O MOTELx'17 está em Lisboa entre 5 e 10 de Setembro, e para o Prémio MOTELx – Melhor Curta de Terror Portuguesa 2017 estão a concorrer 9 curtas-metragens nacionais: #blessed, de Diogo Lopes; Carga, de Luís Campos; Depois do Silêncio, de Guilherme Daniel; Entelekheia, de Hugo Malainho; A Instalação do Medo, de Ricardo Leite; Mãe Querida, João Silva Santos; O Candeeiro - Um Filme à Luz de Lisboa, de Henrique Costa e Hugo Passarinho; Revenge Porn, de Guilherme Trindade e Thursday Night, de Gonçalo Almeida.
Nada como conhecer melhor os realizadores e filmes nacionais seleccionados. Para começar, o Hoje Vi(vi) um Filme entrevistou Ricardo Leite, realizador de A Instalação do Medo.
De onde surgiu a ideia de fazer este filme?
Ricardo Leite (RL): A ideia surgiu do livro do Rui Zink, achei piada a este conceito parvo que, de repente, o governo controla a sociedade de tal forma que já não precisamos de sair de casa para sentir o medo.
O argumento de A Instalação do Medo parece ser um dos pontos fortes da curta-metragem. Acha que vai suscitar a curiosidade do público para o livro de Rui Zink que lhe serviu de base?
RL: Espero que sim, principalmente porque a história da curta-metragem não é exactamente igual à que está no livro, a obra do Rui tem cerca de 200 páginas e, naturalmente, houve alguns elementos e nuances que não cabiam numa curta de 14 minutos.
O que pode o público esperar da curta-metragem?
RL: Uma história intrigante, com performances muito boas do nosso elenco.
Trabalhou com três actores muito conhecidos do grande público. Como correram as filmagens?
RL: Correram bem, tivemos muita sorte por ter conseguido um elenco tão bom, principalmente tratando-se de um projecto de escola. Foram umas rodagens muito duras para todos, mas acho que o resultado final deixa-nos a todos orgulhosos.
Qual o papel dos festivais de cinema no campo da divulgação do cinema nacional? Que mais pensa que pode ser feito neste campo?
RL: É muito importante, principalmente para o formato de curta-metragem. Temos poucas formas de chegar ao público e os festivais acabam por ser praticamente a única forma de obtermos um feedback. Claro que hoje em dia temos as plataformas digitais, eu continuo um pouco reticente, mesmo o cinema curto merece ser visto na grande tela e é uma experiência completamente diferente. Acho que devemos incentivar cada vez mais o público a frequentar os festivais e a consumirem cinema português, e acabar com aquela mentalidade que o cinema português é mau. Temos tido felizmente vários exemplos do contrário em festivais de cinema onde o nosso cinema é distinguido competindo com filmes com orçamentos muito superiores.
Sinopse
A Mulher abre a porta de casa. Aparecem dois homens: «Bom dia, minha senhora. Viemos para instalar o medo».
De onde surgiu a ideia de fazer este filme?
Ricardo Leite (RL): A ideia surgiu do livro do Rui Zink, achei piada a este conceito parvo que, de repente, o governo controla a sociedade de tal forma que já não precisamos de sair de casa para sentir o medo.
RL: Espero que sim, principalmente porque a história da curta-metragem não é exactamente igual à que está no livro, a obra do Rui tem cerca de 200 páginas e, naturalmente, houve alguns elementos e nuances que não cabiam numa curta de 14 minutos.
O que pode o público esperar da curta-metragem?
RL: Uma história intrigante, com performances muito boas do nosso elenco.
RL: Correram bem, tivemos muita sorte por ter conseguido um elenco tão bom, principalmente tratando-se de um projecto de escola. Foram umas rodagens muito duras para todos, mas acho que o resultado final deixa-nos a todos orgulhosos.
RL: É muito importante, principalmente para o formato de curta-metragem. Temos poucas formas de chegar ao público e os festivais acabam por ser praticamente a única forma de obtermos um feedback. Claro que hoje em dia temos as plataformas digitais, eu continuo um pouco reticente, mesmo o cinema curto merece ser visto na grande tela e é uma experiência completamente diferente. Acho que devemos incentivar cada vez mais o público a frequentar os festivais e a consumirem cinema português, e acabar com aquela mentalidade que o cinema português é mau. Temos tido felizmente vários exemplos do contrário em festivais de cinema onde o nosso cinema é distinguido competindo com filmes com orçamentos muito superiores.
Sinopse
A Mulher abre a porta de casa. Aparecem dois homens: «Bom dia, minha senhora. Viemos para instalar o medo».
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