O MOTELx começa já no dia 11 de Setembro e, aproveitando o momento, publico aqui as entrevistas que tenho realizado no âmbito do Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa, para o Espalha-Factos.
Para o Prémio Yorn MOTELx – Melhor Curta de Terror Portuguesa 2013, o único galardão do festival, estão a concorrer nove curtas-metragens nacionais: Bílis Negra, de Nuno Sá Pessoa, Desespero, de Rui Pilão, A Herdade dos Defuntos, de Patrick Mendes, Longe do Éden, de Carlos Amaral, Nico – A Revolta, de Paulo Araújo, O Coveiro, de André Gil Mata, Hair, de João Seiça, Monstro, de Alex Barone, e Sara, de Miguel Ângelo.
Entrevistei os nove realizadores, que apresentam os seus filmes, e falam sobre o actual estado do cinema português. Conhece, hoje, João Seiça, realizador de Hair.
Hair venceu o prémio para melhor filme experimental no Freenetworld International Film Festival, em 2012, na Sérvia. Como é agora estar na corrida para Melhor Curta de Terror Portuguesa no MOTELx?
João Seiça – Fiquei muito contente quer pelo prémio na Sérvia, quer pela selecção do MOTELx. O filme tem andado este ano em tournée pela Europa e está neste momento em Veneza com o Cannes in a Van. É sempre bom poder mostrar o trabalho em vários sítios e com públicos diferentes.
A mulher está no centro desta curta-metragem. O que nos traz Hair e de onde surgiu a ideia?
JS – A Lou, que escreveu este filme, trabalha em moda e desenvolveu um problema de alopécia [queda de cabelo] num momento complicado da sua vida. Foi através da questão de como nos vemos na moda e como a moda quer que nos vejamos que este filme foi construído.
Como é que pêlos e cabelos o fizeram chegar a um filme de terror?
JS – Os nossos temores e terrores estão nas coisas mais comuns e neste caso no terror de não sermos aceites pelos outros.
Quais são as suas principais influências cinematográficas?
JS – Alguns dos filmes que mais admiro são A Herdeira, de William Wyler, Repulsa, de Roman Polanski, In The Mood For Love, de Wong Kar Wai, Mulholland Drive, de David Lynch, e The Shining, de Stanley Kubrick.
Entrevista originalmente publicada no Espalha-Factos.
Hair venceu o prémio para melhor filme experimental no Freenetworld International Film Festival, em 2012, na Sérvia. Como é agora estar na corrida para Melhor Curta de Terror Portuguesa no MOTELx?
João Seiça – Fiquei muito contente quer pelo prémio na Sérvia, quer pela selecção do MOTELx. O filme tem andado este ano em tournée pela Europa e está neste momento em Veneza com o Cannes in a Van. É sempre bom poder mostrar o trabalho em vários sítios e com públicos diferentes.
A mulher está no centro desta curta-metragem. O que nos traz Hair e de onde surgiu a ideia?
JS – A Lou, que escreveu este filme, trabalha em moda e desenvolveu um problema de alopécia [queda de cabelo] num momento complicado da sua vida. Foi através da questão de como nos vemos na moda e como a moda quer que nos vejamos que este filme foi construído.
Como é que pêlos e cabelos o fizeram chegar a um filme de terror?
JS – Os nossos temores e terrores estão nas coisas mais comuns e neste caso no terror de não sermos aceites pelos outros.
Quais são as suas principais influências cinematográficas?
JS – Alguns dos filmes que mais admiro são A Herdeira, de William Wyler, Repulsa, de Roman Polanski, In The Mood For Love, de Wong Kar Wai, Mulholland Drive, de David Lynch, e The Shining, de Stanley Kubrick.
Entrevista originalmente publicada no Espalha-Factos.
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