O MOTELx já começou e para o Prémio MOTELx – Melhor Curta de Terror Portuguesa 2014, o único galardão do festival, estão a concorrer 13 curtas-metragens nacionais: Bodas de Papel (2014), de Francisco Antunez; Contactos 2.0 (2014), de Bernardo Gomes de Almeida e Rodrigo Duvens Pinto; Demência (2014), de Rafael Almeida; Dentes e Garras (2013), de Francisco Lacerda; Epoh (2013), de Pedro Pinto; Forbidden Room (2013), de Emanuel Nevado e Ricardo Almeida; Gata Má (2013), de Eva Mendes, Joana de Rosa e Sara Augusto; Maria (2014), de Joana Viegas; A Morte é o Único Perdão (2014), de Rui Pilão; Offline (2014), de Pedro Rodrigues; Pela Boca Morre o Peixe (2014), de João P. Nunes; Schadenfreude – De Morrer a Rir (2014), de Leonardo Dias, e Se o Dia Chegar (2014), de Pedro Santasmarinas.
Desta vez, entrevistei Eva Mendes, Joana de Rosa e Sara Augusto, a propósito da sua curta-metragem, Gata Má.
De onde surgiu a ideia para Gata Má?
Eva Mendes, Joana de Rosa e Sara Augusto: A ideia surgiu a partir de um episódio televisivo sobre esquizofrenia infantil, que nos despertou curiosidade. Já tínhamos trabalhado juntas anteriormente e na altura estávamos à procura de um desafio na área da animação. Este tema, por ser invulgar e ter uma forte carga emocional, pareceu-nos interessante de explorar, tanto na componente plástica como psicológica.
O que é que a vossa curta-metragem traz de diferente ao cinema de terror? É uma forma de mostrar que a animação também consegue ser perturbadora?
E.M., J.R. e S.A.: Esta animação não foi pensada para se inserir num género específico embora se enquadre bem no cinema de terror. Pensamos que o impacto da curta se deve tanto ao facto de ser baseada num tema real como à forma como decidimos tratá-lo. Por a curta ser narrada através da perspetiva da criança, leva o espectador a refletir sobre o tema de uma forma diferente do habitual. Sendo um filme de animação, que tradicionalmente se associa mais ao universo infantil, neste contexto pode ser mais perturbador do que o cinema real. No entanto decidimos recorrer a este meio porque, devido ao nosso percurso artístico, preferimos a sua linguagem mais expressiva e plástica que nos permite uma maior liberdade criativa.
Recentemente Gata Má passou pelo IndieLisboa. Como é ver o vosso trabalho seleccionado agora para a corrida ao prémio para Melhor Curta de Terror Portuguesa do MOTELx?
E.M., J.R. e S.A.: Tem sido uma surpresa muito boa! Como a Gata Má é o nosso primeiro filme de animação, feito sem quaisquer apoios financeiros nem meios profissionais, não sabíamos muito bem o que esperar. O facto de ter sido selecionada para vários festivais nacionais e internacionais, e agora para um festival tão prestigiado como é o MOTELx, é muito gratificante e encorajador para futuros projetos. Não podemos deixar de agradecer à Sara Barbosa da companhia Cão Danado por acreditar no projeto e pela sua importante contribuição na narração.
Quais as vossas principais influências cinematográficas?
E.M., J.R. e S.A.: Devido à nossa formação na área das Artes Plásticas, as nossas influências vêm mais dessa área do que do cinema. No entanto todas temos uma certa preferência por histórias com um lado mais negro. E naturalmente, sendo três realizadoras a dar o seu contributo, foram três fontes de influência diferentes que contribuíram para enriquecer o projeto. Se tivéssemos que nomear uma influência seria a de Tim Burton pelo seu trabalho sombrio e ricamente plástico.
De onde surgiu a ideia para Gata Má?
Eva Mendes, Joana de Rosa e Sara Augusto: A ideia surgiu a partir de um episódio televisivo sobre esquizofrenia infantil, que nos despertou curiosidade. Já tínhamos trabalhado juntas anteriormente e na altura estávamos à procura de um desafio na área da animação. Este tema, por ser invulgar e ter uma forte carga emocional, pareceu-nos interessante de explorar, tanto na componente plástica como psicológica.
O que é que a vossa curta-metragem traz de diferente ao cinema de terror? É uma forma de mostrar que a animação também consegue ser perturbadora?
E.M., J.R. e S.A.: Esta animação não foi pensada para se inserir num género específico embora se enquadre bem no cinema de terror. Pensamos que o impacto da curta se deve tanto ao facto de ser baseada num tema real como à forma como decidimos tratá-lo. Por a curta ser narrada através da perspetiva da criança, leva o espectador a refletir sobre o tema de uma forma diferente do habitual. Sendo um filme de animação, que tradicionalmente se associa mais ao universo infantil, neste contexto pode ser mais perturbador do que o cinema real. No entanto decidimos recorrer a este meio porque, devido ao nosso percurso artístico, preferimos a sua linguagem mais expressiva e plástica que nos permite uma maior liberdade criativa.
Recentemente Gata Má passou pelo IndieLisboa. Como é ver o vosso trabalho seleccionado agora para a corrida ao prémio para Melhor Curta de Terror Portuguesa do MOTELx?
E.M., J.R. e S.A.: Tem sido uma surpresa muito boa! Como a Gata Má é o nosso primeiro filme de animação, feito sem quaisquer apoios financeiros nem meios profissionais, não sabíamos muito bem o que esperar. O facto de ter sido selecionada para vários festivais nacionais e internacionais, e agora para um festival tão prestigiado como é o MOTELx, é muito gratificante e encorajador para futuros projetos. Não podemos deixar de agradecer à Sara Barbosa da companhia Cão Danado por acreditar no projeto e pela sua importante contribuição na narração.
Quais as vossas principais influências cinematográficas?
E.M., J.R. e S.A.: Devido à nossa formação na área das Artes Plásticas, as nossas influências vêm mais dessa área do que do cinema. No entanto todas temos uma certa preferência por histórias com um lado mais negro. E naturalmente, sendo três realizadoras a dar o seu contributo, foram três fontes de influência diferentes que contribuíram para enriquecer o projeto. Se tivéssemos que nomear uma influência seria a de Tim Burton pelo seu trabalho sombrio e ricamente plástico.
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