Das estreias da passada Quinta-feira, a Sugestão da Semana destaca O Colecionador de Almas, de Oz Perkins.
O COLECIONADOR DE ALMAS
Das estreias da passada Quinta-feira, a Sugestão da Semana destaca O Colecionador de Almas, de Oz Perkins.
O COLECIONADOR DE ALMAS
Os nomeados para a 28.ª edição dos Globos de Ouro da SIC foram anunciados esta semana. A cerimónia regressa ao Coliseu dos Recreios de Lisboa, no dia 29 de Setembro, e, por aqui, divulgamos os nomeados nas categorias de Cinema e Ficção Televisiva.
Cinema
Melhor Filme
Baan, Leonor Teles
Mal Viver e Viver Mal, João Canijo
Nação Valente, Carlos Conceição
Onde Fica Esta Rua? Ou Sem Antes Nem Depois, João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata
Melhor Actor
Albano Jerónimo, The Nothingness Club - Não Sou Nada e O Pior Homem de Londres
Rui Morrison, Sombras Brancas
Melhor Actriz
Rita Blanco, Mal Viver e Viver Mal
Rita Cabaço, O Vento Assobiando nas Gruas
Anabela Moreira, Mal Viver, Viver Mal e A Semente do Mal
Maria João Pinho, A Sibila
Televisão
Melhor Ficção
Codex 632
Lúcia, A Guardiã dos Segredos
Matilha
Senhora do Mar
Melhor Actor
Albano Jerónimo, Rabo de Peixe
Afonso Pimentel, Matilha e Rabo de Peixe
Paulo Pires, Codex 632
Melhor Actriz
Inês Aires Pereira, Erro 404
Márcia Breia, Lúcia, A Guardiã do Segredo
Helena Caldeira, Rabo de Peixe
Sofia Ribeiro, Senhora do Mar
Margarida Vila-Nova, Matilha
Foram anunciados, este Sábado, dia 20 de Julho, os vencedores do Curtas Vila do Conde. That How I Love You, de Mário Macedo, conquistou o Grande Prémio do festival.
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That How I Love You, de Mário Macedo |
Eis a lista completa de premiados.
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL
Grande Prémio DCN Beers
THAT HOW I LOVE YOU, Mário Macedo
Melhor Animação
LES ANIMAUX VONT MIEUX, Nathan Ghali
Melhor Documentário
VERY GENTLE WORK, Nate Lavey
Melhor Ficção
PANADRILO, Marcela Heilbron
Prémio do Público Fricon
BLHEC!, Loïc Espuche
Candidato ao European Film Awards
THAT HOW I LOVE YOU, Mário Macedo
COMPETIÇÃO NACIONAL
Prémio Escola das Artes, Universidade Católica do Porto + Prémio Pixel Bunker
RINHA, Rita M. Pestana
Prémio Pulsar Studios para melhor realizador da Competição Nacional
DAVID PINHEIRO VICENTE por Os Caçadores
Prémio do Público SPA
PERCEBES, Alexandra Ramires, Laura Gonçalves
COMPETIÇÃO EXPERIMENTAL
Prémio Centro de Arte Oliva
MAN NUMBER 4, Miranda Pennell
Menção Honrosa
THERE IS GOLD EVERYWHERE, Rita Morais
COMPETIÇÃO TAKE ONE!
Prémio Showreel + Prémio IPDJ + Restart
SLIMANE, Carlos Pereira
Prémio Blit para melhor realizador/a da Competição Take One!
CAROLINA ROSENDO por A Solo
COMPETIÇÃO MUSIC VIDEOS
CONFERÊNCIA INFERNO, FANTASIAS por PEDRO FONSECA, VASCO RAFAEL CARVALHO
COMPETIÇÃO MY GENERATION
Prémio Auto Bemguiados
T-ZERO, Daniel Roque, Vicente Nirō
CURTINHAS
O MISTÉRIO DAS MEIAS DESAPARECIDAS, Oskar Lehemaa
Menção Honrosa M/3
A PADARIA DO BORIS, Maša Avramović
Menção Honrosa M/6
A GRANDE MÃE ARANHA, Julia Hazuka
Menção Honrosa M/9
BLHEC!, Loïc Espuche
Mais informações sobre o Curtas Vila do Conde em https://www.festival.curtas.pt/.
Já é conhecida a selecção oficial do MDOC - Festival Internacional de Documentário de Melgaço. O festival acontece de 29 de Julho a 4 de Agosto.
A questão palestiniana, os direitos humanos, as migrações, o colonialismo, o ambiente e as questões de género são os temas centrais numa edição comemorativa do 10.º aniversário do festival, marcada por 22 estreias no grande ecrã. Há 31 filmes a concurso no MDOC: 21 longas-metragens e 10 curtas e médias-metragens.
Selecção Nacional
São nove os documentários portugueses a integrar a competição da 10.ª edição do MDOC, entre os quais a curta-metragem de animação premiada no Festival de Annecy, Percebes, de Alexandra Ramires e Laura Gonçalves, e A Savana e a Montanha, de Paulo Carneiro, que esteve na Quinzena dos Cineastas, em Cannes.
Percebes retrata o ciclo de vida e da apanha deste crustáceo no Algarve, tocando na temática do turismo massificado, e com testemunhos de habitantes locais. Já A Savana e a Montanha "retrata a luta dos habitantes de Covas de Barroso (concelho de Boticas) contra uma multinacional britânica – Savannah Ressources – que pretende construir a maior mina de lítio a céu aberto da Europa a poucos metros dos terrenos e casas da aldeia". Um documentário de resistência, com toques de western e fantasia.
Além destes dois títulos juntam-se ainda mais sete documentários candidatos aos prémios Jean-Loup Passek e D. Quixote (atribuído pela Federação Internacional de Cineclubes): Couto Mixto, de João Gomes, "sobre a magia de um lugar, um estado independente de identidade híbrida galega e portuguesa"; Tão pequeninas, tinham o ar de serem já crescidas, de Tânia Dinis, "relato ficcional e documental sobre várias mulheres que, entre os anos 40 e 70, vieram para a cidade do Porto trabalhar como criadas de servir"; Um mergulho em água fria, de Raquel Loureiro Marques, sobre imagens que deram forma ao imaginário de família da realizadora; Fogo no Lodo, de Catarina Laranjeiro e Daniel Barroca, "que retrata a guerra colonial vivida entre os balanta conhecidos como 'aqueles que resistem' (povo com forte tradição de resistência ao colonialismo português)"; As Melusinas à margem do rio, de Melanie Pereira, "uma conversa/reflexão com quatro mulheres sobre as suas identidades incertas e fragmentadas - o que é ser imigrante sem o ser, e ser luxemburguesa sem o ser"; Clandestina, de Maria Mire, é "um mergulho no passado e na vivência de Margarida Tengarrinha que entra na clandestinidade em Portugal e se torna falsificadora por militância política"; e Histórias de Contrabandistas, de Agnes Meng, "um viagem pelas memórias da aldeia de fronteira de Tourém onde se cruzaram vidas difíceis, aventuras inesquecíveis e histórias sobre o 'ninho de contrabandistas'".
Regressa a secção X-RAYDOC, dedicada à análise de filmes “cuja importância seja indiscutível para uma História do Documentário na qual se releva, como elemento estruturante, a relação com o outro, em contexto", com coordenação de Jorge Campos, jornalista, cineasta e programador cultural. A este juntar-se-á o jornalista do Público, Sérgio C. Andrade, para uma conversa-debate em torno do filme Adeus, Até ao Meu Regresso (Portugal, 1974), documentário de António-Pedro Vasconcelos, realizado para televisão em dezembro de 1974. O X-RAYDOC acontece a 3 de Agosto, às 10h00, na Casa da Cultura de Melgaço. No mesmo espaço e à mesma hora, mas a 2 de Agosto, tem lugar a masterclass sobre o cinema como lugar de disputa de memória e as potencialidades visuais e sonoras, com José Filipe Costa, realizador de várias curtas-metragens e documentários, entre os quais Prazer, Camaradas! (2019), Linha Vermelha (2011), Entre Muros (2002) e Senhorinha (1999).
A questão palestiniana está muito presente no MDOC 2024, com três leituras diferentes sobre o conflito: Un Long Chemin Vers la Paix, de Tal Barda, "um manifesto de tolerância de um médico palestiniano que viu as suas três filhas mortas por um tanque israelita"; Voyage à Gaza, de Piero Usberti, com "a perspetiva de um 'viajante estrangeiro”' que chega a Gaza na Primavera de 2018 e é confrontado com as histórias de Sara, uma trabalhadora humanitária, Mohanad, um comunista convicto e Jumana, uma aspirante a advogada"; em No Other Land, "do colectivo Basel Adra, Hamdan Ballal, Yuval Abraham, Rachel Szor, durante meia década, Adra (que também é activista e advogado) filmou as aldeias de Masafer Yatta no sul da Cisjordânia a serem destruídas pela ocupação israelita, ao mesmo tempo que constrói uma aliança improvável com um jornalista israelita".
A questão dos direitos humanos é uma das temáticas patente nos filme Of Caravan and the dogs, de Askold Kurov, que "aborda a asfixia do discurso e do pensamento independentes na Rússia de Putin" e, em Democracy Noir, de Connie Field, "uma jornalista, uma política e uma activista decidem denunciar a natureza autocrática e populista do regime de Viktor Orbán, presidente húngaro que, actualmente, assume a presidência rotativa da União Europeia".
A falta de direitos e a situação da mulher está também presente em filmes como My Stolen Planet, da realizadora iraniana Farahnaz Sharif, "forçada a imigrar", ou Maydegol, de Sarvnaz Alambeigi, testemunho de "uma adolescente afegã imigrada no Irão e a luta pelos seus direitos contra a discriminação e a violência". The Takeover, de Anders Hammer, "filmado quando os talibãs retomaram o poder no Afeganistão", "retrata a rápida transformação do país e das mulheres que se recusam a perder os seus direitos".
Questões pós-coloniais são abordadas em filmes como The Battle for Laikipia, de Daphne Matziaraki e Peter Murimi, que mostra "como a crise climática está a despertar tensões em Laikipia, região do Quénia, onde os descendentes dos britânicos, que para lá emigraram e possuem grande parte das terras, e os indígenas, criadores de gado e assolados por uma seca, estão em concorrência directa"; e em Fogo no lodo, de Catarina Laranjeiro e Daniel Barroca, regressam "as memórias da guerra colonial".
A temática das migrações é abordada no já referido As Melusinas à margem do rio, de Melanie Pereira; e em Les Chenilles, Michelle Keserwany e Noel Keserwany, em que, através da história de duas jovens imigrantes em França (provenientes da Síria e do Líbano), se mostram "os efeitos dos acontecimentos históricos nas suas vidas: a mudança que a deslocação impõe, as condições de trabalho, as diferenças culturais". Night of the coyotes, de Clara Trischler, é uma tragicomédia cheia de ironia, que "documenta como os habitantes de uma aldeia mexicana - que ficou praticamente deserta devido à imigração dos seus habitantes para os Estados Unidos - inventaram um jogo em que oferecem aos turistas a oportunidade de experimentarem a migração ilegal através da fronteira americana, isto para evitar que a aldeia desapareça".
Questões ligadas ao ambiente são levantadas por filmes como o já referido A Savana e a Montanha, de Paulo Carneiro; Black snow, de Aline Simone, "segue uma dona de casa russa, Natalia Zubkova, que denunciou um desastre ecológico na sua cidade natal, Kiselyovsk, na Sibéria, provocado pela mineração do carvão a céu aberto, o que fez dela uma inimiga do Estado"; e As the tide comes in, de Juan Palacios e Sofie Husum Johannese, mostra "como os 27 residentes de uma ilha dinamarquesa se apegam à sua identidade de ilhéus e enfrentam o risco de inundações provocadas pelas alterações climáticas".
Além da competição oficial, o MDOC apresenta um vasto programa, que integra uma Oficina de Documentário, residências de cinema e fotografia, masterclass, análise de um filme documentário de referência, estreia de seis exposições, um curso de Verão e o habitual CINEférias e o Salto a Melgaço (que inclui, nos dias 3 e 4 de Agosto, a projecção de filmes, visita a exposições, ao Museu de Cinema Jean-Loup Passek, ao Espaço Memória e Fronteira e às Termas de Melgaço).
Toda a informação sobre o MDOC em https://mdocfestival.pt/pt.
A 3.ª edição do Cinalfama apresenta filmes ao ar livre nas Escadinhas de São Miguel e no Museu do Fado, em Alfama, em Lisboa, de 22 a 26 de Julho, com entrada livre. Este ano, traz uma novidade: um projecto de recolha de oralidades do bairro lisboeta.
Este festival "propõe-se a celebrar o cinema independente, exaltando o bairro e as ruas que o acolhem", como refere a organização em comunicado, e arranca com a exibição de Judgment in Hungary, "uma reflexão em torno do julgamento de crimes de ódio contra membros da comunidade cigana". A realizadora Ezster Hajdu marca presença nesta sessão para um debate com o activista Rogério Roque Amaro. O tema da integração e do diálogo intercultural terá ainda honras de uma Open Call e de uma mostra específicas, em parceria com a associação Renovar a Mouraria.
Nesta 3.ª edição, o Cinalfama apresenta uma programação de 50 filmes, com 31 estreias nacionais e 46 filmes internacionais. Entre os realizadores presentes nas sessões, estarão Hannes Schilling; Mariame N’Diaye; Erin Johnson; Jozefien Van der Aelst; Ezster Hojdu; Gabriela Nobre; Edgar Morais; Renata Sancho; e Laura García Perez.
O Cinalfama distingue obras nas seguintes categorias: City in Film Award - filmes em que cidade ocupa o papel principal; Animalfama - cinema de animação para o público adulto; Micro & No Budget - filmes produzidos com baixos recursos; Best Script Competition; Medium Length; Best Soundtrack; Melhor Filme Português; Melhor Filme Alemão (país convidado) e Melhores Filmes de estreia. O Grande Prémio Cinalfama é a principal distinção do festival.
O júri do Cinalfama é composto por personalidades da cena cinematográfica portuguesa e internacional e engloba vencedores de edições anteriores: Leonor Teles, Pedro Cabeleira, Florence Rochat, Denise Fernandes; Agnes Meng, Edgar Morais, Kaveh Mazaheri; Fatema Abdoolcarim; João Paulo Miranda Maria; Marta Andrade, Ely Chevillot, Gabriela Nemésio Nobre, Diogo Figueira, João Gomes e Joana Niza Braga.
Além das projecções ao ar-livre, este ano, o festival inaugura um projeto piloto: Recolhas Filmadas de Histórias e Oralidades de Alfama, que serão trabalhadas por realizadores como Pedro Costa, Leonor Teles e Pedro Cabeleira e outros membros da equipa Cinalfama como Edgar Morais; Agnes Meng; Denise Fernandes; João Gomes e Gabriela Nobre. Os primeiros fragmentos serão exibidos na noite de 26 de Julho.
Este projecto quer preservar e reconstruir criticamente a memória de Alfama: “Para que este objectivo se cumpra, iniciou-se um processo de digitalização de acervos fotográficos e documentais dos vários clubes recreativos do bairro e iremos iniciar uma recolha pública de vídeos antigos. No futuro, depois de já estabelecido acordo estruturante com o Arquivo Municipal e o apoio da Cinemateca, pretendemos aproximar e convocar realizadores para explorarem Alfama e as suas questões identitárias através de filmes produzidos pelo Cinalfama”, explica João Gomes, júri e director do Cinalfama Lisbon International Film Festival.
PROGRAMA
22 JUL - 2ª feira
21h00 | Escadinhas de São Miguel
Abertura
Judgment in Hungary (Hungria), 108’
Com a presença da realizadora Ezster Hajdu e debate com Rogério Roque Amaro
23 JUL - 3ª feira
15h00 | Museu do Fado
Best of Seasonal Screenings
21h00 | Escadinhas de São Miguel
City in Film Award
Casa Bonjardim, de Camille Salvetti (Canadá), 22’
Lançamento da Open Call sobre a Integração e o Diálogo Intercultural
Tempests: Essay on a Rehearsal, Uli Decker (Portugal), 30'
Avenida Almirante Reis em 3 Andamentos, com a presença da realizadora Renata Sancho (Portugal), 66'
24 JUL - 4ª feira
17h00 | Museu do Fado
Best Script Competition
Apresentação dos vencedores
Medium Length
I’m My Daughters Mother, de Laura García Peréz (Espanha), 60' - menção honrosa
In To Me See, de Xena Pieper (Alemanha), 49' – vencedor
21h00 | Escadinhas de São Miguel
Alguns dos Melhores Filmes da História do Cinalfama
Garças, com a presença da realizadora Gabriela Nemésio Nobre (Portugal), 20'
We Wont Forget, com a presença dos realizadores Edgar Morais e Lucas Eberl, 14'
Meninas Formicida, de João Paulo Miranda (Brasil), 12'
Retouch, de Kaveh Mazaheri (Irão), 19'
Ce Qui Échape, de Ely Chevillot (Bélgica), 17'
Toprak, de Onur Yagiz (França), 11'
Calamity de Séverine, de Streyker e Maxime Feyers (Bélgica), 20'
25 JUL - 5ª feira
17h00 | Museu do Fado
Best Soundtrack
Je te Ferais Un Film, de Amani Jaafer (Tunísia), 18'
Bakelite, de Julie Gautier (França), 6'
Nada de Todo Esto, de Patricio Martínez e Francisco Cantón (Argentina), 18'
Buho, de Hernan Aragunde e Sebastián Sarmiento (Argentina), 16'
Melhor Filme Português
Filamentos, Origem, de Nuno Gonçalves, 30' - menção honrosa
Upstream, de Adriana Martins da Silva, 20' - vencedor
21h00 | Escadinhas de São Miguel
Best German Film – País convidado
Good News, com a presença do realizador Hannes Schilling e de Teresa Althen do Goethe Institute, 75'
1st Timers (Melhores filmes de estreia)
The Black Man, de Alexei Averyanov (Russia), 19' - best student film.
High Tide, de Noha Choukrallah (França) 18' - menção honrosa
Sira, de Mariame N’Diaye (França) 24' - vencedor
Dia 26 - 6ª feira
17h00 | Museu do Fado
Animalfama
Tênis, Oranges, de Sean Pecknold (EUA), 11' - vencedor
Night at the Resting Area, de Saki Muramoto (Japão), 11'
Les Bêtes, de Michael Granberry (EUA), 11'
It Will Pass Away, de Nan Yao (China), 5'
From Our Side, de Simone Massi (Itália), 5'
It's Dance Time, de Quiushu Li (China), 4'
As a Man, de Soumitra Ranade (Itália), 5'
Nana Dee, de Marta Sniezek e Momo Willet (Irlanda), 3'
A Kind of Testament, de Stephen Wuillemin (França), 16'
Europe by Bidon, de Samuel Albaric e Thomas Trichet (França), 14'
Dia 26 - 6ª feira
21h00 | Escadinhas de São Miguel
Recolhas Filmadas de Histórias e Oralidades de Alfama, pequenos fragmentos do projecto em fase piloto
Best Micro & No Budget
8.39, de Thomas Riveras Montes (EUA), 8' - menção honrosa
To Be Sound is To Be Solid, de Erin Johnson (EUA), 15' - menção honrosa
Buho, de Hernan Aragunde e Sebastián Sarmiento (Argentina), 16' - menção honrosa
Le Dernier Nerf, de Maxime Bertiaux (Bélgica), 35' - vencedor
Cinalfama Grand Prize
Fár, de Gunnur Martinsdóttir Schluter (Islândia), 5' menção honrosa
Títs, de Eivind Landsvik (Noruega), 12' - menção honrosa
Nada de Todo Esto, de Patricio Martínez e Francisco Cantón (Argentina), 18' - vencedor
O Doclisboa, em colaboração com a Cinemateca Portuguesa, apresenta uma retrospectiva da obra do realizador mexicano Paul Leduc (1943-2020), e terá lugar durante a 22.ª edição do festival, de 17 a 27 de Outubro.
A retrospectiva terá por título Uma Dança para a Música do Tempo, conta com o apoio do FICUNAM e da Embaixada do México, e será a maior retrospectiva dedicada a Paul Leduc, realizada fora do seu país natal e a primeira no continente europeu.
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¿Cómo ves? (1986), de Paul Leduc |
Para dia 5 de Julho, às 21h45, está agendada uma sessão de antecipação na Esplanada da Cinemateca, com a exibição de ¿Cómo ves?, retrato "quase documental sobre a vida dos jovens num dos bairros mais pobres da Cidade do México, em que não há protagonistas mas antes um fresco de micro-histórias, por vezes abstratas, que de uma forma quase irreconhecível se inspiram em textos de vários escritores, incluindo alguns autores seminais como José Agustín e José Revueltas. Estes fragmentos são colados por actuações ao vivo de bandas de rock e músicos mexicanos", refere o Doclisboa em comunicado.
"Paul Leduc é um nome de referência do cinema independente mexicano da década de 1970, cujo trabalho tem vindo a ser descoberto fora de portas ao longo dos últimos anos graças ao trabalho da Filmoteca da Universidade Nacional Autónoma do México. Autor de uma obra variada, Leduc retratou através dos seus filmes as grandes alterações políticas e socioculturais do seu país de origem na segunda metade do século XX e princípio do século XXI, assim como temas centrais para compreender a História da América Latina durante esse período: desde a herança da revolução mexicana às lutas dos camponeses contra a opressão dos caciques locais, passando pelas várias revoluções da América Latina e as consequências da globalização e das políticas neoliberais que assolaram o continente. No seu cinema, Leduc quis sempre levar aos limites as linguagens cinematográficas mais convencionais, cruzando elementos do documentarismo, poesia, dança, música e magia, resultando esse trabalho numa linguagem única, vanguardista e independente", acrescenta.
Em Outubro, o Doclisboa e a Cinemateca Portuguesa convidam à descoberta da sua obra, numa retrospectiva com curadoria de Boris Nelepo, programador do Doclisboa.
Mais informações em doclisboa.org.