terça-feira, 25 de julho de 2023

MDOC - Festival Internacional de Documentário de Melgaço apresenta programa completo

O MDOC - Festival Internacional de Documentário de Melgaço já revelou o programa completo da edição de 2023, que acontece de 31 de Julho a 6 de Agosto.

Na selecção de longas-metragens, há filmes oriundos de 15 países, "num olhar transversal e intercontinental sobre as questões de identidade, memória e fronteira". Entre os títulos de produção portuguesa serão exibidos: Trilogia dos Vales, de Nuno Alves e Filipe Barreiro, The Invisible Hands, de Hugo Santos, Territórios Ocupados, de José Vieira, Margot de Catarina Alves Costa, As Maçãs Azuis, de Ricardo Leite, Astrakan 79, de Catarina Mourão, e Cesária Évora, de Ana Sofia Fonseca. Já nos filmes internacionais a concurso, destaque para All That Breathes, de Shaunak Sen, nomeado para os Oscars; Silent House, de Farnaz Jurabchian e Mohammadreza Jurabchian, "um retrato intimista de uma casa e uma família, através de uma revisita aos arquivos das suas diferentes gerações"; The Visitors, de Veronika Lišková, "que aborda aspectos antropológicos de uma pequena cidade em constante mudança no norte da Noruega e a pressão sentida pelos estrangeiros que aí trabalham"; Thiiird, de Karim Kassem; And, Towards Happy Alleys, de Sreemoyee Singh; e Dreams’ Gate, de Negin Ahmadi

Nas curtas e médias-metragens, Portugal está representado por Tanganhom, de Vítor Covelo, 2720, de Basil da Cunha; e Death of a Mountain, de Nuno Escudeiro. No plano internacional, destaque para Taxibol, de Tommaso Santambrogio; Budapest Silo, de Zsófia Paczolay; When a Rocket Sits On The Launch Pad, de Bohai Liu; e Will You Look At Me, de Shuli Huang.

2720, de Basil da Cunha

De forma a dialogar com Melgaço e o concelho, a Quem somos os que aqui estamos? vai integrar o lançamento dos livros Quem Somos os Que Aqui Estamos – Castro Laboreiro e Lamas de Mouro e Labuta, livro de fotografia de João Gigante sobre a freguesia de Alvaredo, que será ainda o mote para uma exposição homónima a ter lugar na Sede da Associação A Batela (Alvaredo).

Anunciada estava já a masterclass de Maythem Ridha, à qual se junta a oficina do realizador Vítor Hugo Costa que desafia os participantes a desenvolverem projectos fílmicos com recurso ao telemóvel. O X-RAYDOC propõe uma conversa/debate sobre o Candid Eye, a partir de filmes de Wolf Koenig e Roman Kroitor. A exposição central do festival, Imagens de Uma Idade de Ouro: O Cinema Alemão dos Anos 10 aos Anos 30, junta cartazes, fotografias de filmes e retratos de actrizes da UFA (Universum FilmAG, sociedade de distribuição e produção alemã fundada em 1917).

Paralelamente ao MDOC, "volta a ter lugar o curso de Verão Fora de Campo, este ano dedicado ao tema: Cinema Autobiográfico/Autobiografias no Cinema, a partir da revisão do estado da arte e de projetos de pesquisa nas Artes, no Cinema e nas Humanidades. A coordenação do curso está a cargo de José da Silva Ribeiro, Alfonso Palazón Meseguer e Manoela dos Anjos Afonso"

As residências cinematográfica e fotográfica Plano Frontal vão produzir quatro documentários e três projectos fotográficos sobre o território, estando previstas as estreias dos trabalhos realizados na edição de 2022. Como habitualmente o festival organiza o Salto a Melgaço, "uma programação intensiva com projecção de filmes, diálogo com os realizadores, visita às exposições, ao Museu de Cinema Jean-Loup Passek e ao Espaço Memória e Fronteira para aqueles que não podem participar em todos os dias do evento".

Toda a programação em detalhe em https://mdocfestival.pt/pt/.

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