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segunda-feira, 13 de março de 2023

Oscars 2023: Red Carpet

Após uma cerimónia com poucas surpresas, fazemos a habitual ronda pela passadeira vermelha dos Oscars. Foram muitos os modelos exuberantes e algo exagerados, todavia encontraram-se alguns vestidos verdadeiramente bonitos e elegantes. E eu, que não percebo nada de moda, continuo a ter os meus gostos. Eis os poucos que se destacaram na noite de Domingo.

Foto: Mike Coppola/Getty Images
Nomeada para o Oscar de Melhor Actriz Secundária, Kerry Condon desfilou discreta na passadeira vermelha, mas com uma jovialidade potenciada pelo cabelo solto a condizer com o vestido amarelo do Atelier Versace.

Foto: Arturo Holmes/Getty Images
Nomeada para o Oscar de Melhor Actriz, Cate Blanchett levou um elegante conjunto azul e preto da Louis Vuitton.

Foto: Chelsea Lauren/Shutterstock
Mais uma actriz que é a elegância em pessoa. Vencedora do Oscar para Melhor Actriz Secundária por Tudo em Todo o Lado ao Mesmo Tempo, Jamie Lee Curtis exibiu um vestido Dolce & Gabbana em tons champanhe com brilhantes.

Foto: Arturo Holmes/Getty Images
Vencedora do Oscar de Melhor Actriz, Michelle Yeoh desfilou com um bonito vestido branco Christian Dior e jóias Moussaieff, que lhe deram um ar muito jovial.

Foto: David Fisher/Shutterstock
A mais jovem Nobel da Paz, Malala Yousafzai marcou presença na cerimónia dos Oscars com um vestido prateado Ralph Lauren e jóias Fred Leighton. Uma das mais bem vestidas da noite.

Foto: Mike Coppola/Getty Images
Nomeada para o Oscar de Melhor Actriz, Michelle Williams surgiu encantadora na passadeira vermelha, com um vestido Chanel branco com apontamentos em prateado e uma capa em tule, a condizer com uma maquilhagem discreta e jóias Tiffany & Co.

Foto: David Fisher/Shutterstock
Destaque para o homem mais bem vestido da noite, Paul Mescal, nomeado para o Oscar de Melhor Actor por Aftersun, surgiu com um fato Gucci, de casaco e camisa brancos e calças pretas estilo à boca de sino. Uma aposta arrojada que lhe ficou muito bem.

Foto: Mike Coppola/Getty Images
Já do lado das mulheres, Jessica Chastain foi a mais bem vestida da noite. A actriz desfilou num vestido prateado Gucci, com decote em v e uma cauda preta. Elegante e distinta.

quinta-feira, 2 de março de 2023

Crítica: Os Espíritos de Inisherin / The Banshees of Inisherin (2022)

"I am not putting me donkey outside when I'm sad, okay?"

Pádraic Súilleabháin

*8/10*

Partindo de uma zanga entre dois amigos, Martin McDonagh faz uma reflexão sobre a existência em Os Espíritos de Inisherin. Uma comédia dramática, com um leve toque de nonsense, muito mais profunda do que possa parecer. 

"Passado nos anos de 1920, numa ilha remota ao largo da costa ocidental da Irlanda, Os Espíritos de Inisherin acompanha dois amigos de longa data, Pádraic (Colin Farrell) e Colm (Brendan Gleeson), a partir do momento em que Colm põe inesperadamente fim à amizade. Um Pádraic atordoado, tenta reparar a relação com o auxílio da irmã, Siobhán (Kerry Condon), e do jovem Dominic (Barry Keoghan). Mas os esforços repetidos de Pádraic apenas reforçam a determinação do seu antigo amigo e quando Colm lança um desesperado ultimato, os acontecimentos depressa assumem maior gravidade com alarmantes consequências."

Com a Guerra Civil ao longe, na ilha ao lado, na pacata Inisherin instala-se um conflito de sentimentos entre dois grandes amigos - que subitamente o deixaram de ser. Na sua ingenuidade, Pádraic insiste em manter os laços com Colm, apesar deste parecer irredutível. Se, por um lado, os dois estão cada vez mais distantes, Pádraic começa a mudar a sua perspectiva pacifista e positiva da vida, enquanto trava amizade com o tolo da aldeia, Dominic - o mais puro e bondoso dos aldeões -, e ao mesmo tempo que a sua irmã Siobhán está decidida a mudar de vida. Ela ambiciona algo mais do que o quotidiano desinteressante que levam em Inisherin - terra solitária, bucólica e ociosa, onde pouco mais há para fazer do que levar os animais a pastar ou beber um copo no pub local. 

Na sua rotina solitária e desinteressante agora abalada, Pádraic apercebe-se de como a maldade e a depressão habitam aquela ilha onde poucos são os que se comportam com alguma normalidade. Os actos tresloucados de Colm, apesar da aparente clareza de pensamentos e ideias, são um contrassenso que se repete ao longo da acção e torna Os Espíritos de Inisherin tão singular. Há uma alegria triste e uma solidão que os animais - em especial a burra Jenny ou o cão Sammy - ajudam a amenizar. Por toda a ilha, há traumas e abusos que explicam personalidades e acções. E a acompanhar o fado de cada um, há um coro trágico pelos caminhos de Inisherin, qual bruxa de Macbeth.

Para além de uma profundidade emocional, Os Espíritos de Inisherin é um filme de grandes interpretações: Colin Farrell, Barry Keoghan, Brendan Gleeson, Kerry Condon e Gary Lydon são essenciais para a longa-metragem.

Martin McDonagh cria uma tragicomédia onde o nonsense paira mas nunca se instala por completo. As personagens suplicam por ajuda sem nunca o dizer por palavras e apenas a irmã do protagonista persegue o sonho de uma vida melhor.

domingo, 5 de fevereiro de 2023

Sugestão da Semana #546

Das estreias da passada Quinta-feira, a Sugestão da Semana destaca Os Espíritos de Inisherin, de Martin McDonagh, com Colin Farrell e Brendan Gleeson nos principais papéis.

OS ESPÍRITOS DE INISHERIN


Ficha Técnica:
Título Original: The Banshees of Inisherin
Realizador: Martin McDonagh
Elenco: Colin Farrell, Brendan Gleeson, Kerry Condon, Barry Keoghan, Gary Lydon, Pat Shortt
Género: Comédia, Drama
Classificação: M/14
Duração: 114 minutos