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terça-feira, 27 de abril de 2021

Oscars 2021: Red Carpet

Depois de revelados os vencedores dos Oscars 2021, analisamos os nossos favoritos da passadeira vermelha, que foi presencial, apesar da pandemia. Eis os 10 modelos que mais gostámos.

A cantora italiana Laura Pausini, nomeada para o Oscar de Melhor Canção Original, desfilou num bonito vestido preto Valentino, com bolsos e de ombros descaídos, e usou jóias Bulgari. Uma opção glamorosa com alguma jovialidade à mistura.

Créditos: Chris Pizzello/Pool/Shutterstock


Nomeado para dois Oscars nesta cerimónia (Melhor Actor Secundário e Melhor Canção Original), Leslie Odom Jr. desfilou e deu nas vistas num fato dourado Brioni, sapatos pretos e um vistoso anel Cartier.
Créditos: Getty Images


Riz Ahmed, nomeado para o Oscar de Melhor Actor, surgiu charmoso num fato escuro Prada, descontraído e elegante. Destaque ainda para o relógio Girard-Perregaux a sobressair.
Créditos: Getty Images



Youn Yuh-jung venceu o Oscar para Melhor Actriz Secundária pelo seu papel em Minani, e destacou-se na passadeira vermelha. A actriz usou um vestido com bolsos azul escuro Marmar Halim e jóias Chopard
Créditos: Chris Pizzello/Pool/Shutterstock

A mexicana Michelle Couttolenc fez História ao ser a primeira mulher vencedora de um Oscar na  categoria de Melhor Som pelo trabalho em Sound of Metal. Contudo, a engenheira de som também deixou a sua marca na red carpet, com um distinto vestido bordado preto e pérola da estilista mexicana Claver Munguía.

Créditos: Getty Images



As tranças, os brincos, o vestido e a presença de Garrett Bradley, realizadora de Time, nomeado para Melhor Documentário, não nos deixaram indiferentes. A cineasta surgiu num modelo fluido vermelho Alexandre Vauthier, a combinar com uns brincos brancos, quase tão compridos como as longas tranças, num visual leve e jovial.
Créditos: Matt Petit/A.M.P.A.S. via Getty Images


Apresentou os nomeados na categoria de Melhor Documentário em Curta Metragem em língua gestual e brilhou na red carpet. A actriz surda e oscarizada Marlee Matlin foi uma das mais bem vestidas da noite dos Oscars 2021, e usou um vestido Vivienne Westwood em tons de preto e prateado, de ombros descaídos e longas mangas.
Créditos: Chris Pizzello/Pool/Shutterstock


Vencedora do Oscar para Melhor Canção Original, H.E.R. fez sensação na passadeira vermelha com um modelo Dundas, azul-cobalto, com capuz e muitas transparências, inspirado no fato que Prince usou em 1985, quando recebeu o Oscar por Purple Rain. A acompanhar, a cantora usou o cabelo penteado ao lado, uns óculos de sol Bonnie Clyde e jóias Chopard.
Créditos: Getty Images


Amanda Seyfried deu nas vistas com um lindíssimo vestido vermelho Armani Privé, de original decote em V e saia volumosa. A acompanhar, usou o cabelo num apanhado clássico e jóias Forevermark.
Créditos: Getty Images


Nomeada para o Oscar de Melhor Actriz Secundária, Maria Bakalova foi a nossa favorita na red carpet. A jovem actriz desfilou num vestido branco Louis Vuitton, estilo princesa, com uma farta saia e profundo decote em V. A maquilhagem, cabelo e jóias deram o toque final ao visual.
Créditos: Getty Images

quarta-feira, 10 de março de 2021

Crítica: Time (2020)

"Because what I clearly understood was that our prison system is nothing more than slavery. And I see myself as an abolitionist."
Fox Rich


*8/10*

Time é um documentário muito íntimo que nos leva às injustiças do sistema prisional e judicial dos Estados Unidos da América, especialmente se os condenados forem afro-americanos. Seguimos uma família ao longo de quase 20 anos, numa luta pela liberdade, superação e pelo direito à família.

Somos apresentados a Fox Rich, uma empresária e mãe de seis rapazes, que tem passado as últimas duas décadas numa campanha pela libertação do seu marido, Rob G. Rich, sentenciado em 60 anos de prisão por um assalto que ambos cometeram nos anos 90, num momento de desespero. O filme junta os vídeos caseiros que Fox gravou para Rob ao longo dos anos, num registo do dia-a-dia da família, às filmagens da realizadora Garrett Bradley, que acompanha a jornada de resiliência, amor e dedicação desta mulher contra o sistema prisional dos EUA.


A realizadora constrói um documentário de elogio a uma mulher lutadora e com uma força inesgotável, que após sair da prisão reconstruiu a sua vida, criou e educou os filhos, e tornou-se numa activista pelos direitos dos reclusos mais pobres ou não brancos. A certo momento, compara-se o sistema prisional norte-americano aos tempos da escravatura e a analogia tem muito de verdade. Basta ver o desrespeito que os tribunais têm pela família de Fox e Rob.

Ver o crescimento desta família ao longo de 20 anos, das imagens de Fox grávida dos gémeos, vê-los pequenos a falar ao telefone com o pai, os mais velhos a formar-se e construir o seu caminho, e o mais novo com os olhos a brilhar de curiosidade sempre que ouve a voz do pai, cria uma ligação pouco comum no cinema com os seus protagonistas reais. O trabalho de montagem em muito contribui para esta conexão, aproveitando da melhor forma as muitas horas de material que Fox Rich filmou para o seu marido.


Time é um desabafo e uma denúncia; um grito de revolta e de amor incondicional. São 20 anos de uma família separada, mas resistente e resiliente. Tudo pela justiça e humanidade do sistema.