedicada ao trabalho e às suas causas, sem medos. A sua frieza e contenção só será abalada com os segredos macabros que vem a descobrir.

O Mauritano é uma denúncia de injustiças e crimes nunca punidos que um Estado praticou contra homens inocentes. É um julgamento dos sucessivos governos norte-americanos que, independentemente do partido, perpetuam o desrespeito pelos direitos humanos, sem assumir culpas. Kevin Mcdonald não criou uma obra-prima, mas é capaz de mexer com sentimentos e emoções da plateia, num filme dinâmico e necessário.

domingo, 15 de maio de 2016

Sugestão da Semana #220

A passada Quinta-feira foi rica em estreias sonantes. A Sugestão da Semana destaca Money Monster, realizado por Jodie Foster, com George Clooney e Julia Roberts.

MONEY MONSTER


Título Original: Money Monster
Realizadora: Jodie Foster
Actores: George Clooney, Julia Roberts, Jack O'Connell, Dominic West, Caitriona Balfe, Giancarlo Esposito
Género: Drama, Thriller
Classificação: M/12
Duração: 95 minutos