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quarta-feira, 29 de março de 2023

Alvalade Cineclube promove debate feminista e 4 filmes de Maryam Tafakory a 30 de Março

O Alvalade Cineclube promove um debate feminista na última sessão do ciclo Irão, Meu Amor, que conta com quatro filmes da realizadora Maryam Tafakory, no dia 30 de Março, às 21h00, no Cinema Fernando Lopes, em Lisboa.

Nazarbazi

Dedicada ao olhar feminino do cinema persa, esta iniciativa de programação acolhe representantes dos projectos MUTIM, Elas no Cinema, Olhares do Mediterrâneo e Manamiga para discutir a condição da mulher no Irão e no mundo, a partir dos quatro filmes de Maryam Tafakory.

Com base entre Shiraz e Londres, o trabalho da realizadora foi exibido internacionalmente, no MoMA, Festival de Cinema de Locarno, IFFRBFI London, HKW Berlim e Anthology Film Archives, entre outros. Tafakory "debruça-se sobre as rebeliões possíveis, mais ou menos subversivas, à condição em que o governo iraniano mantém as mulheres. Como se pode começar uma rebelião quando se é invisível?" é uma das principais questões que se coloca.

O debate feminista será moderado por Inês Bernardo, e inclui as vozes de Marta Martins e Valquíria Porto (Manamiga), Lígia Ferraz e Letícia Mendes (Elas no Cinema), Joana Gusmão e Rita Benis (MUTIM) e Sílvia Di Marco (Olhares do Mediterrâneo). A conversa acontece no final da projecção dos filmes, aberta a todo o público. 

Filmes + Debate:

30 MAR - IRANI BAG (Maryam Tafakory, 2021, 8')

30 MAR - NAZARBAZI (Maryam Tafakory, 2022, 19')

30 MAR - I HAVE SINNED A RAPTUROUS SIN (Maryam Tafakory, 2018, 8')

30 MAR - ABSENT WOUND (Maryam Tafakory, 2017, 10') 

sábado, 3 de outubro de 2020

CineEco 2020: Ecotalks debatem Cinema e Ambiente

A 26.ª edição do CineEco - Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela começa no dia 10 de Outubro com muitos filmes (já divulgados aqui) e Ecotalks, que promovem o debate de temas relacionados com Cinema e Ambiente.


As Ecotalks serão transmitidas via streaming live no Facebook do CineEco, sempre às 17h00. Serão cinco debates online, com duração de uma hora, sobre temas atuais. No dia 11 de Outubro, Mário Branquinho modera o debate Festivais de Cinema! E agora?, com Ilda Santiago, directora de Cinema do Rio (Brasil) e Fernando Vasquez, do Fest – Festival Novos Realizadores Novo Cinema, sobre o futuro da Sétima Arte face à crise pandémica e ao aumento das transmissões streaming.

No dia 12, Film Comissions – Cinema e Territórios é o mote para a segunda Ecotalk que contará com a participação de João Paulo Macedo, da Bando à Parte e Minho Film Comission, e Manuel Claro, da Portugal Film Comission. A moderação é de Bruno Manique, da Film Comission do Centro e programador do CineEco 2020. 13 de Outubro é dia de debater As novas tecnologias e a educação ambiental, com moderação de Nuno Barros, da Lipor, e a participação de Emanuel Monteiro, do serviço educativo da Lipor, e Filipa Fernandes, do Pavilhão da Água (Aquaporto)

O Cinema com escolas e novos públicos é o tema em discussão no dia 15 de Outubro. Rúben Sevivas (UBI), realizador, produtor e programador CineEco2020 modera o debate com Paulo Cunha (UBI; Curtas de Vila do Conde) e Camilo Cavalcante, realizador brasileiro. A última Ecotalk acontece a 16 de Outubro e tem como temática Cinema e Televisão, o que liga e separa as duas áreas. Tiago Alves, jornalista da RTP e programador do CineEco 2020, modera o painel com Suzanna Lira, cineasta brasileira, e Pandora da Cunha Telles, produtora da Ukbar Filmes.

Entre as actividades paralelas do CineEco 2020, está a exposição fotográfica Rumores do Mundo: Pessoas, Lugares, Outros Olhares, inaugurada no dia 10 de Outubro, às 17h00, nas galerias da Casa Municipal da Cultura de Seia, onde estará patente até 30 de Novembro. 

No mesmo dia, às 18h00, terá lugar a performance Finding a Place to Land de Hugo Simões, uma interpretação de obras de música contemporânea projetadas com imagens e vídeos. Pelas 21h30, o concerto de abertura do CineEco ficará a cargo de Pedro e os Lobos, com a apresentação do álbum Depois da Tempestade. A entrada é gratuita, mas é necessário reservar entradas previamente.

No dia 14 de Outubro, será apresentado o livro Plasticus Maritimus, de Ana Pêgo e Isabel Minhós Martins, uma obra que retrata o flagelo do plástico nos oceanos e pretende motivar os leitores para a mudança.

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Encontros do Cinema Português 2019: Resumo

A 4.ª edição dos Encontros do Cinema Português aconteceu esta Quarta-feira, dia 5 de Junho, nos Cinemas NOS Alvaláxia e juntou mais de 250 representantes do sector da produção cinematográfica nacional.


Ao longo do dia, foram apresentados diversos projectos que chegarão às salas nos próximos meses ou anos. O Hoje Vi(vi) um Filme assistiu às apresentações da tarde, mas, ao longo da manhã foram apresentadas as seguintes obras, algumas delas já destacadas no blog: Tristeza e Alegria na Vida das Girafas, da Take it Easy; Saudade - A Love Letter to Portugal, da Wondr; #SemFiltro, da BeActive; The Seven Sorrows of Mary, da Grumpy Panda; Rapaz Só e Mulher Sem Corpo, ambos produções da Keep Eyes Open; A Impossibilidade de Estar Só, da Caos Calmo Filmes; Bostofrio, da Papaveronoir; A Primeira Idade, da produtora com o mesmo nome; Canil, da Filmógrafo; Montado, 522, Clube dos Anjos e Golpe de Sol, todos da Ukbar Filmes; Terra Nova, da Cinemate; O Outro Lado do Humor, da Tem Filmes; Sacavém, da Midnight Express; Do Outro Lado do Mundo, da Continental Filmes; e Nheengatu e Variações, da David & Golias.


A abrir as apresentações da parte da tarde esteve Jorge Pelicano e o seu documentário Tony, sobre Tony Carreira, produzido pela Até ao Fim do Mundo. Seguiu-se Submissão, da Quattuor, apresentado pelo realizador Leonardo António, um filme que se debruça sobre a temática da violência doméstica. Caminhos Magnétykos (de Edgar Pêra) foi o seguinte, bem como Hálito Azul e Surdina, todas produções da Bando à Parte, apresentadas por Rodrigo Areias, realizador das duas últimas. Seguiram-se as apresentações do épico histórico Viriato, sobre o herói lusitano, da Zulfilmes; e Para Além da Memória, da Talentilicious Associação, protagonizado por Lídia Franco, que interpreta uma personagem com Alzheimer.


A Terra Treme veio dar a conhecer Tempo Comum, de Susana Nobre, sobre um casal de actores e o nascimento do seu primeiro filho, e Campo, de Tiago Hespanha, que já vimos no IndieLisboa. M4M deu a conhecer um curioso filme de fantasia, Mysteria e o Feitiço da Aldeia; e, pela O Som e a Fúria, o produtor Luís Urbano apresentou Patrick, a primeira longa-metragem realizada por Gonçalo Waddington, que aborda o tráfico de crianças, e Bruno Aleixo - O Filme, cujos realizadores vieram mostrar à audiência algumas cenas da longa-metragem. Os actores Pedro Barão Dias e Joaquim Guerreiro vieram apresentar Mutant Blast,  da O Gato Culto, revelando à audiência os primeiros minutos da longa-metragem de Fernando Alle - que, apesar de ausente, enviou um inesperado vídeo à audiência.


A Pixbee trouxe ao evento A Décima Ilha, apresentado pelo realizador Pedro Magano, um filme que acompanha a vida de uma família açoriana que vive ilegalmente nos Estados Unidos, e as dificuldades com que se deparam. Seguiu-se o inesperado Haters, da Goblin Productions, e o trailer de Inner Ghosts, da Bad Behaviour - que não conseguiu ter um representante presente. O Mestre da Escola do Porto, de Rui Garrido, e Os Conselhos da Noite, de José Oliveira, foram as duas propostas da The Stone & The Plot, apresentadas pelos realizadores e pelo actor Tiago Aldeia, protagonista da segunda.


A produtora Uma Pedra no Sapato apresentou o documentário Sophia, Na Primeira Pessoa, realizado por Manuel Mozos; e a terminar as apresentações esteve Paulo Branco, da Leopardo Filmes, com Linhas Tortas, de Rita Nunes, Mosquito, de João Nuno Pinto, e A Herdade, de Tiago Guedes. Seguiu-se o debate em torno da questão "Como Atingir Um Milhão de Espectadores no Cinema Português?", com moderação de Susanna Barbato, da NOS Audiovisuais, e a participação de Luís Chaby Vaz (Presidente do ICA), Elsa Mendes (Coordenadora do Plano Nacional de Cinema), José Fragoso (Director de Programas da RTP), Luís Urbano (Produtor de Cinema), Manuel Damásio (Director do Departamento de Cinema e Comunicação Multimédia da Universidade Lusófona), Pandora da Cunha Telles (Ukbar Filmes) e Pedro Mota Carmo (CEO da NOS Cinemas).


As soluções apresentadas pelos vários elementos do painel foram mais como esforços que têm de ser feitos por todos ao longo do tempo, porque "não há milagres", como bem disse o director de programas da RTP, José Fragoso. Elsa Mendes e Manuel Damásio defendem a aposta na inclusão do cinema na formação de crianças e jovens. Defendeu-se diferentes formas de ver cinema para além dos multiplexes, como o regresso a salas mais pequenas de bairro.

Durante o debate, Pedro Mota Carmo anunciou a criação de uma sala nos Cinemas NOS Alvaláxia, exclusiva para a exibição de cinema português. Do lado da audiência, o produtor de cinema Paulo Branco não se mostrou de acordo com a ideia da criação do que ele apelidou uma "sala-gueto". E como resposta à questão do debate, o produtor sugeriu que a NOS pagasse cinco euros a cada espectador para ir ver cinema português.

2015 foi o ano em que mais perto se esteve do milhão de pessoas nas salas: os filmes de produção nacional somaram, nesse ano, 946 mil espectadores, valor mais alto desde que há registos.





segunda-feira, 13 de abril de 2015

FESTin'15 debate Culturas Digitais e Consumos Alternativos do Audiovisual: Oportunidades e Desafios para o Cinema em Português

No âmbito do FESTin 2015 - Festival de Cinema Itinerante em Língua Portuguesa realiza-se amanhã, dia 14 de Abril, às 18h30, na Sala Montepio do Cinema São Jorge, o debate Culturas Digitais e Consumos Alternativos do Audiovisual: Oportunidades e Desafios para o Cinema em Português.



Rodrigo Saturnino, José Luís Garcia, Jorge Martins Rosa e Marta Sofia Pinho Alves, investigadores da Universidade de Lisboa e da Universidade Nova de Lisboa, vão debater as transformações que tem ocorrido no meio audiovisual com o aparecimento da Internet – levantando questões fundamentais para quem se interessa por cinema. 

Um dos temas em destaque será o da pirataria. Por outro lado, poderá a Internet, conjugada com as novas facilidades para produção de filmes, representar uma via para escapar às armadilhas do circuito tradicional de distribuição? E de que forma pode o cinema lusófono aproveitar-se destas possibilidades? Estas e outras questões estarão em cima da mesa neste debate.

A entrada é gratuita.