A 1.ª edição do Cine Amadora – Mostra Internacional de Cinema acontece de 6 a 8 de Março, nos Recreios da Amadora, sob o mote Cinema e Revolução – Uma Ideia na Cabeça e uma Câmara na Mão (inspirado numa célebre frase do cineasta Glauber Rocha), inserida nas Celebrações dos 50 anos do 25 de Abril do município. A entrada é gratuita.
A abertura oficial da mostra realiza-se a 6 de Março, às 15h00, com a exibição do documentário 48, de Susana de Sousa Dias. Às 18h30, é a vez da Carta Branca à ESTC, com a exibição das curtas-metragens: Agora Frenesim, de Laura Andrade; Mistida, de Falcão Nhaga; Rubab, de Marta Vaz; Meia Luz, de Maria Patrão; e Amor, Avenidas Novas, de Duarte Coimbra.
Também no dia 6 de Março, às 21h30, é exibido O Fim do Mundo (2019), de Basil da Cunha, filmado no bairro da Reboleira.
O dia 7 de Março começa com a Masterclass Cinema e Paisagem Sonora, às 10h30, com Raquel Castro, investigadora de paisagens sonoras, realizadora e curadora. Às 15h30, o radialista Nuno Calado apresenta O Videoclip Enquanto Objecto Cinematográfico, com vários vídeos musicais da lusofonia. Às 18h30, é exibido o documentário Manguebit, de Jura Capela. Este dia, muito dedicado ao som e à música no cinema, termina com o Cine Concerto As Aventuras do Príncipe Achmed (1926), de Lotte Reiniger, musicado ao vivo pelo compositor e multi-instrumentista Sérgio Costa, às 21h30.
O último dia do Cine Amadora, 8 de Março, começa com um Workshop de Cinema Mobile, orientado por Luísa Sequeira e Sama, sobre o uso do telefone móvel como uma ferramenta para a realização de pequenos filmes. Às 15h30 terá início a sessão Curtas & Revolução, que conta com os filmes: Na Parede da Memória - Elis Regina, de Elizabete Martins Campos; Ashes of the Afternoon (134 Mortes), de Márcia Beloti e Luiza Porto; Os Cravos e a Rocha, de Luísa Sequeira; Quando a luz se Apaga, de Tânia Prates; e The Magnificent Women, de Mia Tomé.
Segue-se, às 18h30, o clássico Belarmino (1963), de Fernando Lopes, e, às 21h30, o documentário O Que Podem as Palavras?, de Luísa Sequeira e Luísa Marinho, sobre as escritoras Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa que, em 1972, publicaram As Novas Cartas Portuguesas, abordando temas proibidos e censurados durante o Estado Novo, como a Guerra Colonial, o adultério, a violação ou o aborto.
Mais informações sobre o Cine Amadora - Mostra Internacional de Cinema em https://www.cineamadora.pt/programacao.
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