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quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Ads & Cinema #28

Também a Prada revelou dois dos anúncios da campanha da colecção masculina Primavera / Verão 2020. O actor Austin Butler e o realizador Nicolas Winding Refn dão a cara - e as palavras - num dos anúncios dinâmicos e elegantes. No outro, é o músico Frank Ocean o protagonista. Três perfis diferentes de homens criativos em que a Prada se revê.


terça-feira, 23 de agosto de 2016

Crítica: O Demónio de Néon / The Neon Demon (2016)

"You know what my mother used to call me?
Dangerous"
Jesse

*8/10*

Fiel ao seu estilo, às suas influências, Refn não é meigo no seu The Neon Demon - O Demónio de Néon. A perfeição está acima de toda a moral e valores. A crueldade é a principal arma para atingi-la. Tudo para ser perfeita. Uma crítica aos meandros da moda e da beleza, mas também ao quão más podem ser as mulheres umas para as outras. E, finalmente, o realizador presenteia-nos com uma longa-metragem onde são elas quem impera... e de que maneira.

Jesse, uma aspirante a modelo, muda-se para Los Angeles, e rapidamente vê a sua juventude e vitalidade sugadas por um grupo de mulheres obcecadas com a beleza, que farão o que for necessário para ter aquilo que ela tem.


Um mergulho atordoante em teias de inveja, beleza, sensualidade e sangue é a proposta do mais recente filme de Nicolas Winding Refn. O cineasta usa e abusa da cor, da sombra, da luz, do néon, num filme impróprio para epilépticos.

Como sempre, Refn volta a criar um imenso suspense, muito ao seu estilo, que nos aterroriza com pequenos detalhes, fazendo-nos suster a respiração. Tudo com a calma necessária para absorver a aura suspeita e misteriosa, as relações onde paira a desconfiança, o ambiente psicadélico, onde o medo aumenta, sem precisarmos de sustos.


O argumento é polémico, mordaz e corajoso, atacando a luta pela perfeição estética com unhas e dentes. E apesar de, perto do final, haver momentos menos inspirados que não fazem jus à primeira metade de O Demónio de Néon, toda a narrativa deixa transparecer as influências do realizador, quer das lendas, quer de outros realizadores. Facilmente nos deixamos levar por esta espiral de perversidade, beleza e algum surrealismo.

Elle Fanning prova que é a actriz ideal para o papel de Jesse. A inocência e pureza que a sua imagem detém aliam-se à sensualidade e curiosidade da protagonista e é de admirar o seu crescimento ao longo do filme. No elenco, destaque também para Jena MaloneAbbey Lee.


O Demónio de Néon traz de volta os corredores tão refnianos, que nos colocam alerta, escondendo perigos e medos, invejas e mentiras. Para tal, contribui igualmente o trabalho da direcção de fotografia, de Natasha Braier, e do departamento de som.

Cliff Martinez volta a colaborar com Refn e é o responsável pela fabulosa banda sonora, onde reconhecemos sonoridades do mundo da moda com o seu quê de sinistro.

The Neon Demon - O Demónio de Néon é o alerta mais brutal e estético possível contra a obsessão do mundo pelo ideal de beleza. Nicolas Winding Refn faz-nos temer as mulheres e, ao mesmo tempo, mostra-nos o seu poder.

Sugestão da Semana #234

Das estreias da passada Quinta-feira, a Sugestão da Semana destaca o polémico The Neon Demon - O Demónio de Néon, de Nicolas Winding Refn. Os mais sensíveis que se cuidem.

THE NEON DEMON - O DEMÓNIO DE NÉON


Ficha Técnica:
Título Original: The Neon Demon
Realizador: Nicolas Winding Refn
Actores: Elle Fanning, Christina Hendricks, Keanu ReevesKarl GlusmanJena MaloneBella HeathcoteAbbey Lee
Género: Horror, Thriller
Classificação: M/18
Duração: 118 minutos

sábado, 16 de abril de 2016

The Neon Demon: Primeiros trailers

The Neon Demon vai estrear no Festival de Cannes e promete um Nicolas Winding Refn mais sangrento e assustador do que o costume. O filme que sucede a Drive e Só Deus Perdoa (filmes que trouxeram o nome de Refn para a ribalta) conta com a jovem Elle Fanning como protagonista e já tem dois trailers. Jena Malone, Keanu Reeves e Christina Hendricks são outros nomes do elenco.


Fica a conhecer os dois trailers já revelados:



segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Ads & Cinema #7

James Franco é a cara da campanha do novo perfume masculino Gucci Made to Measure. O vídeo publicitário foi realizado por Nicolas Winding Refn, pela primeira vez a trabalhar com o actor.

Gucci Made to Measure
Franco conduz numa Los Angeles nocturna que se mistura com a figura elegante e glamourosa do actor. O resultado é um trabalho sóbrio, onde não faltam bonitos planos quase hipnotizantes da cidade. Os dourados predominam neste anúncio que se assemelha ao da fragrância feminina Gucci Premiere, também sob o comando de Refn e com Blake Lively como protagonista.

Aqui fica o vídeo da campanha Gucci Made to Measure.



E o making of:

domingo, 28 de julho de 2013

Sugestão da Semana #74

Das estreias da passada Quinta-feira, o novo filme de Nicolas Winding Refn é a Sugestão da Semana e já tem crítica no Hoje Vi(vi) um Filme.



Ficha Técnica:
Título Original: Only God Forgives
Realizador: Nicolas Winding Refn
Actores: Ryan Gosling, Kristin Scott Thomas, Vithaya Pansringarm
Género: Crime, Drama, Thriller
Classificação: M/16
Duração: 90 minutos

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Crítica: Só Deus Perdoa / Only God Forgives (2013)

"Time to meet the devil"
Billy

*9/10*

Obscuro, inquietante e hipnótico são três características que assentam bem a Só Deus Perdoa, o filme que marca o regresso de Nicolas Winding Refn. A violência - física e psicológica - continua, fazendo jus à obra do realizador, mas muito mais há para além do espectáculo visual que a acompanha. Bem mais complexo do que aparenta, Só Deus Perdoa é uma experiência sensorial e sentimental - consegue mexer com os sentidos, mas igualmente com o que de mais profundo há em cada um de nós.

"Está na altura de conhecer o Diabo", diz Billy ainda no início do filme. A frase serve de passaporte para o que vem de seguida. As meninas devem fechar os olhos e os homens prestar atenção, como a certo momento é aconselhado. Ao longo da carreira, Refn tem-se aproximado do título de realizador da "ultra-violência", que cada vez mais se insiste em usar para caracterizar a sua filmografia. Nesses termos, Só Deus Perdoa não foge à regra, chegando mesmo a ser aterrador num sentido mais lato, com a banda sonora a assumir um papel fulcral nesse aspecto.

A mais recente longa-metragem de Refn apresenta-nos Julian (Ryan Gosling), que está à frente de um clube de boxe tailandês, fachada para um negócio de tráfico de droga. Mas quando o seu irmão é assassinado e a sua mãe, Crystal (Kristin Scott Thomas), chega a Banguecoque para reclamar vingança, tudo muda. No seu caminho está Chang (Vithaya Pansringarm), um misterioso policia, idolatrado pelos seus pares.


A Banguecoque nocturna serve de cenário - muito exótico - para a acção de Só Deus Perdoa. O argumento, longe de exaustivo e com alguns vazios por preencher, oferece muito mais do que parece à primeira vista. Sangue e violência abundam ao longo dos 90 minutos da longa-metragem. Poucas falas, muita acção, recheada de cores eléctricas - vermelhos, amarelos e azuis "iluminam" a maior parte do filme -, e temáticas profundas. Requere-se, sobretudo, sensibilidade - física e psicológica - para chegar ao âmago de Só Deus Perdoa.

Se por um lado temos essa "ultra-violência" de que tanto se fala, por outro lado temos a possível justificação para que ela aconteça. Uma das lições a tirar do novo trabalho de Refn é a de que todos os actos têm consequências - para o melhor e para o pior -, e sabemo-lo desde logo através do título.

Ao mesmo tempo, a importância da família surge como outro tema-chave em Só Deus Perdoa. O caso mais flagrante é o da família protagonista - Julian, Billy e a mãe Crystal. Parece existir uma espécie de complexo de Édipo, uma relação complicada e um tanto sinistra entre esta mãe e filhos. Julian é um filho submisso, com claros problemas que daí advêm. Perto do final podemos testemunhar a única aproximação real a uma mãe que ele venera, mas desconhece, que lhe parece inatingível. Ao mesmo tempo, outras famílias surgem ao longo do filme, e, em todas elas, uma forte mensagem nos é transmitida.


A quase ausência de falas de Ryan Gosling durante o filme (22 linhas, ao todo) é provavelmente a  maior semelhança que se poderá apontar relativamente a Drive, onde o protagonista também pouco falava. Aliás, sabe-se que os diálogos são secundários para Refn - lembremo-nos de One-Eye que não diz uma única palavra em Valhalla Rising (2009). E é nesse filme que pode recair a maior parte das comparações com Só Deus Perdoa. O ritmo lento é comum a ambos, bem como os vermelhos-fortes, muitas vezes em tom premonitório - premonições essas que também surgem constantemente de forma subtil ao longo de Só Deus Perdoa.

Todavia, é esteticamente que Só Deus Perdoa atinge a excelência. A realização alia-se à fotografia (sob a direcção de Larry Smith) e, juntas, oferecem-nos os mais belos quadros pintados num ecrã de cinema. Em cada cena presenciamos planos de excelência, geometricamente estudados e iluminados de forma brilhante. A câmara olha através das divisões de uma casa, espreita por entre as portas, oferecendo uma experiência única. Em união perfeita com a componente visual e acção está a banda sonora, de Cliff Martinez, que nos faz temer aquelas personagens e consegue, por vezes, contrastar de forma arrepiante com aquilo a que assistimos.


O elenco tem um desempenho irrepreensível. Ryan Gosling não descura a personagem e, mesmo pouco dizendo, consegue transmitir-nos o essencial através da sua (in)expressão. O protagonista revela uma arrepiante submissão perante a mãe, uma sexualidade complicada, e um sentido de justiça que lhe está no sangue. Apesar da coragem que demonstra, parece esconder em si muitos medos - encontramo-los nos corredores e quartos escuros, que abundam em Só Deus Perdoa. Deslumbrante está Kristin Scott Thomas, com uma interpretação magistral da maliciosa mãe, Crystal. A actriz prova-nos aqui, uma vez mais, o seu talento e glamour, até na pele da mais fria e asquerosa mulher. Quando surge, Crystal é acompanhada por muitos tons de amarelo, que se podem relacionar com todo o luxo que a rodeia - as cenas no hotel são um óptimo exemplo. Por seu lado, o grande destaque vai para o actor tailandês Vithaya Pansringarm na pele do polícia Chang. Com uma interpretação desconcertante, ele faz-nos temer. O seu sentido de justiça pode fazer-nos compará-lo ao "Deus" do título do filme, ou ao "Diabo" que vamos conhecendo. É muito interessante observar como, depois do dever cumprido, o polícia termina a noite com os colegas de trabalho num karaoke.

Refn traz-nos um filme difícil de digerir, que apela, acima de tudo, a uma forte reflexão sobre o conceito de justiça (divina?). Uma obra de uma beleza visual estonteante, repleta de uma violência estética que poucos nos proporcionam: Só Deus Perdoa, mas o público também.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Only God Forgives: Novo trailer e posters

O próximo filme de Nicolas Winding Refn está para breve em Portugal - 25 de Julho é a data prevista de estreia - e há novo trailer e posters, bem bonitos, por sinal. Only God Forgives (Só Deus Perdoa, em português) é protagonizado por Ryan Gosling,  Kristin Scott ThomasVithaya Pansringarm, as caras que figuram nos posters agora conhecidos.

Conhece-os aqui, bem como ao mais recente trailer:





quinta-feira, 16 de maio de 2013

O Festival de Cannes já começou


Começou na noite de Quarta-feira (dia 15) e tem todas as atenções cinéfilas do mundo centradas em si até dia 26 de Maio. Falo, é claro, do Festival de Cannes, que cumpre este ano a sua 66ª edição. A abrir esteve o muito esperado THE GREAT GATSBY, de Baz Luhrmann - com estreia marcada em Portugal para esta Quinta-feira -, a fechar, o filme de Jérôme Salle, ZULU.


EM COMPETIÇÃO temos diversos títulos, todos eles com temáticas cativantes. São eles:

BEHIND THE CANDELABRA, de Steven Soderbergh

BORGMAN, de Alex Van Warmerdam

GRIGRIS, de Mahamat-Saleh Haroun

HELI, de Amat Escalante

INSIDE LLEWYN DAVIS, de Ethan Coen e Joel Coen

JEUNE & JOLIE (YOUNG & BEAUTIFUL), de François Ozon

JIMMY P. (PSYCHOTHERAPY OF A PLAINS INDIAN), de Arnaud Desplechin

LA GRANDE BELLEZZA (THE GREAT BEAUTY), de Paolo Sorrentino

LA VÉNUS À LA FOURRURE (VENUS IN FUR), de Roman Polanski


LA VIE D'ADÈLE - CHAPITRE 1 & 2 (BLUE IS THE WARMEST COLOUR), de Abdellatif Kechiche

LE PASSÉ (THE PAST), de Asghar Farhadi

MICHAEL KOHLHAAS, de Arnaud Des Pallières

NEBRASKA, de Alexander Payne

ONLY GOD FORGIVES, de Nicolas Winding Refn

ONLY LOVERS LEFT ALIVE, de Jim Jarmusch

SOSHITE CHICHI NI NARU (LIKE FATHER, LIKE SON), de Kore-Eda Hirokazu

THE IMMIGRANT, de James Gray


TIAN ZHU DING (A TOUCH OF SIN), de Jia Zhangke

UN CHÂTEAU EN ITALIE (A CASTLE IN ITALY), de Valeria Bruni Tedeschi

WARA NO TATE (SHIELD OF STRAW), de Takashi Miike
 
As minhas atenções estão especialmente viradas para os novos filmes de Soderbergh, Polanski, Refn, Payne e James Gray, mas todos, no geral, me suscitam interesse.


Na secção UN CERTAIN REGARD - que abre com o novo filme de Sofia Coppola, The Bling Ring -, os filmes são os seguintes: 

AS I LAY DYING, de James Franco


BENDS, de Flora Lau

DAST-NEVESHTEHAA NEMISOOZAND (MANUSCRIPTS DON'T BURN), de Mohammad Rasoulof

DEATH MARCH, de Adolfo Alix Jr.

FRUITVALE STATION, de Ryan Coogler

GRAND CENTRAL, de Rebecca Zlotowski

L'IMAGE MANQUANTE (THE MISSING PICTURE), de Rithy Panh

L'INCONNU DU LAC (STRANGER BY THE LAKE), de Alain Guiraudie

LA JAULA DE ORO, de Diego Quemada-Diez

LES SALAUDS (BASTARDS), de Claire Denis

MIELE, de Valeria Golino

MY SWEET PEPPER LAND, de Hiner Seleem

NORTE, HANGGANAN NG KASAYSAYAN (NORTE, THE END OF HISTORY), de Lav Diaz

OMAR, de Hany Abu-Assad

SARAH PRÉFÈRE LA COURSE (SARAH PREFERS TO RUN), de Chloé Robichaud

THE BLING RING, de Sofia Coppola


TORE TANZT (NOTHING BAD CAN HAPPEN), de Katrin Gebbe

WAKOLDA, de Lucía Puenzo



Por seu lado, as CURTAS-METRAGENS seleccionadas para Cannes este ano são as seguintes:

37°4 S, de Adriano Valerio

BISHTAR AZ DO SAAT (MORE THAN TWO HOURS), de Ali Asgari

CONDOM LEAD, de Mohammed Abunasser (ARAB), Ahmad Abunasser (TARZAN)

HVALFJORDUR (WHALE VALLEY), de Gudmundur Arnar Gudmundsson

INSEKI TO IMPOTENCE (METEORITE + IMPOTENCE), de Omoi Sasaki

MONT BLANC, de Gilles Coulier

OLENA, de Elzbieta Benkowska

OPHELIA, de Annarita Zambrano


SAFE, de Byoung-Gon Moon


Todas as informações sobre o Festival podem ser consultadas AQUI, bem como todos os filmes da selecção oficial.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Red Band Trailer de Only God Forgives

O novo filme de Nicolas Winding Refn, Only God Forgives, protagonizado por Ryan Gosling, já tem o seu primeiro Red Band Trailer. Este trailer "especial", para os menos sensíveis, não se coíbe de mostrar o sangue e violência que caracterizam o filme.

Cá está o trailer. Por aqui aguarda-se o filme ansiosamente e com muita curiosidade.